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sábado, 5 de outubro de 2013

CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE

1. Sexo com intimidade.
A Santidade do Sexo
O ato conjugal é essa bela relação íntima de que partilham marido e mulher, na sedução de seu amor — e ela é sagrada.
Na verdade, Deus determinou para eles esse relacionamento.
Prova disso é o fato de que Deus tenha apresentado esta experiência sagrada em seu primeiro mandamento para o homem: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra." (Gn 1.28.) Esse encargo foi dado ao homem antes de o pecado entrar no mundo; portanto, o sexo e a reprodução foram ordenados por Deus, e o homem experimentou-o ainda quando se achava em seu estado original de inocência.
Isso inclui o forte e belo impulso sexual, que marido e mulher sentem um pelo outro. Sem dúvida, Adão e Eva o sentiram no Jardim do Éden, como fora intenção de Deus, embora não haja um registro ou prova escrita de que tal tenha acontecido, mas é razoável supormos que Adão e Eva tenham tido relações sexuais antes de o pecado entrar no jardim. (Ver Gênesis 2.25.)
A ideia de que Deus criou os órgãos sexuais para nosso prazer parece surpreender algumas pessoas. Mas o Dr. Henry Brandt, um psicólogo cristão, nos relembra que: "Deus criou todas as partes do corpo humano. E não criou algumas boas e outras más; ele criou todas boas, pois quando terminou a obra da criação, ele olhou para tudo e disse: 'Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." (Gn 1.31.) E outra vez lembramos que isso ocorreu antes de o pecado macular a perfeição do Paraíso.
Após vinte e sete anos de ministério e o aconselhamento de centenas de casais com problemas pertinentes à intimidade conjugai, estamos convencidos de que muitos abrigam, escondida em algum canto da mente, a ideia de que há algo errado com o ato sexual. Temos que reconhecer que a má vontade dos líderes cristãos, através dos anos, em abordar abertamente este assunto, tem lançado dúvidas sobre a beleza desse tão necessário aspecto da vida conjugai; mas a distorção dos desígnios de Deus, feita pelo homem, é sempre posta a descoberto, quando recorremos às Escrituras.
Para desfazer essa noção falsa, ressaltamos que há registros na Bíblia de que os três membros da Santíssima Trindade apoiaram esse relacionamento. Já citamos o selo aprobatório de Deus, o Pai, em Gênesis 1.28. Todas as pessoas que assistem a um casamento evangélico provavelmente ouvem o oficiante relembrar que o Senhor Jesus escolheu um casamento para ser o cenário de seu primeiro milagre; os pastores, quase que universalmente, interpretam isso como um sinal divino de aprovação. Além disso, Cristo afirma claramente em Mateus 19.5, o seguinte: "E serão os dois uma só carne."
A cerimônia nupcial em si não é o ato que realmente une o casal em santo matrimônio aos olhos de Deus; ela simplesmente concede, publicamente, a permissão para que eles se retirem para um local isolado, e realizem o ato pelo qual se tornam uma só carne, e que realmente os transforma em marido e mulher.
Tampouco o Espírito se manteve em silêncio com relação à questão, pois ele apoia esta experiência sagrada em muitos textos das Escrituras. Nos capítulos subsequentes consideraremos a maioria deles, mas citaremos um logo aqui, para exemplificar sua aprovação. Em Hebreus 13.4, ele inspirou o autor a escrever o seguinte princípio: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula."
Nada poderia ser mais claro do que esta declaração. Qualquer pessoa que sugerir que pode haver algo de errado com o ato sexual entre marido e mulher simplesmente não entende as Escrituras. O autor do livro poderia ter afirmado apenas: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio", o que já teria sido suficiente. Mas, para ter a certeza de que todos entendessem bem o que queria dizer, ampliou a mensagem com a declaração: "bem como o leito sem mácula". Ele é "sem mácula" porque constitui uma experiência sagrada.
Até recentemente, eu estava relutante em empregar a palavra coito para designar o ato sexual, embora sabendo que se trata de um termo legítimo. Essa situação mudou quando descobri que a palavra que o Espírito Santo usou em Hebreus 13.4 foi o grego koite, que significa: "coabitar; implantar o erpermatozóide masculino."1 O vocábulo koite deriva de Keimai, que significa "deitar", e que é relativo a koimao, que significa "fazer dormir".2 Embora a palavra coito derive do latim coitu, o termo grego koite tem o mesmo significado: a união que o casal realiza na cama;, coabitar. Baseados neste significado da palavra, poderíamos traduzir assim o verso de Hebreus 13.4: "O coito no casamento é honroso e sem mácula." O casal que pratica o coito, está fazendo uso de uma possibilidade e privilégio, dados por Deus, de criarem uma nova vida, um outro ser humano, como resultado da expressão de seu amor.
O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE SEXO
Como a Bíblia, clara e reiteradamente, condena o abuso sexual, taxando-o de adultério e fornicação, muitas pessoas — ou por ignorância ou como um meio de justificar seus atos de imoralidade — interpretam erradamente estes conceitos, e dizem que Deus condenou toda e qualquer manifestação sexual. Mas a verdade é exatamente o contrário. A Bíblia sempre fala dessa relação aprovativamente — desde que seja limitada a casais casados. A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré-conjugais. A Bíblia é inquestionavelmente clara a esse respeito, condenando esse tipo de conduta.
Foi Deus quem criou o sexo. Ele formou os instintos humanos, não com o fim de torturar homens e mulheres, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização pessoal.
Conservemos sempre em mente como foi que isto se deu. O homem sentia-se irrealizado no Jardim do Éden. Embora vivesse no mais belo ambiente do mundo, cercado de animais mansos de toda sorte, ele não tinha uma companhia que fosse de sua espécie. Então, Deus retirou de Adão um pedaço de seu corpo, e realizou outro milagre da criação — a mulher — semelhante ao homem sob todos os aspectos, com exceção do aparelho reprodutor. Ao invés de serem opostos, eles se completavam mutuamente. Que Deus iria ter o trabalho de preparar suas criaturas, dando-lhes a capacidade de realizar determinada atividade, para depois proibi-los de realizá-la? Certamente, não seria o Deus de amor tão claramente descrito na Bíblia. O verso de Romanos 8.32 afiança-nos que "Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as cousas?" Examinando os fatos objetivamente, temos que concluir que o sexo foi dado ao homem, pelo menos em parte, para sua satisfação conjugai.
Para termos outras evidências de que Deus aprova o ato sexual entre casais, consideremos a bela narrativa que explica sua origem. De todas as criaturas de Deus, apenas o homem foi criado "à imagem de Deus" (Gn 1.27). Isso torna a humanidade uma criação singular dentre as criaturas da terra. O verso seguinte explica: "E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos." (Gn 1.28.) A seguir, ele faz um comentário pessoal acerca de sua criação. "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." (Gn 1.31.)
O capítulo 2 de Gênesis apresenta uma descrição mais detalhada da criação de Adão e Eva, incluindo a informação de que o próprio Deus conduziu Eva até Adão (v. 22), e, evidentemente, apresentou-os um ao outro, e deu-lhes ordem para serem fecundos. Em seguida o texto descreve a inocência deles com as seguintes palavras: "Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam." (V. 25.) Adão e Eva não sentiram nenhum constrangimento, nem ficaram envergonhados nessa ocasião, por três razões: haviam sido apresentados um ao outro por um Deus santo e reto, que lhes ordenara que se amassem; sua mente não estava preconcebida quanto à culpa, pois ainda não havia sido feita nenhuma proibição relativa ao ato sexual; e não havia outras pessoas por ali, para observarem suas relações íntimas.
Tim e Beverly LaHaye. O Ato Conjugal Orientação sexual equilibrada, clara e sem rodeios. Editora CPAD. pag. 15-19.

SEXUALIDADE - MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 1. pag. 132-133.



É notável que quando o homem se torna mais depravado, ele começa a criar sua própria linguagem ou gíria. Palavras que são comuns e que condenam suas ações são trocadas por outras ou, às vezes, o sentido do termo é mudado. A definição, o sentido original fica esquecido.
Para escapar da realidade, as palavras da gíria expressam atos, mas não indicam os sentidos morais desses atos.
Assim o homem esconde-se em suas mentiras e palavras mascaradas. Os termos seguintes mostram essa realidade:
Homossexual Gay
Adulterar Fazer Amor
Fornicar Transar
Bastardo Fruto do amor
Beijo Francês Beijinho
Lascívia Sensualidade, admiração
Sodomia Sexo anal e oral
Criança não nascida Feto
Devemos fundamentar nossa vida na verdadeira realidade e não termos medo de sermos condenados. Isso é melhor do que ocultar e mentir sobre nossos pecados e conduta. George Oswell em Política e Linguagem Inglesa diz que há uma ligação entre destruição política e corrupção da linguagem. Como nossa linguagem fica corrompida debaixo da necessidade de defender nossas ações e condições perversas, ela chega a ser mais inexpressível e mais perversa, criando piores condições e um outro tipo de linguagem, ainda mais perverso e indefinido, gerando uma decadência constante.
Foi Deus quem colocou as palavras em nossa linguagem e elas expressam exatamente o que Ele pensava sobre certos atos. Quando o homem muda o sentido ou não usa mais essas palavras, ele corrompe a linguagem ordenada por Deus.
Essa cegueira que cria cretinos mente o resultado de terem rejeitado única autoridade sobre moral e ética.
“Porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram, graças, antes se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos...”, Romanos 1: 21-22.
A Bíblia diz que por não querer nada de Deus, o homem está entregue ao sexo perverso, a uma mentalidade perversa, que produz palavras pervertidas que não têm sentido moral.
O leitor possivelmente vai achar dificuldade em acreditar que você mesmo, a humanidade e muitos na Igreja organizada estão longe do caminho de Deus e morais é inevitável dá Deus, que é a constantemente praticam coisas que são totalmente inaceitáveis a Ele. Mas isto é exatamente o que elevemos esperar quando o sentido das definições das palavras, que são guias morais, estão ignorados e esquecidos.
Nunca teremos um avivamento moral ou uma mudança em nossa conduta até que comecemos a entender e a usar as palavras que descrevem a má conduta.
Se o leitor duvida da existência de tanta corrupção, é bom considerar as palavras de Deus falando sobre o povo antes do dilúvio. Deus, que sabia todos os pensamentos, imaginações de todas as crianças, adolescentes, homens e mulheres na face da terra, disse:
“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuam ente”, Gênesis 6 :5.
Gostaríamos de pensar que aquela geração era mais corrompida que a nossa, mas Deus indicou que a mesma mentalidade perversa iria continuar.
“E o Senhor cheirou o suave cheiro, e disse o Senhor em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz ”, Gênesis 8: 21.
Para entender o que os vícios sexuais são e como eles estão sendo praticados, precisamos entender o que a Palavra de Deus diz e o que as palavras querem dizer ao descreverem estes vícios. Jesus diz em João 13: 3: “Vós estais limpos pelas palavras que vos tenho falado”. Jesus diz que sua palavra limpa, lava, mas se as palavras da Bíblia não são entendidas e recebidas, a limpeza é impossível.
“Porque as obras da carne são manifestas as quais são: prostituição, impureza, lascívia, etc”, Gálatas 5:19.
“Acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”, Gálatas 5: 21b.
“Fazei, poik, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria: por estas cousas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência”, Colossenses 3: 5,6.
É muito evidente que as pessoas que praticam lascívia, impureza e avareza não herdarão o reino de Deus.
A Bíblia simplesmente diz que a pessoa que pratica lascívia está perdida. Este estudo vai analisar estas palavras:
a) Lascívia
Esta palavra, que é raramente usada, é pouco entendida e pouco explicada. Isso porque o homem quer escapar à condenação do que essa palavra expressa. Veja os sentidos do termo:
Lascívia: Aquilo que produz inclinação à luxúria; o que é desregradamente sensual; libidinagem (definição da Biblioteca do amor e sexo).
Luxúria: Desejos sexuais ilícitos e maus; libertinagem, sensualidade. Lascívia: A tendência de excitar desejos sexuais fortes ou avareza imoral, fora do contexto do casamento.
Atos de exibicionismos obscenos e sensuais, sujos e eróticos (Webster New Universal Dictionary).
Lascívia: Caracterizada como cobiça, desejos sexuais.
A maioria das literaturas populares consiste em contos ou narrativas lascivas. Significa falta de controle e disciplina, não se domina sexualmente. Excitam-se a si ou a outra pessoa. (Heritage Dictionary Edition).
Em poucas palavras, lascívia são atitudes, atos, procedimentos e imaginações que estimulam e excitam a si ou a outras pessoas séxualmente, fora do casamento; também inclui atos obscenos de gestos imorais.
Observe uma breve lista das maneiras pelas quais uma pessoa pode praticar lascívia:
• Beijos e abraços ardentes entre os que namoram são uma forma de lascívia.
• Imaginações e fantasias eróticas, manipulação da vagina e do pênis para excitar-se a si ou a outras pessoas.
• Músicas como rock and roll, cujo ritmo sugere o ato sexual; exibir-se numa maneira que cria desejos sexuais numa outra pessoa.
• Nudez pública é lascívia; uso de minissaias, roupas de banho (biquinis) são procedimentos escandalosos em público.
• Gestos e movimentos do corpo semelhantes às relações sexuais entre homens e mulheres.
• O homem ao imitar os gestos ou modos de falar e andar de um efeminado está cometendo lascívia. Os beijos ardentes e abraços frenéticos dados por casais em público, sejam casados ou não, são considerados lascívia.
• Sinais que sugerem interesses sexuais para com outras pessoas fora do casamento é lascívia.
• Danças que sugerem o ato sexual e outros contatos físicos que excitam é lascívia.
• Gestos indecentes que homens ou rapazes fazem para mulheres, quando passam, é lascívia.
• O uso de pornografias indecentes, imorais e maliciosas sobre sexo e seu uso é lascívia.
• Gracejos e piadas que fazem menção ao sexo ilícito é lascívia.
• A onda de pornografia que invade o mundo é lascívia.
• A avalanche de livros e revistas pornográficas que infestam o mundo é lascívia.
Há inúmeras maneiras de se praticar a lascívia. Ela coloca a humanidade e muitos na Igreja em estado de condenação, do qual somente o arrependimento verdadeiro poderá libertar e salvar da perdição.
Possivelmente, o leitor, agora, pode entender melhor porque Deus, olhando a humanidade, disse:
“E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicava sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”, Génesis 6 :5 .
Imaginações eróticas têm ocupado uma grande parte do pensamento do homem e da mulher. Deus não teria dito isso sobre o povo antes do dilúvio, se estas imaginações eróticas não fossem erradas e condenáveis.
Esta realidade será mais evidente na continuação deste estudo.
A tristeza e frustração de Paulo é muito evidente na seguinte passagem, e qualquer pessoa que já tenha ensinado nesta área tem enfrentado a mesma frustração e tristeza por causa da incredulidade do povo e da Igreja.
Esta é uma das escrituras bíblicas mais importantes que falam contra o pecado do vicio sexual. Paulo repetiu três vezes, em poucas palavras, a triste realidade de que aqueles que praticam impureza, lascívia e avareza estarão perdidos eternamente se não abandonarem seus pecados.
Quando Deus, pelas suas palavras, repete por três vezes o mesmo aviso, o leitor deve acatar.
“Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas, ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos; ( i) nem conversação torpe, nem palavras vãs, ou chocarrices, cousas essas inconvenientes, antes, pelo contrário, ações de graça. (2) Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. (3) Ninguém. vos engane com palavras vãs; porque por estas cousas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. (4) Portanto não sejais participantes com eles”, Efésios 5: 3-7.
O vocábulo grego "pornos" está traduzido neste texto pelas palavras impudicícia e incontinência. Esses termos englobam todos os vícios sexuais bem conhecidos e nominados, como prostituição, adultério, homossexualismo, etc.
Mas impureza engloba todos os tipos de emissões sexuais, até entre os casais. Mas quase sempre o tipo de emissões sexuais está identificado pelas palavras cobiça e idolatria, que censura ou condena.
O apóstolo Paulo está falando, no texto acima, sobre pecados nomeados, como a prostituição, que é bem conhecida, mas também está falando sobre vícios sexuais que não são nomeados, mas são reconhecidos e identificados pelas transgressões de cobiça, lascívia e impureza.
Este grupo é chamado de idólatra. O texto fala sobre “toda sorte de impureza”, mostrando que toda sorte de pecados sexuais está categorizado na palavra impureza, Efésios 4: 19. As palavras “toda sorte de impureza” também.
Provavelmente não fosse necessário para Paulo usar as palavras cobiça e idolatria, para descrever vícios como fornicação e adultério, que são nomeados na Bíblia e bem conhecidos e condenados. Mas era muito importante usar cobiça, lascívia e impureza para identificar pecados ou vícios sexuais não nomeados nem designados. Vemos novamente esta divisão em:
“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e avareza que é a idolatria”, Colossenses 3: 5.
Mais uma vez temos um grupo de pecados designados por cobiça e idolatria. Este grupo também é chamado de impureza. Novamente vemos esta classificação em: “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis, nem os impuros, nem os idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas etc., herdarão o reino de Deus”, I Coríntios 6 :9 .
Paulo colocou os impuros e idólatras juntos novamente, o que indica que há uma classe de pecados que está separada daqueles que já foram nomeados e são melhor conhecidos. A impureza está colocada em primeiro lugar e todos os pecados nomeados depois são diferentes formas de impureza.
O maior problema dos líderes das Igrejas não é o de convencer o povo de que adultério, fornicação, prostituição, homossexualismo são condenados, mas sim de que os pecados não nomeados são condenados pelas transgressões de cobiça e idolatria. Todos os dicionários concordam que as palavras lascívia e cobiça são palavras sinônimas.
b) Impureza
Para entender melhor a palavra impureza do ponto de vista dos judeus vê-se que emissões dos órgãos sexuais tornavam o homem e a mulher impuros. Os escritores do Novo Testamento eram judeus e para eles, quando um homem tinha um orgasmo, então ele tornava-se impuro e deveria ficar fora do acampamento e tomar um banho. Qualquer orgasmo voluntário ou involuntário colocava um homem em estado de impureza.
Mas há uma impureza composta totalmente de cobiça, que é idolatria. Quando uma pessoa pratica a cobiça, que é a idolatria, orgasmos (impureza) são inevitáveis, voluntários ou involuntários. Pelo processo de eliminação, não temos outra definição, mas a impureza é uma palavra que engloba todos os vícios sexuais. E todos os vícios sexuais são diferentes maneiras de provocar orgasmos. Cobiça e impureza são inseparáveis. O Novo Testamento sugere que os orgasmos noturnos não são totalmente inocentes e fazem o homem impuro fisicamente, senão também moralmente. Orgasmos noturnos são evidentemente censurados aqui. São considerados involuntários. A pergunta que o leitor deve fazer a si mesmo é a seguinte: O que Deus deve pensar sobre orgasmos voluntários, provocados de propósito pelos desejos malignos e paixões lascivas?
“E contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne...”, Judas 1:8.
Até os orgasmos noturnos são em muitos casos ligados com sonhos eróticos de cobiça e lascívia.
Há muitas maneiras de praticar impureza, ou provocar orgasmos, mas nem um deixa de ser fruto dar cobiça ou de desejos malignos, se fora do contexto do casamento praticados.
Quando analisamos bem a palavra impureza nós não achamos outra definição alternativa. Por isso os judeus ultra ortodoxos consideram masturbação um dos pecados mais graves.
O texto de Efésios 5: 3-7 fala sobre “toda sorte de impureza”, mostrando que todos os tipos de pecados sexuais estão caracterizados na palavra impureza. Efésios 4: 19 também usa a expressão “toda sorte de impureza”.
Outros textos das Escrituras, igualmente, afirmam que a cobiça produz impureza.
Paulo admoestou seus leitores a deixarem a impureza, Romanos 6: 19, que fora provocada pela cobiça, Romanos 1: 1. O texto de II Pedro 2: 10, no grego, fala sobre a cobiça que contamina, polui, suja.
Efésios 4: 19 diz: “os quais, tendo se tornado insensíveis, se entregaram a dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza”.
A palavra impureza fala de impureza física (emissões), mas também impureza espiritual e moral estão incluídas. Paulo nos diz que há dois tipos de impureza:
física e espiritual.
“Tendo, pois, á amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espirito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus”, II Co. 7 :1 .
Não importa como a palavra impureza seja interpretada, quer seja física, quer espiritual. Nenhuma das emissões sexuais fora do contexto do casamento escapa às duas definições de impureza. E o pecado de cobiça, que é idolatria, acompanha a impureza:
“Fugi da impureza! Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer, é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo”, I Co. 6:18.
c) Cobiça
A palavra cobiça já tem sido bastante usada neste estudo, mas também não é bem entendida. Por isso muitos erram. Para entender por que masturbação e outros vícios são frutos da cobiça é necessário entender bem o que cobiça quer dizer.
“Deus disse: não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do seu próximo”, Êxodo 20: 17.
A definição de cobiça é a seguinte:
1. desejar o que é da outra pessoa;
2. querer excessivamente, culpadamente;
3. desejar fortemente (The American Heritage Dictionary da Linguagem Inglesa).
A Bíblia diz que não devemos desejar fortemente coisas que pertençam a outra pessoa. Então, melhor dizendo, temos mais um princípio que nós não devemos desejar o que é ilícito, ilegal, imoral, sujo, perverso, inaceitável e vergonhoso. Essas coisas não pertencem ao homem bom e reto. Elas são do diabo e pertencem ao reino da maldade. Sexo não pertence de qualquer forma aos solteiros, separados, divorciados, e desejar sexo é paixão lasciva, desejo maligno e avareza, que é idolatria. Nós temos exemplos claros de cobiça na Bíblia, que mostram todos estes princípios:
“Que te guiou por aquele grande e terrível deserto de serpentes ardentes e escorpiões e de secura, em que não havia água; e tirou água para ti da rocha do seixo; que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram: para te humilhar, e para te provar para no fim te fazer bem ”, Deuteronômio 8: 15-16.
Em todos os passos o povo de Israel era guiado por Deus. O povo sabia disso. Fie sabia que Deus tinha um plano para sua vida, como Ele tem um plano para todas as vidas dos que se entregam a Ele.
Quando nossos desejos não estão cm harmonia e conformidade com os desejos, leis e lideranças de Deus, nós estamos cobiçando coisas más e somos avarentos. Cobiçar a ponto de ficar excitado é cobiça c lascívia e inevitavelmente leva ao orgasmo voluntário ou involuntário, que é impureza.
Mas o povo em geral reage de uma maneira perversa ao amor e cuidado de Deus.
“II o povo falou contra Deus e contra Moisés: por que nos fizestes subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto? Pois que nem pão nem água há; e nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então o Senhor mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel”, Números 21: 5-6.
Neste caso o povo estava cobiçando coisas que não eram más. Comida boa não é pecado, se providenciada por Deus, mas neste caso eles sabiam que não era a vontade de Deus que tivessem a comida cobiçada. Sexo é bom, mas só no contexto do casamento. F, totalmente proibido para solteiros, separados e divorciados; todos sabem disso.
O que não se pode conseguir legalmente não deve ser desejado.
Uma coisa deve ser bem entendida: cobiçar não quer dizer que a pessoa que está cobiçando irá praticar o que está desejando. Quando se pratica o adultério ou fornicação já se passou da cobiça para a concretização do ato. Há pessoas que vivem praticando cobiça, mas acham que se não praticam o que estão desejando não são culpados desses atos. F, possível que a pessoa, quando está cobiçando, ache errado, perigoso e que não é a vontade de Deus praticar essas coisas. Porém o fato de que eles estão desejando ou que não estão em conformidade com os desejos de Deus no seu estado de solteiro, coloca-os em oposição e conflito com as leis e desejos de Deus. O povo de Israel não voltou para o Egito porque na realidade não queria ser escravo de novo, c tinha medo de desobedecer a Deus. Assim vivem muitos crentes. O Egito sempre foi um símbolo de pecado.
Cobiça c sempre misturada com murmuração.
Uma pessoa que pratica masturbação e outros vícios sexuais sente vergonha e remorso, mas geralmente quer justificar-se. Uma pessoa que justifica a sua maldade condena a Deus. O povo de Israel condenava a Deus por seu estado de insatisfação. O homem e a mulher viciados dizem: Por que Deus me criou assim? Ninguém aguenta tantos desejos sexuais. Por que Deus deu tanto desejo sexual para uma pessoa que é nova demais para casar-se?
Por que há tantos demônios que me tentam? etc. Não têm fim os argumentos usados pelo homem para se auto-justificar, mas que culpam e condenam a Deus.
Agora é possível entendermos as palavras de Jesus que falam sobre a cobiça.
“Ouviste o que foi dito aos antigos, não cometerás adultério. l:u, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela”, Mateus 5: 27 e 28.
Jesus nos disse que cobiça é um ato de adultério mental. Deve ser repetido que cobiça não quer dizer que a pessoa, desejando sexo com uma mulher, adulteraria com ela ou que uma pessoa que está desejando uma coisa iria roubar aquilo. Há muitas pessoas que acham errado adulterar, mas praticam todas as coisas iniciais ao adultério. Na realidade já cobiçaram e estão gozando de todos os prazeres preliminares do adultério ou fornicação física. E a cada momento eles ficam se beijando e se abraçando, se excitam mais e cobiçam mais, numa orgia de lascívia. Jesus não estava falando simplesmente de olhar de perto, mas de levar a mulher para o quarto, nas imaginações, para ter sexo com ela.
É muito difícil para as pessoas que estão constantemente praticando cobiça acreditar que estão transgredindo as leis de Deus e que são adúlteros e idólatras. Mas nós vimos este princípio claramente ensinado em uma outra situação. Por exemplo: uma pessoa é assassina se desejar atos de vingança contra outra. A vingança pertence a Deus e está proibida aos homens. O Senhor exige que se peça perdão.
“Qualquer que aborrecer o seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem nele vida eterna”, I João 3: 15.
Uma vez o autor perguntou a um grupo de mocidade da Igreja se eles acreditavam nas palavras de Jesus neste texto. Todos disseram que sim. Fu lhes disse:
“Vocês não acreditam no que Fie disse. Vocês já passaram este ponto muitas vezes e não estão só olhando e desejando, mas já estão gozando o prazer do corpo dela.
Estão excitando-se a si mesmos e a ela. Estão a cada momento que passa cobiçando mais e mais”. A mocidade da Igreja em geral está escravizada nos pecados sexuais.
Os jovens na sua maioria, não ficam juntos cinco minutos sozinhos e já se agarram e o maior divertimento deles é a cobiça, lascívia, impureza e masturbação.
Nossas tradições e nossos maus costumes por muitas gerações têm anulado a Palavra de Deus. Chegamos a ser totalmente cegos. O que os pais fizeram os filhos fazem; e o que os pastores fizerem as suas congregações também o farão; e o que não c controlado é legalizado. A Bíblia não perde tempo ou espaço em descrever as inúmeras maneiras pelas quais uma pessoa pode praticar impureza e provocar um orgasmo ou lascívia e cobiça. A lista com detalhes seria mais um livro de pornografia. Por isso o Espírito Santo colocou masturbação e outros vícios sexuais na categoria de impureza, paixão lasciva, desejos malignos e avareza, que é a idolatria. E não há dúvida de que há uma infinidade de maneiras de praticar impureza.
O leitor acha que Deus vai dizer que não se deverá provocar o orgasmo dançando, lendo pornografias, pelas intimidades criadas pelos dois quando ficam sozinhos, etc. A palavra impureza engloba todos os pecados sexuais que o homem ou a mulher podem cometer. Às vezes a palavra prostituição deve ser traduzida como impureza.
Por exemplo pomeia é às vezes traduzida como prostituição (às vezes), mas engloba também qualquer desregramento sexual e não somente prostituição. Com nosso melhor conhecimento das palavras que descrevem os vícios sexuais, temos condições de entender melhor esta afirmação bíblica.
“Adas por causa da impureza cada um tenha a sua própria mulher e cada uma tenha o seu próprio marido. ( 1 ) 0 marido pague à mulher a devida benevolência, da mesma sorte a mulher para o marido. (2) A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido. E também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o próprio corpo, mas tem-no a mulher”, I Coríntios 7: 2-4.
Se confrontarmos esta passagem com as outras escrituras com a qual está ligada, somos obrigados a aceitar esta interpretação. Por causa de impurezas e vícios sexuais o marido e a esposa devem cumprir as suas obrigações sexuais um para com o outro. Porque nenhum deles tem o direito ou a autoridade de excitar-se e praticar a impureza para procurar obter prazer só para si.
Todas as atividades sexuais que não sejam com seu cônjuge são chamadas de impurezas.
Um dia uma senhora queria conversar comigo. Eu vi que ela estava muito perturbada e triste. Ela me disse que o marido (um crente) não queria ter relações sexuais com ela; disse-me que a casa dela estava cheia de livros pornográficos e que seu marido foi achado masturbando-se e por isso ela se julgava muito rejeitada. Ela queria saber o que deveria fazer. A preocupação dela era tão grande que foi aconselhar-se com vários pastores. E possível duvidar que o marido dela vivia constantemente cobiçando mulheres das suas fantasias, as mulheres de revistas pornográficas? Pela informação que já temos acerca da cobiça, lascívia, impureza, é impossível duvidar que este homem vivia constantemente no estado de adultério mental e que vivia cobiçando mulheres da sua fantasia e ignorando e rejeitando a sua própria esposa? Essas fantasias são uma forma de loucura que vêm diretamente do inferno. E cada geração faz o mesmo.
“Este é o mal que há entre tudo o que se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo; que também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; que há desvarios no seu coração, na sua vida e que depois se vão aos mortos”, Eclesiastes 9: 3.
E quase toda a mocidade vive esta loucura. Há homens e mulheres que imaginam outros parceiros quando tem relações sexuais com seu cônjuge. E outras pessoas leem revistas de pornografias antes de ter sexo com seu companheiro e, na realidade, estão cobiçando essas mulheres c estão se excitando ao desejá-las. Isto é adultério mental.
John Wenkley, o homem que tentou matar o presidente Reagan, ficou apaixonado pela foto de Jodie Foster seminua. Os desejos sexuais tornaram-se uma obsessão e a cobiça por ela crescia tanto que ele faria qualquer coisa para impressioná-la, ate o assassinato. Foi fantasia de loucura que levou-o a fazer um absurdo desses.
E deve ser dito que o marido não deve cobiçar a sua própria esposa quando ela não está ou não tem condições de manter relações sexuais. A cobiça pela esposa pode levar a tantos desejos sexuais que conduzem uma pessoa à masturbação e a procurar outras mulheres.
Sem dúvida isso tem acontecido milhares de vezes.
E quantas vezes essas fantasias eróticas têm levado um homem ou uma mulher a uma loucura de masturbação, fornicação, estupro, assassinatos e até a se suicidar.
Por isso Deus diz: “Não cobiçarás”. Abandone o que não pertence a você moral e livremente 1 1 0 seu estado como solteiro, divorciado, separado.
Prezado leitor, esses pecados não são brincadeiras, mas pecados tão sérios que não há nada demais que um homem ou uma mulher podem fazer para evitá-los e possam ser libertos deles. Jesus, continuando a orientar sobre cobiça, diz:
“Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te è melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno”, Mateus 5: 29-30.
Jesus disse que é melhor arrancar os olhos que . provocam cobiça, se não se pode dominá-los, e até mesmo cortar o braço direito.
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!”, Mateus 6: 2,2-23.
Jesus nos diz que os olhos são a candeia do corpo e a luz da candeia ilumina; mostra e chama a atenção. A luz neste caso, como qualquer luz, pode ser boa ou ruim.
A luz má pode iluminar pornografia, áreas eróticas das moças que passam e todos os tipos de maldade. Se existe esta luz nos seus olhos, que constantemente iluminam estas coisas no seu corpo ou moradia, você está em perigo de escuridão total.
O versículo diz: “se portanto a luz que em ti há são trevas, quão grandes trevas serão ”y Se os olhos são levados a olhar e desejar coisas más, evidência existe de que o seu olhar está sendo influenciado pelo maligno. Os demónios manifestam, iluminam coisas más e eróticas, e uma pessoa pode sentir esta influência maligna, e deve fazer tudo para resistir a luz que ilumina a tentação má e erótica. Lúcifer quer dizer “portador de luz”. Esta luz originalmente dada por Deus é agora iluminadora da maldade.
O autor sentia esta força maligna, experimentando levar os seus olhos a olhar as moças e coisas que não prestam muitas vezes. Ele também era diretor de uma casa de recuperação e ensinava frequentemente sobre estes assuntos. Depois os recuperandos foram informados sobre esta realidade e todos reconheceram a influência do maligno nos olhos, experimentando focalizá-los nas pessoas e coisas que tentam. Esta cobiça que pode ser criada nos olhos pelos demónios é uma parte da concupiscência mencionada em Romanos, nos capítulos 6-7.
A Bíblia fala sobre olhos de adultério em II Pedro 2: 14:
“Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engordando as almas inconstantes, e tendo o coração exercitado na avareza, filhos da maldição”.
Jesus nos diz não há nada demais que possamos fazer para escapar às influências do maligno.
A Bíblia indica que a maldade que passa pelos olhos do homem é como o inferno. Os olhos do homem nunca estão repletos de maldade mas sempre têm mais um lugar quando os iluminadores dos olhos são os demônios. Não há maldade que chega.
“O inferno e a perdição nunca se fartam, e os olhos dos homens nunca se satisfazem”, Provérbios 27: 20.
O demônio apresenta ao homem e à mulher visualizações mentais ou possivelmente espirituais. Por exemplo uma pessoa pensa em outra do sexo oposto e, sem querer, numa visualização, apresenta-se uma cena erótica. Essas visualizações vêm do maligno e podem criar na pessoa uma corrente de imaginações eróticas que são imaginações de cobiças e lascívia.
As visualizações são dirigidas aos olhos das pessoas.
O autor leu uma vez que a mocidade pensa em sexo oposto quarenta ou cinquenta por cento do seu tempo (como eles sabem disto não sei). Um moço contou quantas vezes a mente dele foi levada a imaginações eróticas. Ele disse 600 vezes em um dia (provavelmente isto seja um exagero). Mas a pergunta que podemos fazer é quanto tempo a mocidade pensa sobre o sexo. A resposta é bastante evidente. Se esses pensamentos e imaginações não fossem errados (repetimos), Deus não teria dito, falando ao povo antes do dilúvio, que todas as imaginações do coração do homem eram más continuamente.
Jó reconheceu esta força maligna e disse: “Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem ?”, Jó 31: 1.
Todos nós devemos fazer o mesmo concerto com os nossos olhos como Jó fez e resistiremos a todo apelo de sexualidade, erotismo e pornografias que tentam invadir-nos.
O leitor sem dúvida está perplexo, um pouco confuso, e provavelmente sente dor e tristeza sobre sua vida e pode perguntar-se: F, possível que muitos na Igreja estejam tão errados? A resposta é muito simples: somente oito pessoas foram salvas do dilúvio, onde milhões de pessoas morreram.
Mais do que dois milhões de israelitas saíram do Egito, porém poucos entraram na Terra Santa. “(1) E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os que a encontram. (2) Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores... (3) Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demónios, e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: (4) Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. (5) Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha”, Mateus 7: 14-23. “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.

Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Editora CPAD. pag. 20-24.



ADULTÉRIO. O termo adultério é empregado nas Escrituras para designar relação sexual, com consentimento mútuo, entre um homem, casado ou solteiro, e a esposa de outro homem. Semelhantemente, o termo é usado para descrever o relação sexual, com consentimento mútuo, entre uma mulher casada e um homem que não seja seu marido.
O termo é usado no NT para descrever o conceito expresso pelo termo nã’aph, ou “adultério” no AT. No antigo Israel, o significado primário do termo era o ato físico de infidelidade conjugal. Entretanto, gradualmente o termo foi empregado para designar adoração idólatra e falta de fidelidade para com Deus. O significado do ato e as conotações do termo parecem ter-se aprofundado e ampliado com o tempo.
No antigo Israel, o adultério era expressamente proibido (Ex 20.14; Dt 5.18) e era punível com a morte (Lv 18.20; 20.20; Dt 22.22-24). Em poucas nações, tais como a França, a legislação, mesmo no século 20, prescreve que o adultério seja considerado crime. Em 1955, o Instituto Americano de Leis decidiu não incluir a infidelidade conjugal em seu modelo de código penal.
Nos primórdios da história de Israel, o ato físico do adultério era severamente condenado. A morte, aparentemente por apedrejamento, era a punição prescrita, tanto para homens como para mulheres apanhados em adultério. A pena de morte era aplicada no caso de adultério cometido não somente pelas mulheres casadas, mas também as que fossem noivas ou comprometidas (Lv 20.10; Dt 22.22-25).
A legislação judaica requeria que o adultério fosse claramente comprovado (Jo 8.4 e a Mishna Sota I, 4; V, 1 e VI, 1 e 25). Se uma esposa fosse acusada de adultério, tinha de provar sua inocência, mediante o ritual da “água amarga” (Nm 5.11-30 e Mishna Sota I, 4 e VI, 25). Esse ritual não era prescrito para todas as mulheres acusadas de adultério em Israel, mas somente para as israelitas legítimas (e algumas delas, ao que parece, eram isentas desse processo). No ritual, a mulher tinha de beber uma porção inócua de água purificada, misturada com o pó do chão do Templo (ou tabernáculo) e com a tinta usada para escrever o juramento recitado pela mulher durante o ritual. Se a acusada fosse inocente, supostamente a ingestão da poção não lhe causaria nenhum dano. Este processo era realizado diante do Sinédrio (Sotah I, 4); exigia-se a presença de duas testemunhas do suposto ato de adultério, antes da mulher ser convocada. Se a mulher fosse considerada culpada com base em provas circunstanciais, o marido era compelido a se divorciar e a acusada perdia todos os direitos provenientes do casamento. Além do mais, a adúltera não tinha permissão de casar com o amante {Sotah, V, 1). Originalmente, esse tipo de julgamento era destinado a mulheres culpadas, mas aos poucos foi sendo abolido devido ao relaxamento moral entre a população masculina de Israel. Por volta do ano 30 d.C., a pena de morte por adultério caiu em Israel, juntamente com outras formas de pena capital.
Além disso, o primeiro significado do termo adultério foi usado no AT para descrever o culto idólatra e apostasia da religião (Is 57.3; Jr 3.8,9; Ez 23.43). Oséias descreveu Israel como a mulher adúltera de Yahweh, devido à sua apostasia religiosa (Os 2.2).
No NT, Cristo enfatizou o ensino de que o pensamento pecaminoso ou adúltero era equivalente ao ato do adultério. Alguns acreditam que esses ensinos, e outros similares, mostravam que ele concordava com a interpretação mais estrita da lei, corrente em seus dias (Mt 5.17). Cristo também ensinou que, sob certas circunstâncias, o casamento dissolvido pelo divórcio culminava em adultério (5.27-32). O adultério é mencionado
no NT como um dentre vários pecados, que, na falta de arrependimento, excluiriam o indivíduo do Reino de Deus (ICo 6.9; G1 5.19-21). O adultério foi proibido por Cristo (Mt 19.3-12; Jo 8.4) e pela Igreja Primitiva. Advertências severas eram feitas aos ofensores, para que tais práticas não se repetissem (ICo 5.6). Além disso, o adultério espiritual, ou a conformação do cristão com o sistema do mundo, ou de religiões não cristãs, é claramente proibido no NT (Tg 4.4; Ap 2.20-23).
Tanto no Antigo, como no Novo Testamento, o adultério é expressamente proibido, no sentido físico e espiritual.

LIÇÃO 6 DO 2° TRIMESTRE DE 2013 - INFIDELIDADE CONJUGAL - INTRODUÇÃO

O sexo se tornou o deus desta era! Escândalos sexuais envolvendo pastores, padres ou líderes religiosos sempre aconteceram na história das religiões. Isso, portanto, não é nenhuma novidade nem tampouco motivo para admiração. Todavia não podemos negar que relatos em que são denunciados o envolvimento de religiosos, inclusive pastores, em práticas sexuais ilícitas, têm aumentado em escala geométrica. As cifras já alcançam proporções assustadoras. Agora mesmo quando escrevo este capítulo um famoso blogueiro está expondo na sua página a prisão de um pastor acusado de pedofilia. Ele faz questão de mostrar que se trata de um “pastor da Assembleia de Deus”. Isso é uma observação desnecessária, bairrista e tola, pois batistas, presbiterianos, metodistas e todos os ramos do protestantismo e também do catolicismo, inclusive da confissão de fé desse blogueiro, tem experimentado o gosto amargo advindo com a queda de seus clérigos.
Depois que escrevi em 2006 o livro: Por que Caem os Valentes?, tenho recebido dezenas de e-mails de crentes, muitos deles pastores, contando suas tentações ou narrando alguma aventura sexual que tiveram. Não estou aqui me referindo a uma simples tentação sexual, pois acredito que todos nós estamos sujeitos a ser tentados. Refiro-me a algumas práticas que são chocantes e que de tão sórdidas que são, fica difícil de acreditar que os envolvidos nesses relatos sejam de fato crentes nascidos de novo. As histórias incluem desde a existência de um “simples caso” até mesmo a prática de pedofilia. Em uma delas, o amado irmão que me escreveu detalhou a sua odisseia. Narrou que logo após seu casamento envolveu-se com uma antiga namorada e também com a esposa de um parente próximo. Chegou ao fundo do poço quando se deu conta de que estava assediando uma menina de onze anos. Arrependeu-se, mas as suas palavras demonstram que continua com feridas profundas na alma!
O que então está havendo de errado com a sexualidade dos evangélicos hoje? De início podemos afirmar, sem medo de errar, que é muito mais fácil pecar hoje do que ontem. É mais fácil cometer algum pecado sexual hoje do que há vinte anos. Quando me converti ao evangelho, por exemplo, no início dos anos oitenta, o acesso a uma revista masculina era muito mais difícil para quem era menor de idade. Além da embalagem plástica que protegia o periódico, havia também uma tarjeta onde se lia: proibido para menores de dezoito anos! Com o advento da Internet esse fraco muro de proteção foi implodido e o acesso ao caudaloso rio da pornografia está à disposição de crianças, adultos e velhos. Evidentemente que as mídias sociais — Orkut, Facebook, e outros — potencializaram em muito a possibilidade de alguém se prender nas teias da tentação sexual. Não é mais novidade alguma que a Internet se tornou a grande confidente de homens e mulheres que estão vivendo alguma desilusão nos seus casamentos. A porta está escancarada para uma aventura sexual.
Foi isso que ouvi de um colega pastor quando preguei em sua igreja, só para citar um dos casos, pois ouvi algo incrivelmente semelhante em outros lugares. Contou-me que acabara de ver um lar sendo desfeito por conta de um caso extraconjugal envolvendo membros de sua igreja. Segundo me disse, o esposo o procurou para relatar o que havia descoberto no histórico das redes sociais visitadas por sua esposa. Desconfiado do comportamento dela, aquele irmão contratou um hacker para instalar um programa espião em seu computador e assim acompanhar as páginas que a sua esposa visitava na Internet. Foi aí que descobriu que a ela havia se envolvido com um homem, inclusive se despindo em frente à sua webcam para o seu amante virtual. O amante virtual se tornou real e o casamento, que começou como um ideal, desabou!
No excelente livro Seu Casamento e a Internet, os escritores Thomas Whiteman e Randy Petersen observam:
“Os computadores não passam de máquinas, e não fazem qualquer tipo de juízo de valores. A Internet é uma ferramenta que pode ser utilizada tanto para o bem quanto para o mal, dependendo de quem faz uso dela. Não iremos amaldiçoá-la como um todo por causa dos possíveis descaminhos no seu uso. Não culpamos Gutemberg pelas revistas pornográficas. Será que os automóveis também são uma invenção ruim porque algumas pessoas provocam acidentes?
Entretanto, já vimos uma grande quantidade de casamentos destruídos pela Internet, em função do fácil acesso proporcionado à pornografia e à tentação oferecida em salas de bate-papo. E claro que, talvez, não possamos colocar toda a culpa por esses rompimentos na Internet. Afinal de contas, a rede não passa de um instrumento. As pessoas envolvidas precisam arcar com a responsabilidade pelas suas ações. Contudo, a Internet tem desempenhado um papel-chave no fracasso de muitos casamentos. Mas por que isso acontece? Haveria alguma coisa na natureza da rede que a tornaria especialmente tentadora? Sim. Há diversos fatores que contribuem para uma sedução vinda da Internet que poderia ser potencialmente devastadora para os casamentos.”
No final deste capítulo destaco alguns cuidados que devem ser tomados para evitar a pornografia virtual e consequentemente as suas danosas consequências nos relacionamentos. Aqui cabe destacar os elementos facilitadores da traição virtual. Primeiramente há uma falsa privacidade e um falso anonimato que todo navegante do universo virtual pensa dispor. De fato um computador em uma sala de escritório ou em um quarto de uma residência parece favorecer esse “clima” privado e anônimo. Mas o fato é que toda privacidade virtual se tornará pública com o tempo e todo anonimato receberá uma identidade. As estatísticas mostram que por trás de uma grande quantidade de pedófilos, estupradores ou até mesmo clérigos envolvidos em escândalos sexuais, e que tiveram suas vidas expostas na mídia, havia a prática de sexo virtual supostamente secreto. Por que o privado se tornou público e o anônimo foi identificado?
Isso acontece porque nenhuma prática sexual exercida de forma ilegítima produz satisfação plena. Quem se envolve com pornografia vive sempre a busca de mais satisfação sexual. É um desejo que nunca se satisfaz. A porta para os desvios da sexualidade e para a prática de perversões sexuais fica escancarada. É aí que muitos tentam viver essa “adrenalina” provocada pela concupiscência de uma forma ilegítima. Devemos sempre lembrar de que aquilo que a Escritura considera como pecado jamais vai ter aprovação divina. Não adianta racionalizar.

Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 56, p.37. ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO

Em Provérbios, encontramos uma série de exortações quanto à infidelidade conjugal (Pv 5.7-15). A infidelidade é tida como falta de sabedoria (Pv 6.32). Sabemos que o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria. Quando se perde a reverência a Deus, a insensatez toma conta do coração do homem.


Atualmente, muitos veem a infidelidade conjugal como uma prática normal, porém os princípios de Deus são eternos e imutáveis. Na Bíblia, o adultério é, e continuará sendo, pecado. Encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos sérias advertências contra a infidelidade conjugal (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Gl 5.19).


Como servos de Deus, precisamos estar atentos, pois "os lábios da mulher estranha destilam favos de mel". A princípio, a infidelidade pode parecer doce e prazerosa, mas o seu fim é amargoso como o absinto (Pv 5.4). Com a infidelidade, vem a disfunção familiar. Ela é perigosa, é destrutiva para toda família, para a Igreja do Senhor e para a sociedade de um modo geral.


Uma vida conjugal feliz


O capítulo 5 de Provérbios tem início com uma série de conselhos contra o sexo ilícito. A partir do versículo 15, o autor inicia uma seção para falar a respeito do relacionamento íntimo entre marido e mulher. "Bebe a água da sua cisterna" (Pv 5.15). Água é símbolo de vida. O ser humano não pode viver sem ela. Assim também é o relacionamento sexual no casamento. Ele é importante e traz vida aos cônjuges. Um casamento não pode subsistir sem ele. "E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom" (Gn 1.31). Tudo que o Pai criou é bom e isso inclui a sexualidade. E importante ressaltar que o sexo nunca foi, em si mesmo, pecaminoso. Deus o estabeleceu para ser desfrutado no casamento antes que o pecado entrasse no mundo (Gn 2.21-25).


Ao nascer, fomos dotados de instintos (tendência natural) específicos sem os quais nossa sobrevivência seria impossível. O impulso sexual caracteriza o instinto de preservação da espécie. Depois da Queda, no Jardim do Éden, o homem pecador passou a deturpar esse impulso divino, gerando as muitas aberrações que sabemos existir hoje, mas isso não invalida a intenção de Deus de abençoar o homem e perpetuar a espécie através da relação sexual sadia. Provérbio 5.18 diz: "Bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade". A vida sexual saudável dentro do casamento tem a bênção de Deus, além de dar alegria e prazer ao homem (Hb 13.4).

4º Trimestre de 2013 - Lição 2 : ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO - 13 de Outubro de 2013




Hinos Sugeridos 75, 386, 388.

TEXTO ÁUREO
“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.1 5,18).

VERDADE PRÁTICA
A melhor prevenção contra o adultério é temer ao Senhor e estreitar os laços do amor conjugal.

Segunda       - Pv 5. 3-4.                           A ilusão do adultério
Terça             - Pv 5.7,8.                           Prevenção contra o adultério
Quarta           - Pv 5.9-12.                         As consequências do adultério
Quinta            - Pv 7.13.                            A falsa delicadeza da adúltera
Sexta             - Pv 5.1; 6.20; 7.1.              O conselho previne o adultério

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 5.1-6
1 - Filho meu, atende à minha sabedoria: à minha razão inclina o teu ouvido;
2 - para que conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento.
3 - Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
4 - mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios.
5 - Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno.
6 - Ela não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as conhece.

INTERAÇÃO
O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras. O sábio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7). Displicência, imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha. Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.

OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os conselhos do sábio sobre a sexualidade humana.
Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas consequências.
Previnir-se da infidelidade conjugal.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, é importante relembrar as características literárias apresentadas no livro dos Provérbios. Por isso, para introduzir a aula desta semana sugerimos que você utilize o quadro de Orientação Pedagógica da lição anterior. Em seguida, utilize o esquema da página seguinte (reproduza-o de acordo com as suas possibilidades). A partir dele, a classe conhecerá o esboço ternário de Provérbios. O objetivo é fazer com que os alunos apreciem o panorama do livro, facilitando assim, a assimilação do assunto da aula de hoje.
PALAVRA-CHAVE: Adultério; Violação, transgressão da regra de fidelidade conjugal impostas aos cônjuges pelo contrato matrimonial.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
O advento das mídias eletrônicas, e de forma mais específica as redes sociais, facilitou muito para a possibilidade de alguém vir a ter um “caso” extraconjugal. As estatísticas demonstram essa triste realidade. A cada dia, cresce o número de lares desfeitos e, juntamente com este fenômeno, as consequências nefastas para a sociedade. E as igrejas? Estas também têm sofrido o efeito de tais males.
Apesar de a infidelidade conjugal ser uma prática pecaminosa antiga, é preciso entender que a sexualidade é algo intrínseco ao ser humano. Logo, o desejo por satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher desde sempre. O problema está na forma de expressão do desejo e cm como é satisfeito. Segundo o entendimento mundano, não há regras para o homem e a mulher viverem a sua sexualidade. No entanto, as Escrituras demarcam um limite bem preciso: o casamento legitimamente instituído por Deus. Aqui, encontraremos os conselhos da sabedoria bíblica para orientar-nos contra as ilusões e as artimanhas do adultério.

I - CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina. Boa parte dos conselhos de Salomão diz respeito à sexualidade humana. Ele dedicou quase três capítulos do livro de Provérbios para falar sobre o sexo e seus desvios (Pv 5.1-23; 6.20-35; 7.1-27). Nesses provérbios, há dezenas de máximas que nos ensinam muito sobre como estabelecer o parâmetro de um relacionamento saudável.
Quando ainda discorria sobre os perigos da infidelidade conjugal, o sábio advertiu: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas as suas carreiras” (Pv 5.21). Isto é, Deus considera os caminhos do homem e a forma deste conduzir até mesmo a sua sexualidade, pois se trata de uma criação divina e como tal é uma dádiva do Criador à humanidade. Se o Senhor “aplana todas as nossas carreiras”, demonstrando cuidado pelo exercício correto da sexualidade, concluímos não ser o sexo algo mau ou maligno, mas algo honroso e nobre (Hb 13.4; 1 Pe 3.7).
2. Uma predisposição humana. Ao iniciar a sua coletânea de conselhos sobre como evitar os laços do adultério, Salomão chama a atenção do seu “filho” para que ouças os seus conselhos e aja em conformidade com estes (Pv 5.1,2).
O texto hebraico de Provérbios, nesse versículo, apresenta a palavra ben traduzida em nossas Bíblias como “filho”. O mesmo termo ocorre também nas advertências contra o adultério em Provérbios 6.20 e 7.1. A palavra ben pode se referir tanto a um filho biológico quanto a um discípulo. Em todos os casos, a admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação! Portanto, a fim de vivermos o gozo da nossa sexualidade nos parâmetros estabelecidos pelo Criador, que é o casamento, ouçamos o conselho do sábio. O sexo, portanto, foi criado por Deus para ser praticado entre um homem e uma mulher, mas somente no casamento. Antes do casamento e fora do casamento é pecado.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao ser humano. Ela j se manifesta na predisposição do indivíduo em vivê-la no parâmetro do casamento.

II - AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência. Um fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera em Provérbios: não há referência ao Diabo em suas advertências! O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”. Somos agentes morais livres e temos a liberdade de escolher entre o bem ou o mal. Desejos bons e } ruins são inerentes ao ser humano. Não os subestimemos! Por isso, o sábio aconselha: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos” (Pv 6.25; cf. Gl 5.16).
2. Carências. Em Provérbios 5.15-17, o sábio lança mão de algumas metáforas para aconselhar como deve ser a vida íntima do casal.
A frase “bebe a água da tua própria cisterna” mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água! Se esse princípio não for observado, um dos cônjuges ficará com a sensação de que lhe falta alguma coisa! Desgraçadamente, muitos vão saciar-se noutra fonte (Pv 7.18), daí o desastre em muitas famílias.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A concupiscência e as carências não supridas na vida do ser humano são algumas das muitas causas da infidelidade conjugal.

III - AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar. Uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal é a desonra da família. O sábio avisa que o “seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios” (Pv 5.4). Esse fim amargo respingará nas famílias envolvidas (Pv 6.33). O sentimento de vingança estará presente na consciência do cônjuge traído (Pv 6.34). Se pensássemos na mancha que a infidelidade conjugal produz teríamos mais cuidado quando lidássemos com o sexo oposto. A pergunta inevitável é: "Deus perdoa quem cometeu tal ato?” Não há dúvida que perdoa. Mas apesar do perdão divino, as consequências ficam (Pv 5.9-14).
2. Perda da comunhão com Deus. É trágico quando alguém perde a comunhão familiar por conta de um relacionamento extraconjugal. Todavia, mais trágico ainda é perder a comunhão com Deus. Salomão sabia desse fato e por isso advertiu: “Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Pv 9.18). A palavra hebraica usada aqui para inferno é sheol, e esta designa o mundo dos mortos. De fato a expressão “ali estão os mortos”, no hebraico, significa: espíritos dos mortos ou região das sombras. O Novo Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do Reino de Deus (1 Co 6.10). O que tudo isso quer dizer? Que essa é a consequência de quem cometeu esse pecado, mas não se arrependeu! Por isso, não flerte com a (o) adúltera (o). Seu caminho pode até parecer prazeroso, mas inevitavelmente o levará à morte (Pv 9.17,18).
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Além de perder a comunhão da família, o cônjuge adúltero quebra a sua comunhão com Deus.

IV - CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade. A intimidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugal. Há casais na igreja que tem relações sexuais com relativa frequência, mas sem intimidade! Há sexo na relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o conselho de Salomão: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 5.18-20).
Há maridos que não demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas do cônjuge.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina. Como antídoto e forma de prevenção contra a infidelidade, Salomão aconselha o apego à Palavra de Deus e à disciplina. Para não cairmos na cilada da infidelidade conjugal, devemos guardar a instrução do Senhor, guardando-a em nosso coração. A Palavra do Senhor é luz que ilumina a nossa vida (Pv 6.20-24). O homem e a mulher só estarão livres do perigo da infidelidade conjugal quando a Palavra estiver impregnada em suas mentes e corações. Para isto, o crente deve meditar nela dia e noite. Por isso, seja disciplinado.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
Um conselho importante para prevenir-se contra a infidelidade conjugal é apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e relacionar-se intimamente com o cônjuge.

CONCLUSÃO
A fidelidade conjugal é o que Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a tentação é uma realidade, que vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a desprezar o santo ideal da fidelidade. Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo chamado adultério.

ESBOÇO DO LIVRO DOS PROVÉRBIOS
I. Prólogo: Propósito e Temas de Provérbios (1.17)
II. Treze Discursos à Juventude sobre a sabedoria (1.8-9.18)
A) Obedece a Teus Pais e Segue Seus Conselhos (1.8,9)
B) Recuse Todas as Tentações dos incrédulos (1.10-19)
C) Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Senhor (1.20-33)
D) Busque a sabedoria e Seu Discernimento e Virtude (2.1-22)
E) Características e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)
F) A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.?- 13,20-27)
C) A Sabedoria e os Dois Caminhos da Vida (4.14-19)
H) A Tentação e Loucura da Impureza Sexual (5.1-14)
I) Exortação à Fidelidade Conjugal (5.1 5-23)
J) Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1-19)
K) A Loucura Inominável da Impureza Sexual a Qualquer Pretexto (6.20-7.27)
L) O Convite da Sabedoria (8.1-36)
M) Contraste entre a Sabedoria e a insensatez (9.1-18)
III. A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão (10.1-22.16)
A) Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o ímpio (10.1-15.33)
B) Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1-22.16)
IV. Outros Provérbios dos Sábios (22.17-24.34)
V. Provérbios de Salomão Registrados pelos homens de Ezequias (25.1-29.27)
A) Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1-26.28)
B) Provérbios sobre Vários Tipos de Procedimentos (27.1-29.27)
VI. Palavras Finais de Sabedoria (30.1- 31.31)
A) De Agur (30.1-33)
B) De Lemuel (31.1 -9)
C) Acerca da Esposa sábia (31.10-31)
Texto extraído da '“Bíblia de Estudo Pentecostal”, editada pela CPAD.

VOCABULÁRIO
Nefasta: Nociva, danosa, prejudicial.
Coletânea: Conjunto de várias obras ou coisas.
Flerte: Relação amorosa mais ou menos casta, leve e inconsequente, geralmente, destituída de sentimentos profundos.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“Sexo promove comunhão
A Bíblia afirma que ser dois é melhor do que ser um, e que onde estiverem dois ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20).
E em 1 Pedro lemos que quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se sexualmente) com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora, isto significa que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo dois, têm a possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa da presença de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta.
Não tenho medo de afirmar que muitos casais estão com problemas pessoais, financeiros, profissionais, de saúde, e até ministeriais, porque não estão se entendendo na vida sexual. Por mais que orem suas orações estão impedidas [...]. Ou- j tros há que até se acertam na cama, mas vivem às turras e perdem a J bênção de Deus pois se magoam mutuamente. Sem falar em casais que não oram juntos, que não fazem cultos domésticos, e que não dividem o sacerdócio do lar. Estes perdem a chance de serem dois, e de vivenciarem uma vida conjugal, profissional, financeira, familiar, ministerial e sexual prazerosa e sadia” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.241).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Vida Cristã
“FUGIRÁS DA TENTAÇÃO — ON LINE E DE OUTRAS FORMAS CORRA DA TENTAÇÃO
O Antigo Testamento não é o único que trata do assunto ‘fugir da tentação sexual’. Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo chama nossos corpos de templos do Espírito Santo. Qualquer outro pecado, ele diz, cometemos contra Deus, mas a imoralidade sexual é um pecado tanto contra Deus quanto contra nossos próprios corpos. O povo de Corinto conhecia bem a imoralidade sexual; muitos juntavam-se a ela em vez de fugir dela. Mas Paulo os instruiu a fugir (1 Co 16.18).
O apóstolo repetiu essa ordem ao jovem pastor chamado Timóteo. Como a maioria dos jovens, Timóteo lutava com os desejos. Então Paulo instruiu a seu jovem amigo a ‘fugir das paixões da mocidade’ (2 Tm 2.22). Essa instrução reporta-se não apenas a maridos e esposas, mas também àqueles que estão para se casar. A Bíblia ensina que nossos corpos são presentes reservados para nossos futuros cônjuges. Que presente de casamento maravilhoso para se trazer ao seu próprio casamento!
A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nunca nos encoraja a tentar enfrentar a tentação sexual. Mas insiste em que saiamos completamente do caminho dela.

TRATE A TENTAÇÃO SEXUAL COMO UMA DOENÇA MORTAL
Imagine que você tenha ouvido a respeito de um surto de uma doença mortal em uma área remota. Apenas profissionais médicos treinados ousaram viajar até a área onde houve o surto, e você ficou sabendo que se contrair a doença provavelmente morrerá. Você também sabe que apenas aqueles que viajam para o loca! da epidemia estão vulneráveis à doença.
Seria um ato de bravura ou de plena estupidez viajar até a área afetada apenas para provar quão ‘resistente’ à bactéria mortal você é? Nenhuma pessoa em sã consciência se poria em tamanho perigo sem uma boa razão. Mas é exatamente isso que muitos cristãos fazem em relação à tentação sexual. Antes e depois do casamento, dedicam-se a ela, flertam com ela e entretêm-se com ela — acreditando que no último instante serão capazes de pisar nos freios e evitar a colisão.
Isso não funciona desse jeito. Deus nos conhece. Ele nos criou, então sabe o quanto a tentação sexual pode arrastar seus filhos. É por isso que Ele nos instrui a fugir. Se tratássemos a tentação sexual como uma doença mortal e altamente contagiosa, entenderíamos melhor e obedeceríamos à admoestação da Bíblia a fugir” (YOUNG, ED. Os Dez Mandamentos do Casamento, l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.123-24).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CRUZ, Elaine, Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
MILLER, Molly Ann. Meu Marido Tem Um Segredo. Encontrando a libertação para o vicio sexual. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
PARROT, Leslie. A batalha pela sua mente. Entendendo a Personalidade Santificada. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

EXERCÍCIOS
1. A quem é dirigida a admoestação contra o adultério no livro de Provérbios?
R: A admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação.
2. Qual fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera $1 em Provérbios?
R: Que não há referência ao Diabo em suas advertências contra a mulher adúltera. O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”.
3.0 que a frase ‘‘bebe a água da tua f própria cisterna” mostra?
R: Ela mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água!
4. Qual é uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal?
R: A desonra da família.
5. Com suas próprias palavras, liste outras consequências igualmente destruidoras para a família vítima da infidelidade conjugal.
R: Resposta pessoal.