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O QUE VEMOS A SEGUIR NÃO É UM ESTUDO COMPLETO DE ESCATOLOGIA MAS UMA BOA SÍNTESE QUE VALE APENA SER ESTUDADA PARA QUEM QUER SE INTEIRAR NO ASSUNTO.
BOA LEITURA.
OS ASSUNTOS:
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA
III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
A. Posição Pós-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.
B. Posição Amilenista
1- Significado:
A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.
C. Posição Pré-milenista.
1- Significado:
A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
3- Método de interpretação:
O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.
4- A questão do arrebatamento:
Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.
II. O ARREBATAMENTO
A- A Ocasião do Arrebatamento:
Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista.
1. Arrebatamento pré-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista.
B- Provas citadas:
-A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10)
-A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2)
-A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9)
-O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional. (1Ts 5.6)
2. Arrebatamento mesotribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.
B- Provas citadas:
-A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação.
-A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6)
-A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)
3. Arrebatamento pós-tribulacional:
A- Significado:
O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.
B- Provas citadas:
-O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras.
-Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos).
-Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)
4. Arrebatamento parcial:
A- Significado:
Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.
B- Provas citadas:
-Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo.
B- A Descrição do Arrebatamento:
1- Os textos:
1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3
2- Os acontecimentos:
-Descida de Cristo.
-A Ressurreição dos mortos em Cristo.
-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.
-O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.
III. A TRIBULAÇÃO
A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3)
B- Sua Distinção:
(Mt 24.21; Ap 6.15-17)
C- Sua Descrição:
-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)
-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)
-Salvação de multidões (ap 7).
-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).
D- Seu Desfecho:
A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).
IV. O MILÊNIO:
A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
B- Suas Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).
C- Seu Governo:
-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).
D- Sua Relação com satanás:
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.
V. OS JUÍZOS FUTUROS
A- O Julgamento das Obras dos Crentes:
Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
Lugar: No céu.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
Base: Obras posteriores à salvação.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10
B- O Julgamento das Nações (ou gentios):
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Vale de Josafá.
Juiz: Cristo.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2
C- O Julgamento de Israel:
Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).
Juiz: Cristo.
Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.
Base: Aceitação do Messias.
Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.
Textos: Ez 20.33-38
D- O Julgamento dos Anjos Caídos:
Tempo: Provavelmente depois do milênio.
Lugar: Não especificado.
Juiz: Cristo e os crentes.
Participantes: Anjos caídos.
Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.
Resultado: Lançados no lago de fogo.
Textos: Jd 6; 1Co 6.3
E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:
Tempo: Depois do Milênio.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
Resultados: O lago de fogo.
Textos: Ap 20.11-15
VI. AS RESSURREIÇÕES
A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29)
-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
-Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4).
-Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.
B- A Ressurreição dos Ímpios:
Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
Prª Elisangela Barbosa Paixão da Costa, Serra, ES, Contato: +55(027)99701-5629, ipadpo@outlook.com.br
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A PRIMEIRA VINDA E A SEGUNDA VINDA DE JESUS
NA PRIMEIRA VINDA DE JESUS...
- João 3:16
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu [próprio] Filho unigênito (único), para que todo aquele que nele crê (confia) não pereça (não seja destruído, não seja perdido), mas tenha a vida eterna."
Deus ama tanto o mundo que seu seu filho para morrer na cruz de para que todo aquele que o recebesse também fosse feito filho de Deus (João 1:12).
Gosto muito quando a Bíblia se refere a Jesus como sendo o segundo Adão. Está em 1 Coríntios 15:45-47:
- Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente (uma personalidade individual); o último Adão (Cristo) em espírito vivificante[restaurando os mortos à vida].
- Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.
- O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu.
Estes versículos deixam claro que, mesmo após o pecado de Adão, Deus não desistiu da humanidade e enviou Jesus, seu filho, o segundo Adão, para que o ser humano ainda sim pudesse ter a opção de salvação e voltar para o domínio de Deus.
Em sua primeira vinda, Jesus Cristo sofreu por todos nós, carregou sobre si os nossos pecados, as nossas transgressões. Isaías, cerca de 700 anos antes da primeira vinda de Jesus, profetizou que ele viria pela primeira vez, narrando assim qual era o propósito de sua vinda:
- Isaías 53:3-7
"Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades (doenças, fraquezas e aflições), e as nossas dores [de punição] levou sobre si; e nós [ignorantemente] o reputávamos por aflito, ferido de Deus [como se fosse leproso], e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo [necessário] que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras (feridas) fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e [além disso] afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. "
Jesus veio pela primeira vez para sofrer em nosso lugar. Ele sofreu de tudo por nós: zombaria, perseguições, agressões físicas, rejeição. E um detalhe importante: todos nós nascemos pecadores. Se fosse algum de nós que sofresse tudo isto, já seria uma barbaridade. Jesus é a Palavra de Deus em carne e osso (João 1:1) e portanto não possui pecado. E ele, sem ter pecado, sofreu tudo isto por nós.
Mesmo assim, Jesus, por ser a Palavra de Deus encarnada, realizou todos aqueles milagres maravilhosos, ensinando a fé em Deus. Milagres que, em sua maioria, ninguém, antes de Jesus, jamais realizou.
Jesus morreu na cruz para que todos nós, através de seu sangue vertido na cruz, pudéssemos ser feitos filhos de Deus também, tamanho o amor de Deus por todos nós.
EM SUA SEGUNDA VINDA...
O livro de Apocalipse é o único que traz descrições físicas detalhadas de Jesus em seu corpo já glorificado:
- Apocalipse 1:13-15:
"E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, [brancos] como a neve, e os seus olhos [reluziam] como chama de fogo; E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas."
Vejam que as características físicas de Jesus Cristo são agora bem diferentes de sua primeira vinda. Jesus já está em seu corpo glorificado. Se analisarmos a Palavra mais a fundo, veremos que estas características nos lembram diretamente do episódio da transfiguração de Jesus:
- Marcos 9:2-3:
"E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia branquear."
Foi para isto que Jesus se transfigurou diante de Pedro, Tiago e João: para mostrar todo o seu poder, glória e autoridade sobre os céus e a terra (Mateus 28:18).
Se em sua primeira vinda, Jesus veio para ser humilhado, levar todos os nossos pecados sobre si e morrer por nós, em sua segunda vinda, Jesus virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16).
Portanto, Jesus virá em poder e glória. Tanta será esta glória e tanto será este poder que Filipenses 2:9-11 afirma o seguinte:
"Por isso [pelo fato Dele ter ido tão abaixo], também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre[obrigatoriamente] todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua [francamente e abertamente] confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai."
Percebam que, hoje, a autoridade do nome de Jesus é tamanha que até os demônios, referidos aqui como os "debaixo da terra" têm que dobrar os joelhos perante este nome. Esta é a dimensão da autoridade de Jesus em sua segunda vinda.
Em seu Aparecimento Glorioso, Jesus prenderá Satanás por mil anos (Apocalipse 20:2) e julgará a todas as nações:
- Mateus 25:31-32:
"E quando o Filho do homem vier em sua glória (Sua majestade e esplendor), e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará [seu povo] uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; "
A partir dete momento, o mundo jamais será o mesmo. Jesus inaugurará a era de paz que a humanidade sempre sonhou. Jesus governará este mundo por mil anos, vindo, depois disto, a eternidade.
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