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sexta-feira, 2 de março de 2012

HEBREUS




Autor e data: Indeterminados. A carta é anônima. Tem sido atribuída a Paulo, Barnabé,

Lucas e Apolo, entre outros.

Propósito: A carta aparentemente foi escrita aos cristãos hebreus. Estavam em perigo

constante de regressar ao judaísmo ou pelo menos de dar importância exagerada às

observâncias cerimoniais. O principal propósito doutrinário do escritor é mostrar a

glória transcendente da era cristã em comparação com a do AT.

Palavra-chave: “Melhor” ou “superior”, que apontam a corrente principal de

pensamento (v. 3745).

Outras palavras e frases em destaque: Ser santo, referindo-se à obra consumada de

Cristo, 1:3; 10:12; 12:2; “chamado celestial”, 3:1; “sacerdote”, 4:14; “dom”, 6:4;

“bens”, 10:34; “pátria”, 11:16; “cidade”, 12:22.

Onze exortações à confiança

1. Temamos, 4:1.

2. Esforcemo-nos, 4:11.

3. Aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, 4:16.

4. Avancemos, 6:1.

5. Aproximemo-nos, 10:22.

6. Apeguemo-nos com firmeza, 10:23.

7. Consideremos uns aos outros, 10:24.

8. Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e corramos com perseverança, 12:1.

9. Adoremos a Deus de modo aceitável, 12:28.

10. Saiamos, 13:13.

11. Ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, 13:15.

SINOPSE

Parte 1 — Seção doutrinária

I. A preeminência de Cristo

1. Sobre os profetas, devido à glória divina dele, 1:1-3

2. Sobre os anjos

a) Por possuir melhor nome, 1:4

b) Reconhecido como o único Filho verdadeiro do Pai, 1:5

c) Deus ordena aos anjos que adorem ao Filho, v. 1:6

d) Exaltado acima dos anjos ao trono eterno, à direita de Deus, 1:8-14

e) Sua mensagem é de fundamental importância, por isso não podemos negligenciá-la,

2:1-4

f) Jesus, feito pouco menor que os anjos, morreu pela humanidade a fim de trazer

muitos filhos à glória com o Pai e destruir o que tem o poder da morte, 2:9-14

II. A preeminência do sacerdócio de Cristo

1. Assumiu a natureza humana

a) Como preparação para a obra de reconciliação, 2:16,17

b) A tentação preparou-o para ajudar os tentados, 2:18

2. Convite a considerar o sacerdócio de Cristo, 3:1

3. Sua preeminência sobre Moisés, que foi servo, enquanto Cristo é o Filho, 3:2-6

4. Parêntese. O fracasso de Israel

a) Em entrar no descanso de Canaã, 3:7-11

b) Foram excluídos devido à incredulidade, 3:12-19

c) Advertência à igreja para que não siga o exemplo de incredulidade de Israel, mas

entre no descanso da fé, 4:1-8

d) O crente descansa na obra da redenção e deixa de confiar nas próprias obras,

4:9-11

e) O poder da Palavra de Deus, 4:12,13

III. Retomado o tema do sacerdócio de Cristo

1. O sacerdócio compassivo de Cristo incentiva-nos à firmeza e à oração, 4:14-16

3. O sumo sacerdote, seu ofício e obra

a) Tomado de entre os homens, 5:1

b) Compreensivo devido às próprias debilidades, 5:2

c) Apresenta oferta por si mesmo e também pelo povo, 5:3

d) Escolhido por Deus, 5:4

3. Características do sacerdócio de Cristo

a) Escolhido por Deus segundo nova ordem, 5:5,6

b) Ofereceu orações sinceras por livramento em atitude de obediência, 5:7,8

c) Converteu-se em fonte de eterna salvação, 5:9,10

4. Repreensão paternal, chamado, advertência e recomendação

a) Repreensão pela torpeza e imaturidade, 5:11-14

b) Chamado ao progresso na verdade doutrinária, 6:1-3

c) Advertência acerca dos que, havendo desfrutado os privilégios mais sublimes da

Nova Aliança, se afastam de Cristo, 6:4-8

d) Elogio à igreja e a certeza de que os crentes continuarão fiéis e herdarão as

promessas, 6:9-12

(Retomado outra vez o tema do sacerdócio de Cristo.)

5. Certeza do cumprimento das promessas divinas

a) Ilustrada na vida de Abraão, 6:13-15

b) Confirmada por juramento, 6:16,17

c) Como âncora da alma, 6:18,19

d) Garantida por nosso Sumo Sacerdote celestial, 6:20

6. O sacerdócio de Melquisedeque como tipo do de Cristo

a) Com um grande nome e pertencente a uma ordem eterna, 7:1-3

b) Abraão honrou-o com os dízimos, sendo esse sacerdócio superior ao de Arão, 7:4-10

7. Resumo das qualidades preeminentes do sacerdócio de Cristo

a) Como o de Melquisedeque, pertencia a uma ordem eterna e foi confirmado por

juramento divino, 7:11-22

b) É imutável e infinito em poder, 7:23-25

c) Foi puro e perfeito e consumou um sacrifício completo, 7:26-28

d) Exerce seu ministério no santuário celestial, 8:1-5

e) É mediado por uma aliança superior, 8:6-13

f) Os ritos, as cerimônias e os sacrifícios que os sacerdotes realizaram no passado eram

apenas tipos, 9:1-10

g) A obra redentora de Cristo e seu sangue, que purifica do pecado, são realidades

sublimes, 9:11-15

h) As provisões da Antiga Aliança eram figura da obra perfeita que Cristo realizou na

Nova Aliança, 9:16-28

i) Os sacrifícios israelitas, repetidos continuamente, eram ineficazes para tirar o pecado,

ao passo que Cristo, por meio de seu único sacrifício, completou a obra redentora da

humanidade e sentou-se à direita de Deus, esperando a consumação do

plano divino, 10:1-18

Parte 2 — Seção prática

I. Ensino e exortações práticas

1. O privilégio de entrar na presença divina por meio do sacrifício, e o sacerdócio de

Cristo, 10:19-21

2. Exortações

a) A nos aproximarmos confiantemente em adoração, com um coração preparado,

10:22

b) À firmeza, ao estímulo mútuo e à lealdade, 10:23-25

3. Advertências acerca dos perigos da reincidência

a) O castigo imposto aos desobedientes sob a Lei, 10:28

b) O destino, ainda pior, para os que desonram o sacrifício de Cristo e o espírito da

graça de Deus, 10:29-31

4. Lembrança aos crentes hebreus de seu valor ao suportar as aflições e exortação à

paciência e à perseverança, 10:32-39

5. Lista de heróis e heroínas da fé, cap. 11

a) A esfera da fé, v. 1-3

b) Exemplos notáveis de fé. Abel, v. 4; Enoque, v. 5,6; Noé, v. 7; Abraão e Sara, v.

8-19; Isaque, Jacó e José, v. 20-22; Moisés e seus pais, v. 23-29; Josué e Israel, v.

30; Raabe, v. 31; outros crentes destacados, v. 32-40

6. Atletismo espiritual, a carreira cristã

a) A concorrência, a preparação e como correr, 12:1

b) Os olhos postos no Mestre, recordando sua vitória, 12:2

c) Inspiração para o cansado, 12:3,4

d) O valor do sofrimento e da disciplina na instrução, 12:5-10

e) Os bons resultados do sofrimento e da disciplina, 12:11

f) Apelo ao vigor e à retidão, 12:12,13

7. Exortações quanto à paz, à pureza e ao cuidado contra as más influências, 12:14,15

8. Advertências acerca do desprezo pelas bênçãos de Deus, 12:16,17

9. Contraste entre o monte Sinai, da Antiga Aliança, e o monte Sião, da Nova Aliança

a) O monte Sinai com as manifestações terríveis do poder divino, 12:18-21

b) O monte Sião com a companhia gloriosa na Jerusalém celestial, 12:22-24

10. Solene advertência a respeito da necessidade de atentar para a mensagem celestial e

contraste entre a efemeridade das coisas terrenas e a permanência do Reino de Deus,

12:25-28

II. Exortações finais acerca dos deveres cristãos, 13:1-17

1. Deveres sociais, v. 1-6

2. Deveres perante os líderes religiosos, v. 7

3. O Cristo imutável deve inspirar firmeza na doutrina cristã, v. 8,9

4. Devemos buscar a santificação, v. 10-14

5. Devemos ser agradecidos, bondosos e obedientes aos governantes, v. 15-17

III. Conclusão, 13:18-25

1. Pedido de oração e votos de bênção, v. 18-21

2. Saudação e bênção finais, v. 22-25

Passagens notáveis

O sofrimento, preparação para o sacerdócio, 2:9-18.

O descanso da fé, 4:1-11.

A maturidade espiritual, 5:12—6:2.

A Nova Aliança, 8:8-13.

O capítulo da fé: ou a galeria dos heróis, cap. 11.

O capítulo do “atletismo espiritual” e da carreira cristã: o sofrimento, a correção e a

disciplina como preparação para a vitória, 12:1-13.

FILEMOM




É uma carta particular de intercessão escrita por Paulo, provavelmente em Roma, e

enviada a Filemom, em Colossos, Cl 4:7-9.

Informações sobre Filemom: Aparentemente, era membro da igreja em Colossos, que

talvez se reunisse em sua casa, 2. Sua benevolência (5-7) e o pedido de Paulo que lhe

preparasse um aposento (22) indicam que era homem de posses. Paulo, pelo fato de

nunca ter estado em Colossos (Cl 2:1), deve ter conhecido Filemom em outro lugar,

possivelmente em Éfeso, que não era muito longe. Talvez tenha sido convertido pela

pregação do apóstolo, 19.

A história de Onésimo: Era escravo fugitivo de Filemom. Provavelmente, roubou o

amo e fugiu para Roma, onde se converteu, sob a influência de Paulo, 18 (v. 10).

Chegou a ser discípulo de Cristo, Cl 4:9. Paulo queria mantê-lo em Roma como

ajudante (13), mas, por não ter o consentimento de Filemom (14), sentiu-se no dever de

enviar o escravo de volta ao seu amo. Assim, o apóstolo escreve essa bela carta de

intercessão, pedindo a Filemom que perdoe Onésimo e lhe devolva a confiança.

SINOPSE

I. Saudação cordial e elogiosa, 1-7

II. Testemunho acerca da mudança do caráter de Onésimo, 10,11

III. Amável petição de perdão a favor do escravo fugitivo, 12-19

IV. Saudações e bênção, 20-25

Lições espirituais do exemplo de Paulo

A importância do interesse pelos desafortunados.

O dever dos crentes de obedecer à lei. Onésimo tem de regressar ao seu amo.

A irmandade cristã está acima de todas as classes e distinções sociais.

TITO




Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Informações sobre Tito: Era gentil, Gl 2:3; amigo amado e ajudante de Paulo, 2Co

2:13; 7:6,13; 8:23; mensageiro à igreja em Corinto, 2Co 8:16-18; absolutamente

confiável e abnegado, 2Co 12:18; foi companheiro de Paulo e Barnabé em uma viagem

a Jerusalém, Gl 2:1; Paulo deixou-o em Creta como supervisor das igrejas, Tt 1:5;

esteve em Roma com Paulo durante o encarceramento deste, 2Tm 4:10; era mais

saudável e maduro que Timóteo, ao que parece.

Tema principal: Conselhos e exortações acerca dos deveres e das doutrinas

ministeriais, com ênfase às boas obras.

Textos-chave: 1:5; 3:8.

Pensamento principal: A ênfase às boas obras. 1:16; 2:7,14; 3:1,8,14. É resposta

suficiente para os que dizem haver conflito doutrinário entre as cartas de Paulo e a de

Tiago. O caráter dos cretenses era tal que Paulo julgou necessário aconselhar seu

ministro a insistir no ensino acerca da vida cristã conseqüente. Sem dúvida, a carta não

ensina a salvação pelas obras, 3:5.

SINOPSE

I. Instruções acerca da organização e da disciplina da igreja, cap. 1

1. Saudação e referência à esperança gloriosa do evangelho, v. 1-4

2. Propósito do envio de Tito a Creta, v. 5

3. Ordem e disciplina na igreja

a) Caráter e requisitos dos anciãos e dos bispos, v. 6-9

b) Dever de silenciar os mestres mercenários, v. 10,11

c) O espírito pecaminoso dos cretenses requeria tratamento rigoroso e firme adesão à

verdade, v. 12-14

d) Condenação à impureza interior e à hipocrisia, v. 15,16

II. A sã doutrina e as boas obras, cap. 2

1. Instruções apostólicas adaptadas a várias classes

a) Acerca da atitude e do comportamento dos idosos, v. 2,3

b) Ensino adaptado a moços e moças, v. 4-6

c) Exortações a Tito acerca de seu exemplo pessoal, v. 7,8

d) Deveres dos escravos, v. 9,10

2. A oportunidade universal de salvação requer...

a) Abnegação e piedade neste mundo, v. 11,12

b) Anseio pelo cumprimento da bendita esperança da vinda de Cristo, v. 13

c) Viver em santidade, v. 14

3. A importância de fazer valer estas verdades, v. 15

III. Instruções adicionais acerca da manutenção da doutrina das boas obras e o

método divino da salvação, cap. 3

1. Obrigações e deveres sociais, v. 1,2

2. O método de salvação pela graça

a) A universalidade do pecado, v. 3

b) A graça purificadora por meio de Cristo, e não das boas obras, é a base da salvação,

v. 4-7

3. A importância das boas obras deve ser ensinada constantemente, v. 8

4. Como enfrentar as questões tolas e a heresia, v. 9-11

5. Palavras finais e bênção, v. 12-15

Passagens notáveis

A bendita esperança, 2:11-14.

Salvos pela graça, 3:4-7.

2TIMÓTEO




Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Data: Provavelmente escrita em Roma entre 65 e 67 d.C. Essa carta contém as últimas

palavras do apóstolo.

Propósito: Geral — animar e instruir o jovem evangelista no trabalho ministerial;

específico: pedir ao seu filho no evangelho, Timóteo, que vá logo a Roma, levando ao

apóstolo o consolo de sua companhia, 1:4; 4:9,21.

Contexto histórico: Acredita-se que Paulo esteve encarcerado duas vezes em Roma, e

que foi na segunda vez que escreveu essa carta. Anteriormente, desfrutara alguma

liberdade, pois vivia em uma casa alugada, At 28:30. Durante esse tempo, teria acesso

aos amigos, mas agora estava incomunicável, pois Onesíforo tivera dificuldade para

encontrá-lo, 1:17. Muitos de seus companheiros o haviam abandonado, e ele esperava

ser executado logo. Percebe-se na carta o tom triste da solidão e o anseio de rever o

amado Timóteo.

Características: As duas cartas a Timóteo contêm exortações urgentes. É possível que

Timóteo estivesse enfermo (v. 1Tm 5:23). Talvez também fosse tímido, 2Tm 1:6,7. A

palavra “envergonhado” parece saliente na epístola. Paulo insiste com ele em que não se

envergonhe de seu testemunho, de seu amigo prisioneiro, 1:8, ou de seu trabalho, 2:15.

Exorta-o também a considerar-se um soldado em meio à batalha renhida, 2:3,4.

SINOPSE

Os capítulos proporcionam as divisões naturais.

I. Saudações pessoais, exortações e experiências, cap. 1

1. Afetuosa saudação, v. 1-4

2. Lembrança da piedosa linhagem de Timóteo e exortação à seriedade e ao valor, v. 5-8

3. Menção ao plano de salvação por meio de Cristo, v. 9,10

4. Alusões pessoais ao chamado do autor e sua firme confiança no Senhor, v. 11,12

5. Segunda exortação, v. 13,14

6. Menção à deslealdade das igrejas da Ásia e recomendação da confiabilidade de

Onesíforo, v. 15-18

II. Conselhos ao jovem servo do Senhor, cap. 2

1. Como soldado espiritual, atleta e lavrador

a) Ser forte na graça divina e escolher ajudantes fiéis, v. 1,2

b) Manifestar qualidades militares de resistência e separar-se das ataduras do mundo, v.

3,4

c) Como atleta espiritual, observar as regras do jogo, v. 5

d) Agir como o lavrador que espera os frutos, v. 6

2. Verdades a considerar

a) A ressurreição de Cristo, cuja pregação provocara o encarceramento de Paulo, v. 7-9

b) O sofrimento pela igreja e o morrer com Cristo conduz à vida eterna e à honra

espiritual, v. 9-12

3. Conselhos acerca de como enfrentar a heresia e a controvérsia religiosa

a) Por meio de admoestações sérias aos contenciosos, v. 14

b) Buscar ser hábil expositor da verdade, v. 15

c) Evitar palavras profanas e doutrinas estranhas que corroem a vida espiritual e

destroem a fé, v. 16-18

d) Recordar a firmeza do fundamento divino e que os cristãos devem separar-se do mal,

v. 19

e) Lembrar que a igreja, como uma casa grande, contém objetos de honra e de desonra

e que o propósito de cada crente deve ser tornar-se “útil para o Senhor”, v. 20,21

4. Conselhos acerca dos desejos pessoais e de como lidar com as contendas

a) Importância da pureza pessoal e dos bens espirituais, v. 22

b) Necessidade de evitar perguntas tolas e contendas mediante a atitude paciente

diante dos oponentes, esperando que se arrependam, v. 23-26

III. Predição da apostasia e da corrupção social, junto com uma exortação à

firmeza, cap. 3

1. Diferentes características da maldade dos homens nos últimos dias, os quais, sob o

pretexto da religião, praticam a sensualidade, v. 1-6; a estupidez e a insensatez deles

um dia será manifesta a todos, v. 7-9

2. Parêntese. Referências à perseguição, v. 11,12

3. Predição da crescente onda de pecado, v. 13

4. O apóstolo convoca Timóteo à firmeza, em vista de suas oportunidades espirituais e

de sua instrução nas Escrituras desde a infância, v. 14,15

5. O poder da inspirada Palavra de Deus para equipar e aperfeiçoar o obreiro cristão

em sua tarefa, v. 16,17

IV. dever solene, o final vitorioso, o triste abandono, a súplica comovedora e a

confiança perfeita, cap. 4

1. O dever solene

a) Fidelidade na entrega da mensagem, v. 1,2

b) Predições acerca da época em que os homens desprezarão a verdade e buscarão

mestres conforme os próprios desejos, v. 3,4

c) Exortação ao ministério sincero e fiel, v. 5

2. O fim da carreira de Paulo

a) Termina com uma atitude vitoriosa, v. 6-8

b) Termina com confiança perfeita no Senhor, v. 17,18

3. Necessidade de companheirismo e algumas coisas para aliviar a vida na prisão

a) Solidão causada pela partida de amigos e a deserção de companheiros não confiáveis,

v. 10-12 (cf. v. 16)

b) Necessidade de algum consolo que alegre a vida na prisão, v. 13

c) Exorta Timóteo a que venha logo, v. 9,21

d) Saudações e bênção final, v. 19-22

1TIMÓTEO




Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Data: Indeterminada.

Temas principais: Conselhos e exortações a um jovem evangelista acerca de sua

conduta pessoal e de seu ministério.

Texto-chave: 3:15.

SINOPSE

I. Conselhos doutrinários e experiências pessoais, cap. 1

1. Saudação, v. 1,2

2. Conselhos acerca do trato com os mestres legalistas

a) Os que ressaltam doutrinas não fundamentais, em vez de verdadeira piedade —

doutrinas que, em vez de edificar o caráter, causam disputas, v. 3-6

b) Os que desejam ser mestres da lei sem entender seu significado, v. 7-11

3. A experiência de Paulo

a) Seu chamado ao ministério quando era enérgico opositor do evangelho, v. 12,13

b) Seu reconhecimento da graça divina e sua confissão de indignidade, v. 14,15

c) Sentiu a paciência de Cristo, v. 16

4. O primeiro encargo solene a Timóteo, v. 18-20

II. Oração e conselhos aos homens e às mulheres, cap. 2

1. Intercessão por todos os homens, v. 1-4

2. Cristo, o Mediador, v. 5,6

3. Paulo, apóstolo dos gentios, v. 7

4. Deveres dos homens e das mulheres, v. 8-15

III. Vigilância espiritual, cap. 3

Requisitos dos bispos e diáconos:

1. Requisitos dos bispos

a) Caráter pessoal e hábitos, v. 2,3

b) Atitude perante a família, v. 4,5

c) Experiência e boa reputação, v. 6,7

2. Requisitos dos diáconos

a) Caráter, hábitos e experiência cristã, v. 8,9

b) Devem ser provados por um tempo, v. 10

c) Devem ter esposas fiéis e exercer a devida autoridade em casa, v. 11,12

d) A bênção de ser diácono, v. 13

3. O propósito da carta, v. 15

4. O mistério da encarnação de Cristo, v. 16

IV. Predições e conselhos, cap. 4

1. Predições da apostasia futura e do predomínio de doutrinas satânicas que

debilitarão o lar e resultarão no ascetismo ímpio, v. 1-4

2. Conselhos acerca do ensino, da conduta ministerial, do exemplo etc.

a) Características do bom ministro de Cristo, v. 6

b) A preeminência da piedade, v. 7,8

c) A importância do exemplo piedoso, v. 12

d) O dever da diligência quanto à leitura e ao ensino; o exercício dos dons pessoais, v.

13,14

e) A importância da meditação e da dedicação completa, unidas ao cuidado com a

conduta pessoal, visando à influência salvadora, v. 15,16

V. Conselhos referentes à administração ministerial, caps. 5 e 6

1. Cortesia perante os anciãos, 5:1,2

2. Atitude da igreja para com as viúvas, 5:3-16

Nota: Essa passagem deve ser estudada com conhecimento das condições sociais da

época.

3. Dever perante os anciãos da igreja, 5:17-20

4. Dever de agir de maneira imparcial e premeditada, 5:21,22

5. Parêntese. Conselhos acerca de assuntos pessoais, 5:23-25

6. Deveres dos servos, 6:1,2

7. O dever de separar-se dos mestres contenciosos, 6:3-5

8. As bênçãos do contentamento, 6:6-8

9. O perigo das riquezas e o dever de evitar a cobiça, de buscar virtudes cristãs e de

combater “o bom combate da fé”, 6:9-12

10. Dever solene do jovem evangelista de manter pura a doutrina até a aparição do Rei

dos reis, 6:13-16

11. Timóteo deve exortar os ricos a não serem orgulhosos, a não confiar em si próprios

e a que façam o bem e ajuntem tesouros nos céus, 6:17-19

12. O dever final de ser fiel e de evitar falsas doutrinas, 6:20,21

2TESSALONICENSES


É a continuação de 1Tessalonicenses.
Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).
Data: Provavelmente escrita em Corinto pouco depois da primeira carta. Contexto
histórico: É evidente que certas expressões da primeira carta foram mal interpretadas.
Ao referir-se à incerteza do dia da vinda de Cristo, isso foi entendido
como se Paulo ensinasse que o dia do Senhor estava perto. Esse mal-entendido causou
desnecessária comoção. Os convertidos estavam perturbados e alarmados, 2:2. A
convicção equivocada da proximidade da vinda do Senhor transtornou a vida deles.
Alguns acreditam, com base nos versículos 2 e 3 do capítulo 2, que uma carta falsa,
recebida pela igreja, havia agravado o problema, mas isso não passa de conjectura.
Não há dúvida de que a carta de Paulo foi escrita para ajudar a estabilizar essa
confundida e preocupada igreja.
Tema principal: A segunda vinda de Cristo.
Texto-chave: 3:5.
SINOPSE
I. Cap. 1
1. Saudação e ação de graças v. 1-3
2. [Consolo]
a) Palavras de consolo à igreja perseguida, v. 4-6
b) O grande contraste entre o destino glorioso dos crentes, na vinda de Cristo, e o
destino dos ímpios não arrependidos, v. 7-12
II. Cap. 2
1. Advertências contra o desassossego causado por idéias erradas acerca da vinda do
Senhor, v. 1,2
2. Anúncio dos acontecimentos que precederão o advento
a) A chegada da apostasia, v. 3
b) A auto-exaltação do homem do pecado, v. 3,4
c) O iníquo manifestar-se-á no devido tempo, acompanhado de sinais e prodígios
enganadores, v. 5-9
d) O iníquo será destruído na vinda de Cristo, v. 8
e) Os ímpios serão enganados, v. 10-12
3. Convite afetuoso aos crentes que desfrutaram os grandes privilégios do evangelho a
que retenham a boa doutrina, v. 13-15
4. Bênção consoladora, v. 16,17
III. Cap. 3
1. A confiança do apóstolo na igreja
a) Pede oração, v. 1,2
b) Crê que serão guardados do mal e permanecerão obedientes às suas instruções, v. 3,4
c) Ordena que esperem pacientemente a vinda de Cristo e que se separem dos irmãos
que andam desregradamente, v. 5,6
2. O exemplo apostólico
a) De viver regradamente, v. 7
b) De manter-se com recursos próprios, a fim de dar bom exemplo, v. 8,9
c) De insistir em que os crentes trabalhem, v. 10
3. Admoestações finais
a) Acerca dos preguiçosos e dos intrometidos, v. 11,12
b) Acerca do trabalho persistente e do desobediente obstinado, v. 13,14
4. Bênção e saudação, v. 16-18

1Tessalonicenses




Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Data: O ano e o lugar não podem ser determinados com segurança. Acredita-se que seja

a primeira de todas as cartas de Paulo, provavelmente escrita em Corinto entre 49 e 54

d.C.

A igreja: Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária. Encontrou

oposição violenta à sua obra, mas ganhou alguns judeus e numerosos gregos, o que lhe

permitiu estabelecer uma igreja fiel (v. At 17:1-10).

Contexto histórico: Timóteo havia sido enviado por Paulo a fim de animar e fortalecer

a igreja. Aquele, em seu regresso, fez um relato que aparentemente inspirou o apóstolo a

escrever a carta, 3:6.

Temas principais: Essa é uma das cartas mais pessoais de todas as de Paulo. Não é tão

doutrinária ou polêmica como outras. O corpo da carta consiste principalmente de

recomendações, reminiscências pessoais, conselhos e exortações. A verdade central,

ressaltada amplamente, é a esperança da vinda de Cristo.

SINOPSE

I. Seção de elogios, cap. 1

1. Saudação, v. 1

2. Elogio à igreja

a) Por sua fé e seu serviço dedicado, v. 2-4

b) Por sua receptividade espiritual, v. 5,6

c) Por sua influência exemplar, v. 7,8

d) Por abandonarem a idolatria e por sua esperança espiritual, v. 9,10

II. Seção de reminiscências, cap. 2

Paulo recorda as características de seu ministério.

1. Como valoroso, sincero, temente a Deus, veraz e abnegado, v. 2-5

2. Como humilde, amável, afetuoso, trabalhador, irrepreensível e paternal, v. 6-12

3. Referência à docilidade e aos sofrimentos da igreja, v. 13,14

4. Referência ao seu desejo de visitar a igreja e ao fato de se gloriar neles, v. 17-20

III. Seção do mensageiro, cap. 3

1. Envia Timóteo para fortalecer a igreja, v. 1-5

2. O informe favorável do mensageiro e seu efeito reconfortante, v. 6-9

3. A oração sincera de Paulo para que possa visitar a igreja e ajudá-la a

desenvolver-se espiritualmente, v. 10-13

IV. Seção de exortação, 4:1-12

1. Exortações à pureza pessoal e social, v. 1-8

2. Exortações ao amor fraternal e ao trabalho, v. 9-12

V. Seção da esperança futura, 4:13—5:11

A vinda do Senhor.

1. Esperança consoladora para os que perderam um ente querido, 4:13,14

2. A ordem das ressurreições, 4:15

3. Ocorrências relacionadas com a aparição de Cristo, 4:16-18

4. O dia de sua vinda é desconhecido, 5:1,2 (v. 1539)

5. Será inesperada para os incrédulos, 5:3

6. Os filhos da luz devem estar preparados, 5:4-8 (v. 1542)

7. A segurança do crente nesse dia, 5:9-11

VI. Seção do dever, 5:12-28

1. Exortações acerca dos deveres práticos da vida cristã, v. 12-22

2. Conclusão e bênção, v. 23-28

Passagens notáveis

A segunda vinda de Cristo, 4:13—5:11.

Deveres práticos, 5:12-22 (passagem paralela. Rm 12).

COLOSSENSES




Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Data: Provavelmente escrita em Roma entre 60 e 64 d.C.

Destinatário: A igreja em Colossos, cidade da Ásia Menor.

Propósito: Geral — mensagem de boa vontade, para exortar e ensinar os crentes;

específico — contestar erros doutrinários que surgiam da mescla de ensinos do

judaísmo com a especulação oriental e filosófica. Essas heresias tendiam a obscurecer a

glória de Cristo.

Características: A carta apresenta considerável semelhança com Efésios, tanto nos

conceitos quanto na linguagem. Mas, sem dúvida, tem mensagem própria. Em Efésios,

Paulo enfatiza a igreja como o corpo de Cristo. Em Colossenses, ressalta a Cristo como

cabeça da igreja.

A advertência contra a confiança na sabedoria mundana, presente em 1Coríntios,

aparece também aqui.

SINOPSE

I. Seção introdutória, 1:1-14

1. Saudação apostólica e recomendações, v. 1-8

2. Oração pela igreja

a) Para que adquira conhecimento, frutifique em toda boa obra e seja fortalecida com o

poder divino, v. 9-11

b) Dando graças pela herança espiritual, pela grande libertação e pela redenção dos

pecados, v. 12-14

II. A seção doutrinária, 1:15—2:7

Tema principal: a glória da pessoa e a obra de Cristo.

1. Sua preeminência gloriosa, 1:15-29

a) Como a imagem de Deus, v. 15

b) Ele é o Criador de todas as coisas, v. 16 (v. 1950)

c) Sua preexistência, v. 17 (v. 1194)

d) Como cabeça da igreja, v. 18 (v. 1771)

e) Sua plenitude divina, v. 19 (v. 2851)

f) Sua obra reconciliadora, v. 20-23

g) O mistério da habitação de Cristo nos crentes é proclamado no ministério de Paulo, v.

24-29

2. Preocupação de Paulo com o estado da igreja, 2:1-7

a) Para que os membros possam estar unidos em amor, tendo conhecimento mais

completo dos mistérios espirituais do Pai e de Cristo, v. 1-3

b) Advertência contra falsas doutrinas e exortação à fé constante em Cristo, v. 4-7

III. Seção doutrinária e polêmica, 2:8-23

1. O perigo da filosofia mundana e do legalismo, v. 8

2. A glória transcendente de Cristo e o poder de suas ordenanças espirituais, em

contraste com as do sistema cerimonial, v. 4-13

3. O poder libertador da cruz de Cristo para abolir o antigo cerimonialismo, v. 14-17

4. Advertências acerca do culto aos anjos e o misticismo falso, que não reconhece a

Cristo como cabeça da igreja, v. 18,19

5. Advertências contra o cerimonialismo e o ascetismo, v. 20-23

IV. Seção de exortações, 3:1-17

1. Aspirações e inclinações celestiais, v. 1-4

2. Subjugação dos desejos carnais, v. 5-7

3. Abandono das paixões e vícios mundanos e revestimento com a graça e as virtudes

cristãs, v. 8-14

4. A ser governados por um espírito de paz, unidade e gratidão, v. 15

5. A buscar a verdade para ser ajudados mutuamente na instrução, na admoestação e no

louvor e a fazer todas as coisas em nome de Cristo, v. 16,17

V. Seção familiar, 3:18—4:1

Deveres dos diferentes membros do lar cristão. esposa, esposo, filhos, pais, escravos e

senhores.

VI. Seção do companheirismo, 4:2-18

1. Pedido de Paulo para que orem por ele e seus conselhos sobre conduta social, v. 3-6

2. Saudações finais e recomendação de obreiros, v. 7-18

FILIPENSES




Autor: O apóstolo Paulo (v. 3013).

Data: Provavelmente escrita em Roma entre 60 e 64 d.C.

A igreja: A igreja filipense era ideal em muitos sentidos. Era também agradecida e

bondosa (v. 4:15,16; 2Co 8:2).

Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a uma tempestade

de perseguições. No início, a obra limitava-se a umas poucas mulheres que se reuniam

perto do rio. Lídia, vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram

a ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos mais, formavam o

núcleo da igreja (v. At 16:12-40).

Características: Expressa amor espiritual à igreja e é plena de carinho e gratidão.

Escrita em circunstâncias difíceis, enquanto Paulo estava prisioneiro. Ressalta a vitória

e a alegria na oração, 1:4; no evangelho, 1:18; na comunhão cristã, 2:1,2; nos sacrifícios

pela causa, 2:17,18; no Senhor, 3:1; no cuidado pela igreja, 4:10.

Mensagem central: Jesus Cristo.

Como a fonte do fruto espiritual, 1:11.

Como o tema da pregação, 1:18.

Como a motivação maior do serviço cristão, 1:20,21.

Como exemplo perfeito, 2:5-11.

Conhecê-lo é o prêmio supremo pelo qual devemos lutar, 3:7-14.

Aparência: o corpo dos crentes será semelhante ao dele, 3:20,21.

Seu poder é ilimitado na vida do crente, 4:13.

O canal da provisão divina para cada necessidade, 4:19.

SINOPSE

I. Saudação 1:1-7

II. Declaração pessoal

O apóstolo revela sua vida interior e sua atitude perante a igreja.

1. Seu interesse profundo pelo desenvolvimento espiritual, 1:8-11

2. A certeza de que suas cadeias são uma bênção para muitos, 1:12-19

3. Sua esperança e o desejo de que, qualquer que seja o resultado de seu

encarceramento, Cristo será exaltado, pela sua vida ou pela sua morte, 1:20

4. Sua compreensão da bênção da morte para o crente Não obstante, ao sentir que sua

obra não está terminada, espera visitar a igreja filipense uma vez mais, 1:21-25.

5. Seu interesse principal é que a igreja permaneça fiel em meio à perseguição, 1:27-30

III. Exortações acerca da vida e do caráter cristãos

1. A unidade, a humildade e o esquecimento de nós mesmos, 2:1-4

2. Buscar a mente de Cristo, 2:5-13

3. Cooperar com Deus, ocupando-nos de nossa salvação pessoal e vivendo como seus

filhos irrepreensíveis num mundo de maldade, 2:12-16

IV. Recomendação do apóstolo e de seus mensageiros, Timóteo e Epafrodito,

2:19-30

V. Advertências contra os judaizantes, 3:1-3

VI. Narrativa das experiências do apóstolo

1. Judeu privilegiado e fervoroso, considerava agora esterco todos os valores da justiça

da Lei, a fim de aceitar a justiça pela fé em Cristo, 3:4-9

2. Sua ambição suprema era conhecer a Cristo, participar de sua ressurreição e alcançar

o alvo final. o caráter semelhante ao de Cristo, 3:10-14

VII. Outras exortações à igreja

1. Seguir o exemplo apostólico, 3:15-17

2. Ter cuidado dos inimigos da cruz, 3:18,19

3. Ser cidadãos do céu e esperar a grande transformação na vinda do Senhor, 3:20,21

4. Manter a firmeza, a unidade, a ajuda, a gentileza; estar livres do afã, orar e elevar a

maneira de pensar, 4:1-8

VIII. Palavras finais de apreço, promessa de provisão divina para cada

necessidade, saudações e bênção, 4:10-23