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sábado, 5 de outubro de 2013

4º Trimestre de 2013 - Lição 2 : ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO - 13 de Outubro de 2013




Hinos Sugeridos 75, 386, 388.

TEXTO ÁUREO
“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.1 5,18).

VERDADE PRÁTICA
A melhor prevenção contra o adultério é temer ao Senhor e estreitar os laços do amor conjugal.

Segunda       - Pv 5. 3-4.                           A ilusão do adultério
Terça             - Pv 5.7,8.                           Prevenção contra o adultério
Quarta           - Pv 5.9-12.                         As consequências do adultério
Quinta            - Pv 7.13.                            A falsa delicadeza da adúltera
Sexta             - Pv 5.1; 6.20; 7.1.              O conselho previne o adultério

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 5.1-6
1 - Filho meu, atende à minha sabedoria: à minha razão inclina o teu ouvido;
2 - para que conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento.
3 - Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
4 - mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios.
5 - Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno.
6 - Ela não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as conhece.

INTERAÇÃO
O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras. O sábio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7). Displicência, imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha. Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.

OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os conselhos do sábio sobre a sexualidade humana.
Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas consequências.
Previnir-se da infidelidade conjugal.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, é importante relembrar as características literárias apresentadas no livro dos Provérbios. Por isso, para introduzir a aula desta semana sugerimos que você utilize o quadro de Orientação Pedagógica da lição anterior. Em seguida, utilize o esquema da página seguinte (reproduza-o de acordo com as suas possibilidades). A partir dele, a classe conhecerá o esboço ternário de Provérbios. O objetivo é fazer com que os alunos apreciem o panorama do livro, facilitando assim, a assimilação do assunto da aula de hoje.
PALAVRA-CHAVE: Adultério; Violação, transgressão da regra de fidelidade conjugal impostas aos cônjuges pelo contrato matrimonial.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
O advento das mídias eletrônicas, e de forma mais específica as redes sociais, facilitou muito para a possibilidade de alguém vir a ter um “caso” extraconjugal. As estatísticas demonstram essa triste realidade. A cada dia, cresce o número de lares desfeitos e, juntamente com este fenômeno, as consequências nefastas para a sociedade. E as igrejas? Estas também têm sofrido o efeito de tais males.
Apesar de a infidelidade conjugal ser uma prática pecaminosa antiga, é preciso entender que a sexualidade é algo intrínseco ao ser humano. Logo, o desejo por satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher desde sempre. O problema está na forma de expressão do desejo e cm como é satisfeito. Segundo o entendimento mundano, não há regras para o homem e a mulher viverem a sua sexualidade. No entanto, as Escrituras demarcam um limite bem preciso: o casamento legitimamente instituído por Deus. Aqui, encontraremos os conselhos da sabedoria bíblica para orientar-nos contra as ilusões e as artimanhas do adultério.

I - CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina. Boa parte dos conselhos de Salomão diz respeito à sexualidade humana. Ele dedicou quase três capítulos do livro de Provérbios para falar sobre o sexo e seus desvios (Pv 5.1-23; 6.20-35; 7.1-27). Nesses provérbios, há dezenas de máximas que nos ensinam muito sobre como estabelecer o parâmetro de um relacionamento saudável.
Quando ainda discorria sobre os perigos da infidelidade conjugal, o sábio advertiu: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas as suas carreiras” (Pv 5.21). Isto é, Deus considera os caminhos do homem e a forma deste conduzir até mesmo a sua sexualidade, pois se trata de uma criação divina e como tal é uma dádiva do Criador à humanidade. Se o Senhor “aplana todas as nossas carreiras”, demonstrando cuidado pelo exercício correto da sexualidade, concluímos não ser o sexo algo mau ou maligno, mas algo honroso e nobre (Hb 13.4; 1 Pe 3.7).
2. Uma predisposição humana. Ao iniciar a sua coletânea de conselhos sobre como evitar os laços do adultério, Salomão chama a atenção do seu “filho” para que ouças os seus conselhos e aja em conformidade com estes (Pv 5.1,2).
O texto hebraico de Provérbios, nesse versículo, apresenta a palavra ben traduzida em nossas Bíblias como “filho”. O mesmo termo ocorre também nas advertências contra o adultério em Provérbios 6.20 e 7.1. A palavra ben pode se referir tanto a um filho biológico quanto a um discípulo. Em todos os casos, a admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação! Portanto, a fim de vivermos o gozo da nossa sexualidade nos parâmetros estabelecidos pelo Criador, que é o casamento, ouçamos o conselho do sábio. O sexo, portanto, foi criado por Deus para ser praticado entre um homem e uma mulher, mas somente no casamento. Antes do casamento e fora do casamento é pecado.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao ser humano. Ela j se manifesta na predisposição do indivíduo em vivê-la no parâmetro do casamento.

II - AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência. Um fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera em Provérbios: não há referência ao Diabo em suas advertências! O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”. Somos agentes morais livres e temos a liberdade de escolher entre o bem ou o mal. Desejos bons e } ruins são inerentes ao ser humano. Não os subestimemos! Por isso, o sábio aconselha: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos” (Pv 6.25; cf. Gl 5.16).
2. Carências. Em Provérbios 5.15-17, o sábio lança mão de algumas metáforas para aconselhar como deve ser a vida íntima do casal.
A frase “bebe a água da tua própria cisterna” mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água! Se esse princípio não for observado, um dos cônjuges ficará com a sensação de que lhe falta alguma coisa! Desgraçadamente, muitos vão saciar-se noutra fonte (Pv 7.18), daí o desastre em muitas famílias.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A concupiscência e as carências não supridas na vida do ser humano são algumas das muitas causas da infidelidade conjugal.

III - AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar. Uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal é a desonra da família. O sábio avisa que o “seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios” (Pv 5.4). Esse fim amargo respingará nas famílias envolvidas (Pv 6.33). O sentimento de vingança estará presente na consciência do cônjuge traído (Pv 6.34). Se pensássemos na mancha que a infidelidade conjugal produz teríamos mais cuidado quando lidássemos com o sexo oposto. A pergunta inevitável é: "Deus perdoa quem cometeu tal ato?” Não há dúvida que perdoa. Mas apesar do perdão divino, as consequências ficam (Pv 5.9-14).
2. Perda da comunhão com Deus. É trágico quando alguém perde a comunhão familiar por conta de um relacionamento extraconjugal. Todavia, mais trágico ainda é perder a comunhão com Deus. Salomão sabia desse fato e por isso advertiu: “Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Pv 9.18). A palavra hebraica usada aqui para inferno é sheol, e esta designa o mundo dos mortos. De fato a expressão “ali estão os mortos”, no hebraico, significa: espíritos dos mortos ou região das sombras. O Novo Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do Reino de Deus (1 Co 6.10). O que tudo isso quer dizer? Que essa é a consequência de quem cometeu esse pecado, mas não se arrependeu! Por isso, não flerte com a (o) adúltera (o). Seu caminho pode até parecer prazeroso, mas inevitavelmente o levará à morte (Pv 9.17,18).
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Além de perder a comunhão da família, o cônjuge adúltero quebra a sua comunhão com Deus.

IV - CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade. A intimidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugal. Há casais na igreja que tem relações sexuais com relativa frequência, mas sem intimidade! Há sexo na relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o conselho de Salomão: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 5.18-20).
Há maridos que não demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas do cônjuge.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina. Como antídoto e forma de prevenção contra a infidelidade, Salomão aconselha o apego à Palavra de Deus e à disciplina. Para não cairmos na cilada da infidelidade conjugal, devemos guardar a instrução do Senhor, guardando-a em nosso coração. A Palavra do Senhor é luz que ilumina a nossa vida (Pv 6.20-24). O homem e a mulher só estarão livres do perigo da infidelidade conjugal quando a Palavra estiver impregnada em suas mentes e corações. Para isto, o crente deve meditar nela dia e noite. Por isso, seja disciplinado.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
Um conselho importante para prevenir-se contra a infidelidade conjugal é apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e relacionar-se intimamente com o cônjuge.

CONCLUSÃO
A fidelidade conjugal é o que Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a tentação é uma realidade, que vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a desprezar o santo ideal da fidelidade. Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo chamado adultério.

ESBOÇO DO LIVRO DOS PROVÉRBIOS
I. Prólogo: Propósito e Temas de Provérbios (1.17)
II. Treze Discursos à Juventude sobre a sabedoria (1.8-9.18)
A) Obedece a Teus Pais e Segue Seus Conselhos (1.8,9)
B) Recuse Todas as Tentações dos incrédulos (1.10-19)
C) Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Senhor (1.20-33)
D) Busque a sabedoria e Seu Discernimento e Virtude (2.1-22)
E) Características e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)
F) A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.?- 13,20-27)
C) A Sabedoria e os Dois Caminhos da Vida (4.14-19)
H) A Tentação e Loucura da Impureza Sexual (5.1-14)
I) Exortação à Fidelidade Conjugal (5.1 5-23)
J) Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1-19)
K) A Loucura Inominável da Impureza Sexual a Qualquer Pretexto (6.20-7.27)
L) O Convite da Sabedoria (8.1-36)
M) Contraste entre a Sabedoria e a insensatez (9.1-18)
III. A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão (10.1-22.16)
A) Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o ímpio (10.1-15.33)
B) Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1-22.16)
IV. Outros Provérbios dos Sábios (22.17-24.34)
V. Provérbios de Salomão Registrados pelos homens de Ezequias (25.1-29.27)
A) Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1-26.28)
B) Provérbios sobre Vários Tipos de Procedimentos (27.1-29.27)
VI. Palavras Finais de Sabedoria (30.1- 31.31)
A) De Agur (30.1-33)
B) De Lemuel (31.1 -9)
C) Acerca da Esposa sábia (31.10-31)
Texto extraído da '“Bíblia de Estudo Pentecostal”, editada pela CPAD.

VOCABULÁRIO
Nefasta: Nociva, danosa, prejudicial.
Coletânea: Conjunto de várias obras ou coisas.
Flerte: Relação amorosa mais ou menos casta, leve e inconsequente, geralmente, destituída de sentimentos profundos.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“Sexo promove comunhão
A Bíblia afirma que ser dois é melhor do que ser um, e que onde estiverem dois ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20).
E em 1 Pedro lemos que quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se sexualmente) com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora, isto significa que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo dois, têm a possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa da presença de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta.
Não tenho medo de afirmar que muitos casais estão com problemas pessoais, financeiros, profissionais, de saúde, e até ministeriais, porque não estão se entendendo na vida sexual. Por mais que orem suas orações estão impedidas [...]. Ou- j tros há que até se acertam na cama, mas vivem às turras e perdem a J bênção de Deus pois se magoam mutuamente. Sem falar em casais que não oram juntos, que não fazem cultos domésticos, e que não dividem o sacerdócio do lar. Estes perdem a chance de serem dois, e de vivenciarem uma vida conjugal, profissional, financeira, familiar, ministerial e sexual prazerosa e sadia” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.241).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Vida Cristã
“FUGIRÁS DA TENTAÇÃO — ON LINE E DE OUTRAS FORMAS CORRA DA TENTAÇÃO
O Antigo Testamento não é o único que trata do assunto ‘fugir da tentação sexual’. Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo chama nossos corpos de templos do Espírito Santo. Qualquer outro pecado, ele diz, cometemos contra Deus, mas a imoralidade sexual é um pecado tanto contra Deus quanto contra nossos próprios corpos. O povo de Corinto conhecia bem a imoralidade sexual; muitos juntavam-se a ela em vez de fugir dela. Mas Paulo os instruiu a fugir (1 Co 16.18).
O apóstolo repetiu essa ordem ao jovem pastor chamado Timóteo. Como a maioria dos jovens, Timóteo lutava com os desejos. Então Paulo instruiu a seu jovem amigo a ‘fugir das paixões da mocidade’ (2 Tm 2.22). Essa instrução reporta-se não apenas a maridos e esposas, mas também àqueles que estão para se casar. A Bíblia ensina que nossos corpos são presentes reservados para nossos futuros cônjuges. Que presente de casamento maravilhoso para se trazer ao seu próprio casamento!
A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nunca nos encoraja a tentar enfrentar a tentação sexual. Mas insiste em que saiamos completamente do caminho dela.

TRATE A TENTAÇÃO SEXUAL COMO UMA DOENÇA MORTAL
Imagine que você tenha ouvido a respeito de um surto de uma doença mortal em uma área remota. Apenas profissionais médicos treinados ousaram viajar até a área onde houve o surto, e você ficou sabendo que se contrair a doença provavelmente morrerá. Você também sabe que apenas aqueles que viajam para o loca! da epidemia estão vulneráveis à doença.
Seria um ato de bravura ou de plena estupidez viajar até a área afetada apenas para provar quão ‘resistente’ à bactéria mortal você é? Nenhuma pessoa em sã consciência se poria em tamanho perigo sem uma boa razão. Mas é exatamente isso que muitos cristãos fazem em relação à tentação sexual. Antes e depois do casamento, dedicam-se a ela, flertam com ela e entretêm-se com ela — acreditando que no último instante serão capazes de pisar nos freios e evitar a colisão.
Isso não funciona desse jeito. Deus nos conhece. Ele nos criou, então sabe o quanto a tentação sexual pode arrastar seus filhos. É por isso que Ele nos instrui a fugir. Se tratássemos a tentação sexual como uma doença mortal e altamente contagiosa, entenderíamos melhor e obedeceríamos à admoestação da Bíblia a fugir” (YOUNG, ED. Os Dez Mandamentos do Casamento, l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.123-24).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CRUZ, Elaine, Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
MILLER, Molly Ann. Meu Marido Tem Um Segredo. Encontrando a libertação para o vicio sexual. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
PARROT, Leslie. A batalha pela sua mente. Entendendo a Personalidade Santificada. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

EXERCÍCIOS
1. A quem é dirigida a admoestação contra o adultério no livro de Provérbios?
R: A admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação.
2. Qual fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera $1 em Provérbios?
R: Que não há referência ao Diabo em suas advertências contra a mulher adúltera. O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”.
3.0 que a frase ‘‘bebe a água da tua f própria cisterna” mostra?
R: Ela mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água!
4. Qual é uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal?
R: A desonra da família.
5. Com suas próprias palavras, liste outras consequências igualmente destruidoras para a família vítima da infidelidade conjugal.
R: Resposta pessoal.

4º Trimestre de 2013 - Lição 1: O valor dos bons conselhos - 06 de Outubro de 2013



Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos



Título: Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes

Comentarista: José Gonçalves



TEXTO ÁUREO

“O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7).

VERDADE PRÁTICA

Provérbios e Eclesiastes são verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso bom viver.

HINOS SUGERIDOS

584, 629, 631.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Pv 1.2

A sabedoria revela prudência



Terça - Pv 1.3


A sabedoria oferece justiça, juízo e equidade



Quarta - Pv 1.4

A sabedoria traz conhecimento



Quinta - Pv 1.5

A sabedoria gera sábios conselhos



Sexta - Pv 1.6

A sabedoria interpreta a vida



Sábado - Pv 1.7

O temor do Senhor e a sabedoria


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Provérbios 1.1-6.

1 - Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel.

2 - Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da prudência;

3 - para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade;

4 - para dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso;

5 - para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos;

6 - para entender provérbios e sua interpretação, como também as palavras dos sábios e suas adivinhações.


INTERAÇÃO

Prezado professor, iniciaremos mais um trimestre, o último do ano. Esta é uma excelente oportunidade para fazer uma autoanálise a respeito do seu ministério de ensino. Seus objetivos foram alcançados? Seus alunos cresceram na graça e no conhecimento de Deus? Neste trimestre estudaremos parte da literatura sapiencial judaica, isto é, os livros de sabedoria dos judeus que tratam dos conselhos divinos para a vida humana. Veremos o quanto eles são atuais e relevantes em seus ensinamentos.

O comentarista deste trimestre é o pastor José Gonçalves, professor de Teologia, filósofo, escritor e vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Conhecer o conceito geral dos livros de Provérbios e Eclesiastes.
Identificar as fontes da sabedoria dos sábios antigos.
Compreender o propósito da sabedoria ensinada em Provérbios e Eclesiastes.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Para introduzir o primeiro tópico da lição, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo. É importante que todos os alunos tenham uma cópia do quadro. O objetivo é fazer um resumo a respeito dos elementos literários presentes nos livros dos Provérbios e do Eclesiastes. Explique aos alunos que quando estes livros foram compilados nos tempos bíblicos, a cultura, a língua e o estilo literário eram opostos aos da literatura moderna. Compreender o estilo literário usado pelo compilador antigo é essencial para entendermos o sentido real do texto e evitarmos interpretações mirabolantes.


CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS DOS LIVROS DE:


PROVÉRBIOS

1. O estilo literário do livro dos Provérbios é pelo menos dois: Provérbio e Instrução.

2. Provérbios: A expressão é de difícil definição, mas suas características são singulares: a) concisão; b) sagacidade; c) forma memorável; d) base na experiência; e) verdade universal; f) objetivo prático e longo uso. Quase sempre, o provérbio é descrito como poético ou rítmico, com metáforas sucintas, vivazes, convincentes e admiráveis.

3. Instrução: Quase sempre articulada como o legado de um pai ao filho, ou do mestre ao discípulo, que incluem ordens de proibições e as motivações pelos quais eles devem obedecer.


ECLESIASTES

1. O livro se divide em quatro partes: a primeira, a central, a segunda e o epílogo.

2. Primeira parte [1.1 — 3.15]. Reflexões bem organizadas sobre a vida, acompanhadas de um poema enternecedor sobre o tempo.

3. Parte central [3.16 — 11.8]. Alguns provérbios aparecem. De vez em quando uma parábola e poesia também.

4. Segunda parte [11.9 — 12.8]. Há uma mudança de tom. A ideia é dar esperança ao jovem, pois a velhice chega depressa demais.

5. O epílogo [vv.9-14]. Esta seção é a justificativa de como o pregador ensinou ao povo provérbios e ensinos verdadeiros e com clareza.


COMENTÁRIO

introdução


Palavra Chave

Sabedoria: Grande instrução; ciência, erudição, saber.


Lembro-me dos ditados populares que ouvia dos meus pais: “Águas passadas não movem moinhos”; “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”; “Quem espera sempre alcança”, e muitos outros. Essas pequenas expressões contêm conselhos de uma cultura popular impregnada de valores éticos, morais e sociais, que acabam por dirigir as regras da vida em sociedade.

Mais do que qualquer outra fonte, a Bíblia está recheada dessas pérolas. São bons conselhos que revelam a sabedoria divina. Tais máximas bíblicas são expressas em linguagem figurada, das mais variadas formas (parábolas, fábulas, enigmas e provérbios). Por isso, neste trimestre, conheceremos o que a Bíblia revela sobre os conselhos divinos contidos nos livros de Provérbios e Eclesiastes. Veremos ainda como esses conselhos se revelam na vida dos que temem ao Senhor.



I. JOIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL

1. O livro de Provérbios. A Bíblia diz que Salomão compôs “três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco” (1Rs 4.32). O texto sagra do identifica Salomão como o principal autor do livro de Provérbios (Pv 1.1), mas não o único. O próprio Salomão exorta a que se ouça “as palavras dos sábios” (Pv 22.17), e declara fazer uso de alguns dos provérbios desses sábios anônimos (Pv 24.23).

O livro revela que havia alguns provérbios de Salomão que circulavam nos dias do rei Ezequias, e que posteriormente foram compilados pelos homens deste piedoso rei (Pv 25.1).

Por último, o livro de Provérbios revela que Agur, filho de Jaque, de Massá, é o autor do capítulo 30. Já o capítulo 31 é atribuído ao rei Lemuel de Massá. O livro pertence ao gênero literário hebreu conhecido como sapiencial, isto é, literatura da sabedoria.

2. O livro de Edesiastes. Eclesiastes, juntamente com Cantares, Jó, Salmos e Provérbios, também faz parte do gênero literário conhecido como “Literatura Sapiencial”. Sua autoria é atribuída a Salomão (Ec 1.1). Embora escrito pelo filho de Davi e pertença ao mesmo gênero literário, o livro de Eclesiastes possui um estilo diferente de Provérbios. Ele se apresenta como um discurso usado em assembleias ou templos. Alguns intérpretes acreditam que se trata de uma coletânea utilizada por Salomão em seus discursos.

Ao contrário do que muitos pensam, o livro de Eclesiastes não expõe uma espécie de ceticismo ou desencanto existencial. Salomão faz um balanço da vida do ponto de vista de alguém que teve o privilégio de vivê-la com intensidade, mas que descobre ser ela totalmente vazia se não vivida em Deus. A própria sabedoria, tão celebrada nos Provérbios, quando posta a serviço de interesses pessoais e objetivos mesquinhos é tida como tola.





SINOPSE DO TÓPICO (I)



Provérbios e Eclesiastes são livros de sabedoria judaica que revelam os desígnios eternos para a vida.






II. A SABEDORIA DOS ANTIGOS



1. A inteligência dos sábios. Já observamos que pelo menos duas referências do livro de Provérbios fazem citação das “Palavras dos Sábios” (Pv 22.17; 24.23). Mas quem são esses sábios? O texto não os identifica. Todavia, o Primeiro Livro dos Reis fala acerca de outros sábios, igualmente famosos, e como Salomão os sobrepujou em sabedoria (1Rs 4.29-31).

2. A sabedoria de Salomão. O escritor americano Eugene Peterson mostra a singularidade da sabedoria salomônica em diferentes áreas da vida. Mais especificamente nos Provérbios, há uma amostra de como honrar os pais, criar os filhos, lidar com o dinheiro, conduzir a sexualidade, trabalhar e exercitar liderança, usar bem as palavras, tratar os amigos com gentileza, comer e beber saudavelmente, bem como cultivar emoções e atitudes em relação aos outros de modo pacífico. Peterson ainda mostra que o princípio da sabedoria salomônica destaca que o nosso modo de pensar e corresponder-nos com Deus reflete a prática cotidiana de nossa existência. Isto significa que nada, em nossa vida, precede a Deus. Sem Ele nada podemos fazer.






SINOPSE DO TÓPICO (II)



A sabedoria dos antigos, e particularmente a de Salomão, versava sobre diferentes áreas da vida humana.






III. AS FONTES DA SABEDORIA



1. A sabedoria popular. Os livros poéticos mostram, entre outras coisas como louvores e orações, muito da sabedoria do povo de Israel. Ciente dessa verdade, Salomão apresenta máximas populares para compor os seus Provérbios (Pv 22.17; 24.23). Podemos entender que Deus dá inteligência aos homens para que estes possam analisar as situações da vida e tirar delas conclusões que servirão para si mesmos e para outras pessoas, em forma de conselhos e advertências, como ocorre no livro de Provérbios.

2. A sabedoria divina. O texto bíblico destaca que Salomão “falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais, e das aves, e dos répteis, e dos peixes. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria” (1Rs 4.33,34). De onde vinha tanta sabedoria? O texto bíblico revela que Salomão orou pedindo a Deus sabedoria (1Rs 3.9), e que o Senhor respondeu-lhe integralmente (1Rs 3.10-12). Esta é a fonte da sabedoria de Salomão e explica o porquê de ninguém conseguir superá-la.






SINOPSE DO TÓPICO (III)



A fonte de toda sabedoria do rei Salomão era o Senhor nosso Deus.






IV. O PROPÓSITO DA SABEDORIA



1. Valores éticos e morais. Na introdução do livro de Provérbios, encontramos um conjunto de valores éticos e morais que revelam o propósito desses conselhos. Ali, consta todo o objetivo proposto pelo livro: (1) Conhecer a sabedoria e a instrução; (2) entender as palavras da prudência; (3) receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade; (4) dar aos simples prudência e aos jovens conhecimento e sensatez; (5) ouvir e crescer em sabedoria; (6) adquirir sábios conselhos; (7) compreender provérbios e sua interpretação, bem como também as palavras dos sábios e suas metáforas (Pv 1.1-6).

2. Valores espirituais. Além de apontar valores éticos e morais, ao afirmar que o “temor do Senhor é o princípio da ciência; [e que somente] os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7), o cronista sacro abaliza os valores espirituais que sobressaem nas palavras de Provérbios. Da mesma forma, o livro de Eclesiastes aponta para Deus como a razão de toda a existência humana. Fora dele não há base segura para uma moral social. Os livros de Provérbios e Eclesiastes formam uma tessitura milenar no contexto religioso judaico que, adaptado à nossa realidade, apresentam conselhos práticos para a vida cotidiana de todos os homens.






SINOPSE DO TÓPICO (IV)



O propósito da sabedoria nos livros de Provérbios e Eclesiastes é constituir um conjunto de valores éticos, morais e espirituais para a vida.






CONCLUSÃO



A literatura sapiencial, representada neste trimestre pelos livros de Provérbios e Eclesiastes, revela que o temor do Senhor é o fundamento de todo o saber. Ninguém pode ser considerado sábio se os seus conselhos não revelarem princípios do saber divino. Segundo a Bíblia, um sábio não se caracteriza apenas por ter muita informação ou inteligência, mas é alguém que aprendeu o temor do Senhor como a base de toda sua vida e, por isso, sabe viver e conviver (Tg 3.13-18).


VOCABULÁRIO



Desencanto Existencial: Desgosto ou decepção com a realidade vivida, isto é, com a vida.
Tessitura: Modo como estão interligadas as partes de um todo; organização, contextura.
Sétuplo: Numeral que vale sete vezes o outro.
Epítome: A síntese, o resumo.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA



Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.


EXERCÍCIOS



1. O que o livro de Provérbios revela acerca de Salomão?

R. O livro revela que havia alguns provérbios de Salomão que circulavam nos dias do rei Ezequias. Posteriormente, eles foram compilados pelos homens desse rei (Pv 25.1).



2. Embora pertença ao mesmo gênero literário de sabedoria judaica, qual a diferença entre Eclesiastes e Provérbios?

R. Diferentemente de Provérbios, Eclesiastes apresenta-se como um discurso usado em assembleias ou templos.



3. Além de louvores e orações, o que os livros poéticos mostram?

R. Muito da sabedoria do povo de Israel.



4. Cite pelo menos três objetivos propostos na introdução do livro de Provérbios.

R. Conhecer a sabedoria, a instrução; entender as palavras da prudência; adquirir sábios conselhos.



5. Os livros de Provérbios e Eclesiastes formam uma tessitura milenar no contexto religioso judaico. Para nós, o que eles falam hoje?

R. Adaptados a nossa realidade, eles apresentam conselhos práticos para a vida cotidiana.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I



Subsídio Bibliológico



“Livros da Sabedoria

São considerados livros da sabedoria três dos livros poéticos: Jó, Provérbios e Eclesiastes, embora Jó seja realmente um livro de espécie única.

Essa classificação é baseada no fato de tratarem esses três livros dos problemas que mais interessam à humanidade. Jó trata do problema do sofrimento, Provérbios, do problema do dever moral, e Eclesiastes, do problema da felicidade.

Os livros chamados de Sabedoria são diferentes da literatura profética de Israel porque expressam melhor a filosofia dos pensadores do que as determinações das mensagens de Jeová. Não se encontra neles a frase: ‘Assim diz o Senhor’, quando falam dos problemas da vida e das conclusões dos homens.

Os sábios anunciaram as verdades como um tratado de filosofia moral, usando palavras de profundeza mais elevada do que seus conhecimentos, de modo que só tempos depois é que puderam ser interpretadas.

Provérbios e Eclesiastes apresentam principalmente esse fato” (MELO, J. L. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999, p.12).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II



Subsídio Lexicográfico



“Sabedoria [de Cristo]

Embora no Antigo Testamento a sabedoria seja personificada no livro de Provérbios e mostrada como tendo existido eternamente em Deus (Pv 8.22-30), ela é centrada em uma pessoa, o Senhor Jesus Cristo (1Co 1.30; Cl 2.2,3; cf. Lc 11.49).

Cristo, em sua natureza humana, cresceu em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.52), mas em sua natureza divina, repousava sobre ele o Espírito sétuplo cujo principal atributo é a sabedoria (Is 11.2). Como resultado os homens perguntaram, ‘Donde veio a este a sabedoria’ (Mt 13.54; Mc 6.2), não percebendo que alguém maior que Salomão estava ali (Mt 12.42). O apóstolo Paulo escreve que Ele é o poder e a sabedoria de Deus, destacando que a vida e a morte de Cristo eram o sábio plano de salvação de Deus (1Co 1.24).

Os gregos, com sua filosofia, buscavam a sabedoria (1Co 1.22) e produziram grandes homens como Platão e Aristóteles, mas não vieram a conhecer a Deus. Em contraste, Deus, em sua infinita sabedoria, usou a Palavra da cruz para revelar o modo como o homem pode ser salvo. O evangelho provou ser um tropeço para os judeus, que estavam tentando obter a salvação através das boas obras (Rm 9.30-33); e ‘uma loucura ou insensatez’ (gr. moria, os pensamentos de um simplório, simples demais para ser aceito como o verdadeiro conhecimento da salvação) para os gregos cultos. Os judeus ficavam ofendidos com o pensamento da crucificação, e por serem tão impotentes a ponto de precisarem que alguém morresse pelos seus pecados. Os gregos consideravam a simples fé em uma expiação substitutiva um modo fácil demais para a salvação. Contudo, a morte expiatória do Senhor Jesus Cristo é o epítome de toda a sabedoria (Ef 3.10), uma vez que ela resolve o maior problema do mundo e do homem, isto é, o pecado” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1712).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO



O valor dos bons conselhos



Neste trimestre, teremos a oportunidade ímpar de estudar os livros de Provérbios e Eclesiastes. São duas pérolas das Sagradas Escrituras. Provérbios nos ensina a viver de modo sábio e Eclesiastes nos mostra o verdadeiro sentido da vida.



O livro de Provérbios

O livro de Provérbios é um verdadeiro compêndio de sabedoria em forma de parábolas. São sentenças curtas, porém carregadas de significados e verdades que foram aprendidas e ensinadas no dia-a-dia dos israelitas. Ao estudar este livro, precisamos observar algumas particularidades importantes:

1. Salomão não foi o único autor dos provérbios, embora ele tenha escrito uma grande parte (cf. 1.1; 10.1; 25.1). O próprio Salomão declara: “... também estes são provérbios dos sábios” (Pv 24.23). Não podemos negar que Salomão foi um dos homens mais sábios do seu tempo e que proferiu 3 mil provérbios (1Rs 4.32), todavia há outros autores das citações, como Agur (Pv 30.1) e o rei Lemuel (Pv 31.1). É importante também observar que seus autores pertenceram a épocas distintas.

2. Os provérbios têm a sua origem nos ditos populares. Todavia, os provérbios bíblicos são breves declarações que expressam os conselhos divinos para nós. Podemos afirmar que cada provérbio é uma parábola resumida e o livro todo é a Palavra de Deus. É Deus falando por intermédio das circunstâncias da vida.

3. Existem várias formas literárias dentro do livro, como, por exemplo, parábolas, poemas, antíteses e comparações.

O propósito do livro é ensinar os leitores a viverem de forma justa, correta e ética. O objetivo é levar as pessoas a expressarem, no seu dia-a-dia, a sabedoria de Deus. Embora o livro também trate das questões corriqueiras da vida, ele é um convite à busca da sabedoria que vem do Alto, a sabedoria divina.



O livro de Eclesiastes

Ao ler Eclesiastes 1.1 e o capítulo 2, não temos dúvida de que Salomão é seu autor. Além disso, tanto a tradição judaica quanto a cristã conferem a autoria do livro a Salomão.

Eclesiastes é um livro biográfico e durante a sua leitura percebemos que não existe uma sequência lógica. A impressão que temos é que os textos foram surgindo de tempos em tempos, como em um diário. É o relato triste de um homem que, embora sábio, viveu parte da sua vida longe de Deus. O propósito é mostrar, e em especial aos jovens, que o sentido da vida não está nos bens materiais, no conhecimento, no prazer, na fama. O verdadeiro sentido da vida está em Deus, o Criador.

domingo, 29 de julho de 2012

Lição 6 A despensa vazia 5 de Agosto de 2012


Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos



3º Trimestre de 2012


Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva

 


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Lição 6: A despensa vazia
Data: 5 de Agosto de 2012

TEXTO ÁUREO


Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Sl 37.25).

VERDADE PRÁTICA


Mesmo em meio à escassez, cremos que o Senhor é poderoso para suprir, em glória, todas as nossas necessidades.

HINOS SUGERIDOS


8, 20, 79.

LEITURA DIÁRIA


Segunda - Êx 16.15
A provisão no Antigo Testamento


Terça - 2 Rs 4.42-44; Jo 6.5-13
O Deus que multiplica


Quarta - 1 Rs 17.8-16
O Deus da provisão


Quinta - At 4.32,36,37
A provisão em o Novo Testamento


Sexta - 2 Co 8.14; Ef 4.28
A provisão na Igreja do primeiro século


Sábado - 1 Jo 3.17,18
Amando o próximo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


2 Reis 4.1-7.

1 - E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos.
2 - E Eliseu lhe disse: Que te hei de eu fazer? Declara-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3 - Então, disse ele: Vai pede para ti vasos emprestados a todos os teus vizinhos, vasos vazios, não poucos.
4 - Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o azeite em todos aqueles vasos, e põe à parte o que estiver cheio.
5 - Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos, e eles lhe traziam os vasos, e ela os enchia.
6 - E sucedeu que, cheios que foram os vasos, disse a seu filho: Traze-me ainda um vaso. Porém ele lhe disse: Não há mais vaso nenhum. Então, o azeite parou.
7 - Então, veio ela e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

INTERAÇÃO


Professor, procure enfatizar o fato de que temos um Deus que é fiel e que tem cuidado de nós. Muitas vezes somos provados pela escassez, como a viúva que foi até o profeta Eliseu, mas nesses momentos podemos também ver o agir do Pai Celeste. Ele nos surpreende com o milagre da provisão. Ninguém deseja sofrer privações, todavia as intempéries da vida são sempre uma boa oportunidade para o nosso crescimento espiritual. É o que nos ensina a Palavra de Deus: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28). Basta-nos confiar na suficiente graça de Deus. Ela, e somente ela, nos basta!

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Compreender que a fé em Deus nos ajuda a lutar contra os imprevistos.
·   Conscientizar-se de que Deus age segundo aquilo que temos.
·   Explicar a providência divina no Antigo e Novo Testamentos.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro de giz. Converse com seus alunos a respeito das atitudes do crente diante de uma situação de escassez. Explique que os israelitas, durante a jornada pelo deserto, por várias vezes, foram provados com a escassez de água e alimento. Porém, eles sempre murmuravam contra o Senhor. A murmuração demonstrava a falta de fé deles. Em seguida, leia e discuta as atitudes relacionadas no quadro. Enfatize que tais atitudes devem marcar a vida dos que creem no Senhor.


COMENTÁRIO


introdução

Palavra Chave
Escassez: Falta, carência, período de privação material.

Na lição de hoje, estudaremos acerca do cuidado do Senhor para conosco e a disposição que devemos ter em cuidar e socorrer os necessitados. Ele multiplica nossos recursos, fazendo com que haja o bastante para todas as nossas carências básicas. Sim, Deus utiliza o que temos para alimentar os famintos (2 Rs 4.42-44). Em o Novo Testamento, o apóstolo João exorta-nos à prática do amor verdadeiro; um sentimento que nos constrange a ser solícitos uns com os outros e a buscar o bem dos necessitados (1 Jo 3.17,18).

I. LUTANDO CONTRA O IMPREVISTO

1. A viuvez. Sem dinheiro e uma grande dívida. Eis a “herança” de uma pobre mulher, que fora surpreendida pela repentina morte do esposo, cuja atividade era servir aos profetas do Deus Altíssimo (2 Rs 4.1). Apesar de fiel, o homem deixou a família em uma situação calamitosa, pois não havia comida em casa nem meios de subsistência para a viúva e os dois filhos. A forma como a mulher dirige-se ao homem de Deus demonstra a sua situação desesperadora, pois provavelmente ela não tinha nenhum familiar para auxiliá-la.
Não obstante, ela não poderia, passivamente, ver os filhos padecerem de fome e, ainda, correndo o risco de serem levados como escravos como pagamento da dívida do pai. Por isso, for buscar ajuda, recorrendo ao profeta Eliseu, pois sabia que, como homem de Deus, poderia interceder por toda a família. E você, o que faz quando o imprevisto bate à sua porta? Desespera-se ou vai ao Senhor? Ir a Deus significa conversar com Ele e crer em sua provisão (Sl 147.7-9; At 17.25).
2. A dívida. A Bíblia não revela o valor da dívida deixada pelo falecido, mas o certo é que era uma alta soma, pois seria necessário dar os dois filhos do casal como escravos para quitar o débito (2 Rs 4.1). De acordo com a lei, o devedor que não pudesse pagar o seu débito era obrigado a servir ao credor até ao ano do Jubileu (Lv 25.39,40).
O credor estava amparado pela lei; ninguém podia repreendê-lo. Não era incomum um israelita vender-se como escravo ou dar algum membro de sua família para saldar dívidas (Êx 21.7; Ne 5.5). Tal situação ensina-nos que é preciso pensar no futuro de nossa família bem como sermos zelosos com as nossas finanças, pois caso sobrevenha-nos um imprevisto, os nossos não sofrerão determinados constrangimentos.
3. A solução. A mulher foi ao encontro de Eliseu, ciente de que, através dele, o Todo-Poderoso interviria. A viúva fez algo incomum, pois raramente as mulheres conversavam com os homens sem serem convidadas. Contudo, aquela pobre viúva não poderia intimidar-se com as convenções humanas. A família dependia dela para sobreviver e ela, igualmente, precisava de ajuda. Foi então que a pobre mulher decidiu aproximar-se de Eliseu e relatou a sua triste história, levando o profeta a encher-se de compaixão. Eliseu realiza o milagre da multiplicação do azeite e, com a venda deste, a viúva liquida o débito do esposo e tem para si uma reserva financeira (2 Rs 4.1-7). Ainda que não consigamos enxergar, Deus sempre tem uma solução nos momentos de angústia (Sl 50.15).


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Nos momentos de angústia e escassez, Deus sempre tem uma solução para os seus filhos.


II. DEUS AGE COM O QUE VOCÊ TEM

1. A botija de azeite. Quando Eliseu perguntou à viúva sobre o que ela tinha em casa, a resposta imediata da mulher foi que não havia nada além de uma botija de azeite (2 Rs 4.2). Essa pequena quantidade de azeite era insignificante, mas nas mãos do Senhor tornou-se muito. Note, o profeta usou o que a mulher tinha em casa.
Eliseu orientou-a a pedir vasos emprestados aos vizinhos, todos quantos pudesse pegar. E depois que estivesse com as vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas. O azeite cessou de jorrar da pequena botija quando não havia mais vasilhas. O Deus que servimos é um Deus de milagres. Ele multiplica o pouco que temos (1 Rs 17.14).
2. A farinha na panela. Após dizer que haveria seca em Israel (1 Rs 17.1), o profeta Elias recebeu a ordem divina de ir à Sarepta, porque ali residia uma viúva que o sustentaria (1 Rs 17.8,9). É paradoxal imaginar Elias sendo sustentado por uma mulher viúva. Entretanto, o Senhor não se esquece dos seus filhos e desejava usar essa situação para amparar aquela mulher necessitada, pois Ele trabalha com o pouco que temos. Mesmo sem condições, a viúva preparou uma refeição para o profeta e este disse que o Senhor Deus não deixaria faltar farinha na panela e nem azeite na botija (1 Rs 17.16).
3. Cinco pães e dois peixes. Cinco pães de cevada e dois peixinhos (Jo 6.9) foram suficientes para Jesus alimentar uma grande multidão (Jo 6.10). Para o Senhor Jesus o lanche oferecido pelo rapaz era o suficiente, pois ainda sobraram doze cestos cheios de pedaços de pães (Jo 6.13). Mais uma vez vemos Deus multiplicando o pouco que temos. Ele jamais despede os seus filhos de mãos vazias.


SINOPSE DO TÓPICO (II)

Quando entregamos tudo nas mãos de Deus, Ele transforma o pouco em muito.


III. A PROVIDÊNCIA DIVINA

1. No Antigo Testamento. Encontramos a provisão divina para alimentar Israel (Êx 16.15). Assim, vemos Deus agindo na natureza e em sua criação (Êx 16.13-21; 1 Rs 17.4-6), operando grandes milagres de multiplicação (2 Rs 4.1-7). A ocorrência desses sinais ensina-nos a depender do Senhor dia após dia.
2. Em o Novo Testamento. Além dos milagres para a provisão de alimentos, o Novo Testamento apresenta também a disposição de homens e mulheres em ajudar uns aos outros, repartindo tudo o quanto possuíam (At 4.32-37). Esses irmãos desfrutavam de um sentimento de unidade, que os levava a vender seus bens trazendo-os para a igreja, a fim de que o valor fosse dividido conforme as necessidades dos santos (At 4.36,37). O que os movia era o amor fraternal que Cristo tanto ensinou (Jo 15.9-17). Aprendamos, pois, com a Igreja do século I e pratiquemos a generosidade e a verdadeira comunhão.
3. Na atualidade. Deus pode prover alimento para os seus filhos da maneira que Ele quiser, porém, convida-nos a fazer parte dessa gloriosa missão que é socorrer àqueles que passam por privações (Rm 12.9-21). O apóstolo Paulo exorta-nos a trabalhar para repartir com aqueles que passam por dificuldades (2 Co 8.14; Ef 4.28), Tiago fala da fé sem obras (Tg 2.14-17), e João do amor “só de palavras” (1 Jo 3.16-18). Através da nossa vida, Deus deseja sustentar os necessitados. Não sejamos negligentes com a nossa nobre missão.


SINOPSE DO TÓPICO (III)

Deus pode e deseja prover alimento para os seus filhos. Porém, Ele nos convida a fazer parte dessa gloriosa missão: socorrer àqueles que passam por privações.


CONCLUSÃO

A história do povo de Deus é marcada por milagres e provisões, pois o Senhor tem cuidado do seu povo e o seu zelo é notório. Todavia, não podemos nos esquecer de praticar o amor que o Senhor Jesus nos ensinou (Mc 12.31). O apóstolo Paulo deixou um rico ensinamento: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos” (Gl 6.10). Deus pode e quer usar a nossa vida no alívio ao sofrimento dos que nos rodeiam. Assistamos ao nosso próximo como gostaríamos de ser assistidos (1 Jo 3.16-18).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começa com o que você tem. 9.ed., RJ: CPAD, 2007.
HORTON, S. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 1996.

EXERCÍCIOS


1. Qual o risco que os filhos da viúva corriam?
R. Risco de serem levados como escravos como pagamento da dívida do pai.

2. O que de incomum a viúva fez?
R. Ela foi ao encontro de Eliseu. Naquele tempo raramente as mulheres conversavam com os homens sem serem convidadas.

3. Qual foi a orientação do profeta para a viúva?
R. Pedir vasos emprestados aos vizinhos, todos quantos pudesse pegar. E depois que estivesse com as vasilhas em casa, ela deveria fechar a porta e despejar o azeite nelas.

4. Mesmo sem condições o que a viúva preparou para o profeta?
R. Ela preparou uma refeição.

5. Você têm sido negligente com a sua nobre missão?
R. Resposta pessoal.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I


Subsídio Vida Cristã

“Eliseu deu uma resposta surpreendente à viúva quando ela lhe contou seu problema. ‘Que te hei de fazer?’ — Eliseu perguntou. Sua reação, com respeito à mulher, parecia de frustração por ela ter vindo a ele. O que queres que eu faça sobre isso? É o que o profeta parece ter-lhe respondido. Acredito que ele estava simplesmente fazendo com que ela confiasse apenas em Deus, e desviasse a atenção dos recursos humanos. Infelizmente, o Cristianismo atual é muito orientado por celebridades. ‘Se eu pudesse pelo menos falar com o pastor Fulano’. ‘Se eu pudesse ter o profeta Sicrano para orar por mim, Deus viria ao encontro de minha necessidade’. Como cristãos, devemos somente tocar a orla das vestes de Jesus, e de mais ninguém. Eliseu sabia que não poderia ajudar a viúva com seus limitados recursos. Todavia, ajudou-a a manter a fé na direção certa.
Eliseu estava guiando a viúva necessitada à fonte de seu milagre. A sabedoria e o auxílio de Deus ultrapassam qualquer outra coisa que alguém possa fazer por você. Desta maneira, busque-o sempre e ponha sua confiança nEle” (BARNETT, T. Há um milagre em sua casa: A solução de Deus começo com o que você tem. 9.ed., RJ: CPAD, 2007, pp.30,31).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


Subsídio Teológico

“A Igreja é também chamada a ser uma comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar modernistas ou rumar na direção do assim chamado ‘evangelho social’, caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social. Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações. O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17) quanto nas epístolas neo-testamentárias (Tg 1.27). Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus” (HORTON, S. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal.1.ed., RJ: CPAD, 1996, pp.555-56).