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sábado, 5 de outubro de 2013

4º Trimestre de 2013 - Lição 2 : ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO - 13 de Outubro de 2013




Hinos Sugeridos 75, 386, 388.

TEXTO ÁUREO
“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.1 5,18).

VERDADE PRÁTICA
A melhor prevenção contra o adultério é temer ao Senhor e estreitar os laços do amor conjugal.

Segunda       - Pv 5. 3-4.                           A ilusão do adultério
Terça             - Pv 5.7,8.                           Prevenção contra o adultério
Quarta           - Pv 5.9-12.                         As consequências do adultério
Quinta            - Pv 7.13.                            A falsa delicadeza da adúltera
Sexta             - Pv 5.1; 6.20; 7.1.              O conselho previne o adultério

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 5.1-6
1 - Filho meu, atende à minha sabedoria: à minha razão inclina o teu ouvido;
2 - para que conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento.
3 - Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
4 - mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios.
5 - Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno.
6 - Ela não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as conhece.

INTERAÇÃO
O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras. O sábio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7). Displicência, imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha. Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.

OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os conselhos do sábio sobre a sexualidade humana.
Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas consequências.
Previnir-se da infidelidade conjugal.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, é importante relembrar as características literárias apresentadas no livro dos Provérbios. Por isso, para introduzir a aula desta semana sugerimos que você utilize o quadro de Orientação Pedagógica da lição anterior. Em seguida, utilize o esquema da página seguinte (reproduza-o de acordo com as suas possibilidades). A partir dele, a classe conhecerá o esboço ternário de Provérbios. O objetivo é fazer com que os alunos apreciem o panorama do livro, facilitando assim, a assimilação do assunto da aula de hoje.
PALAVRA-CHAVE: Adultério; Violação, transgressão da regra de fidelidade conjugal impostas aos cônjuges pelo contrato matrimonial.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
O advento das mídias eletrônicas, e de forma mais específica as redes sociais, facilitou muito para a possibilidade de alguém vir a ter um “caso” extraconjugal. As estatísticas demonstram essa triste realidade. A cada dia, cresce o número de lares desfeitos e, juntamente com este fenômeno, as consequências nefastas para a sociedade. E as igrejas? Estas também têm sofrido o efeito de tais males.
Apesar de a infidelidade conjugal ser uma prática pecaminosa antiga, é preciso entender que a sexualidade é algo intrínseco ao ser humano. Logo, o desejo por satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher desde sempre. O problema está na forma de expressão do desejo e cm como é satisfeito. Segundo o entendimento mundano, não há regras para o homem e a mulher viverem a sua sexualidade. No entanto, as Escrituras demarcam um limite bem preciso: o casamento legitimamente instituído por Deus. Aqui, encontraremos os conselhos da sabedoria bíblica para orientar-nos contra as ilusões e as artimanhas do adultério.

I - CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina. Boa parte dos conselhos de Salomão diz respeito à sexualidade humana. Ele dedicou quase três capítulos do livro de Provérbios para falar sobre o sexo e seus desvios (Pv 5.1-23; 6.20-35; 7.1-27). Nesses provérbios, há dezenas de máximas que nos ensinam muito sobre como estabelecer o parâmetro de um relacionamento saudável.
Quando ainda discorria sobre os perigos da infidelidade conjugal, o sábio advertiu: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas as suas carreiras” (Pv 5.21). Isto é, Deus considera os caminhos do homem e a forma deste conduzir até mesmo a sua sexualidade, pois se trata de uma criação divina e como tal é uma dádiva do Criador à humanidade. Se o Senhor “aplana todas as nossas carreiras”, demonstrando cuidado pelo exercício correto da sexualidade, concluímos não ser o sexo algo mau ou maligno, mas algo honroso e nobre (Hb 13.4; 1 Pe 3.7).
2. Uma predisposição humana. Ao iniciar a sua coletânea de conselhos sobre como evitar os laços do adultério, Salomão chama a atenção do seu “filho” para que ouças os seus conselhos e aja em conformidade com estes (Pv 5.1,2).
O texto hebraico de Provérbios, nesse versículo, apresenta a palavra ben traduzida em nossas Bíblias como “filho”. O mesmo termo ocorre também nas advertências contra o adultério em Provérbios 6.20 e 7.1. A palavra ben pode se referir tanto a um filho biológico quanto a um discípulo. Em todos os casos, a admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação! Portanto, a fim de vivermos o gozo da nossa sexualidade nos parâmetros estabelecidos pelo Criador, que é o casamento, ouçamos o conselho do sábio. O sexo, portanto, foi criado por Deus para ser praticado entre um homem e uma mulher, mas somente no casamento. Antes do casamento e fora do casamento é pecado.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao ser humano. Ela j se manifesta na predisposição do indivíduo em vivê-la no parâmetro do casamento.

II - AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência. Um fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera em Provérbios: não há referência ao Diabo em suas advertências! O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”. Somos agentes morais livres e temos a liberdade de escolher entre o bem ou o mal. Desejos bons e } ruins são inerentes ao ser humano. Não os subestimemos! Por isso, o sábio aconselha: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos” (Pv 6.25; cf. Gl 5.16).
2. Carências. Em Provérbios 5.15-17, o sábio lança mão de algumas metáforas para aconselhar como deve ser a vida íntima do casal.
A frase “bebe a água da tua própria cisterna” mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água! Se esse princípio não for observado, um dos cônjuges ficará com a sensação de que lhe falta alguma coisa! Desgraçadamente, muitos vão saciar-se noutra fonte (Pv 7.18), daí o desastre em muitas famílias.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
A concupiscência e as carências não supridas na vida do ser humano são algumas das muitas causas da infidelidade conjugal.

III - AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar. Uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal é a desonra da família. O sábio avisa que o “seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios” (Pv 5.4). Esse fim amargo respingará nas famílias envolvidas (Pv 6.33). O sentimento de vingança estará presente na consciência do cônjuge traído (Pv 6.34). Se pensássemos na mancha que a infidelidade conjugal produz teríamos mais cuidado quando lidássemos com o sexo oposto. A pergunta inevitável é: "Deus perdoa quem cometeu tal ato?” Não há dúvida que perdoa. Mas apesar do perdão divino, as consequências ficam (Pv 5.9-14).
2. Perda da comunhão com Deus. É trágico quando alguém perde a comunhão familiar por conta de um relacionamento extraconjugal. Todavia, mais trágico ainda é perder a comunhão com Deus. Salomão sabia desse fato e por isso advertiu: “Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Pv 9.18). A palavra hebraica usada aqui para inferno é sheol, e esta designa o mundo dos mortos. De fato a expressão “ali estão os mortos”, no hebraico, significa: espíritos dos mortos ou região das sombras. O Novo Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do Reino de Deus (1 Co 6.10). O que tudo isso quer dizer? Que essa é a consequência de quem cometeu esse pecado, mas não se arrependeu! Por isso, não flerte com a (o) adúltera (o). Seu caminho pode até parecer prazeroso, mas inevitavelmente o levará à morte (Pv 9.17,18).
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Além de perder a comunhão da família, o cônjuge adúltero quebra a sua comunhão com Deus.

IV - CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade. A intimidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugal. Há casais na igreja que tem relações sexuais com relativa frequência, mas sem intimidade! Há sexo na relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o conselho de Salomão: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 5.18-20).
Há maridos que não demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas do cônjuge.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina. Como antídoto e forma de prevenção contra a infidelidade, Salomão aconselha o apego à Palavra de Deus e à disciplina. Para não cairmos na cilada da infidelidade conjugal, devemos guardar a instrução do Senhor, guardando-a em nosso coração. A Palavra do Senhor é luz que ilumina a nossa vida (Pv 6.20-24). O homem e a mulher só estarão livres do perigo da infidelidade conjugal quando a Palavra estiver impregnada em suas mentes e corações. Para isto, o crente deve meditar nela dia e noite. Por isso, seja disciplinado.
SINOPSE DO TÓPICO (4)
Um conselho importante para prevenir-se contra a infidelidade conjugal é apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e relacionar-se intimamente com o cônjuge.

CONCLUSÃO
A fidelidade conjugal é o que Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a tentação é uma realidade, que vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a desprezar o santo ideal da fidelidade. Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo chamado adultério.

ESBOÇO DO LIVRO DOS PROVÉRBIOS
I. Prólogo: Propósito e Temas de Provérbios (1.17)
II. Treze Discursos à Juventude sobre a sabedoria (1.8-9.18)
A) Obedece a Teus Pais e Segue Seus Conselhos (1.8,9)
B) Recuse Todas as Tentações dos incrédulos (1.10-19)
C) Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Senhor (1.20-33)
D) Busque a sabedoria e Seu Discernimento e Virtude (2.1-22)
E) Características e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)
F) A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.?- 13,20-27)
C) A Sabedoria e os Dois Caminhos da Vida (4.14-19)
H) A Tentação e Loucura da Impureza Sexual (5.1-14)
I) Exortação à Fidelidade Conjugal (5.1 5-23)
J) Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1-19)
K) A Loucura Inominável da Impureza Sexual a Qualquer Pretexto (6.20-7.27)
L) O Convite da Sabedoria (8.1-36)
M) Contraste entre a Sabedoria e a insensatez (9.1-18)
III. A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão (10.1-22.16)
A) Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o ímpio (10.1-15.33)
B) Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1-22.16)
IV. Outros Provérbios dos Sábios (22.17-24.34)
V. Provérbios de Salomão Registrados pelos homens de Ezequias (25.1-29.27)
A) Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1-26.28)
B) Provérbios sobre Vários Tipos de Procedimentos (27.1-29.27)
VI. Palavras Finais de Sabedoria (30.1- 31.31)
A) De Agur (30.1-33)
B) De Lemuel (31.1 -9)
C) Acerca da Esposa sábia (31.10-31)
Texto extraído da '“Bíblia de Estudo Pentecostal”, editada pela CPAD.

VOCABULÁRIO
Nefasta: Nociva, danosa, prejudicial.
Coletânea: Conjunto de várias obras ou coisas.
Flerte: Relação amorosa mais ou menos casta, leve e inconsequente, geralmente, destituída de sentimentos profundos.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“Sexo promove comunhão
A Bíblia afirma que ser dois é melhor do que ser um, e que onde estiverem dois ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20).
E em 1 Pedro lemos que quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se sexualmente) com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora, isto significa que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo dois, têm a possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa da presença de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta.
Não tenho medo de afirmar que muitos casais estão com problemas pessoais, financeiros, profissionais, de saúde, e até ministeriais, porque não estão se entendendo na vida sexual. Por mais que orem suas orações estão impedidas [...]. Ou- j tros há que até se acertam na cama, mas vivem às turras e perdem a J bênção de Deus pois se magoam mutuamente. Sem falar em casais que não oram juntos, que não fazem cultos domésticos, e que não dividem o sacerdócio do lar. Estes perdem a chance de serem dois, e de vivenciarem uma vida conjugal, profissional, financeira, familiar, ministerial e sexual prazerosa e sadia” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.241).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Vida Cristã
“FUGIRÁS DA TENTAÇÃO — ON LINE E DE OUTRAS FORMAS CORRA DA TENTAÇÃO
O Antigo Testamento não é o único que trata do assunto ‘fugir da tentação sexual’. Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo chama nossos corpos de templos do Espírito Santo. Qualquer outro pecado, ele diz, cometemos contra Deus, mas a imoralidade sexual é um pecado tanto contra Deus quanto contra nossos próprios corpos. O povo de Corinto conhecia bem a imoralidade sexual; muitos juntavam-se a ela em vez de fugir dela. Mas Paulo os instruiu a fugir (1 Co 16.18).
O apóstolo repetiu essa ordem ao jovem pastor chamado Timóteo. Como a maioria dos jovens, Timóteo lutava com os desejos. Então Paulo instruiu a seu jovem amigo a ‘fugir das paixões da mocidade’ (2 Tm 2.22). Essa instrução reporta-se não apenas a maridos e esposas, mas também àqueles que estão para se casar. A Bíblia ensina que nossos corpos são presentes reservados para nossos futuros cônjuges. Que presente de casamento maravilhoso para se trazer ao seu próprio casamento!
A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nunca nos encoraja a tentar enfrentar a tentação sexual. Mas insiste em que saiamos completamente do caminho dela.

TRATE A TENTAÇÃO SEXUAL COMO UMA DOENÇA MORTAL
Imagine que você tenha ouvido a respeito de um surto de uma doença mortal em uma área remota. Apenas profissionais médicos treinados ousaram viajar até a área onde houve o surto, e você ficou sabendo que se contrair a doença provavelmente morrerá. Você também sabe que apenas aqueles que viajam para o loca! da epidemia estão vulneráveis à doença.
Seria um ato de bravura ou de plena estupidez viajar até a área afetada apenas para provar quão ‘resistente’ à bactéria mortal você é? Nenhuma pessoa em sã consciência se poria em tamanho perigo sem uma boa razão. Mas é exatamente isso que muitos cristãos fazem em relação à tentação sexual. Antes e depois do casamento, dedicam-se a ela, flertam com ela e entretêm-se com ela — acreditando que no último instante serão capazes de pisar nos freios e evitar a colisão.
Isso não funciona desse jeito. Deus nos conhece. Ele nos criou, então sabe o quanto a tentação sexual pode arrastar seus filhos. É por isso que Ele nos instrui a fugir. Se tratássemos a tentação sexual como uma doença mortal e altamente contagiosa, entenderíamos melhor e obedeceríamos à admoestação da Bíblia a fugir” (YOUNG, ED. Os Dez Mandamentos do Casamento, l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.123-24).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CRUZ, Elaine, Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do Casamento. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
MILLER, Molly Ann. Meu Marido Tem Um Segredo. Encontrando a libertação para o vicio sexual. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
PARROT, Leslie. A batalha pela sua mente. Entendendo a Personalidade Santificada. l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

EXERCÍCIOS
1. A quem é dirigida a admoestação contra o adultério no livro de Provérbios?
R: A admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação.
2. Qual fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera $1 em Provérbios?
R: Que não há referência ao Diabo em suas advertências contra a mulher adúltera. O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”.
3.0 que a frase ‘‘bebe a água da tua f própria cisterna” mostra?
R: Ela mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água!
4. Qual é uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal?
R: A desonra da família.
5. Com suas próprias palavras, liste outras consequências igualmente destruidoras para a família vítima da infidelidade conjugal.
R: Resposta pessoal.

4º Trimestre de 2013 - Lição 1: O valor dos bons conselhos - 06 de Outubro de 2013



Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos



Título: Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes

Comentarista: José Gonçalves



TEXTO ÁUREO

“O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7).

VERDADE PRÁTICA

Provérbios e Eclesiastes são verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso bom viver.

HINOS SUGERIDOS

584, 629, 631.


LEITURA DIÁRIA

Segunda - Pv 1.2

A sabedoria revela prudência



Terça - Pv 1.3


A sabedoria oferece justiça, juízo e equidade



Quarta - Pv 1.4

A sabedoria traz conhecimento



Quinta - Pv 1.5

A sabedoria gera sábios conselhos



Sexta - Pv 1.6

A sabedoria interpreta a vida



Sábado - Pv 1.7

O temor do Senhor e a sabedoria


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Provérbios 1.1-6.

1 - Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel.

2 - Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da prudência;

3 - para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade;

4 - para dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso;

5 - para o sábio ouvir e crescer em sabedoria, e o instruído adquirir sábios conselhos;

6 - para entender provérbios e sua interpretação, como também as palavras dos sábios e suas adivinhações.


INTERAÇÃO

Prezado professor, iniciaremos mais um trimestre, o último do ano. Esta é uma excelente oportunidade para fazer uma autoanálise a respeito do seu ministério de ensino. Seus objetivos foram alcançados? Seus alunos cresceram na graça e no conhecimento de Deus? Neste trimestre estudaremos parte da literatura sapiencial judaica, isto é, os livros de sabedoria dos judeus que tratam dos conselhos divinos para a vida humana. Veremos o quanto eles são atuais e relevantes em seus ensinamentos.

O comentarista deste trimestre é o pastor José Gonçalves, professor de Teologia, filósofo, escritor e vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Conhecer o conceito geral dos livros de Provérbios e Eclesiastes.
Identificar as fontes da sabedoria dos sábios antigos.
Compreender o propósito da sabedoria ensinada em Provérbios e Eclesiastes.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Para introduzir o primeiro tópico da lição, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo. É importante que todos os alunos tenham uma cópia do quadro. O objetivo é fazer um resumo a respeito dos elementos literários presentes nos livros dos Provérbios e do Eclesiastes. Explique aos alunos que quando estes livros foram compilados nos tempos bíblicos, a cultura, a língua e o estilo literário eram opostos aos da literatura moderna. Compreender o estilo literário usado pelo compilador antigo é essencial para entendermos o sentido real do texto e evitarmos interpretações mirabolantes.


CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS DOS LIVROS DE:


PROVÉRBIOS

1. O estilo literário do livro dos Provérbios é pelo menos dois: Provérbio e Instrução.

2. Provérbios: A expressão é de difícil definição, mas suas características são singulares: a) concisão; b) sagacidade; c) forma memorável; d) base na experiência; e) verdade universal; f) objetivo prático e longo uso. Quase sempre, o provérbio é descrito como poético ou rítmico, com metáforas sucintas, vivazes, convincentes e admiráveis.

3. Instrução: Quase sempre articulada como o legado de um pai ao filho, ou do mestre ao discípulo, que incluem ordens de proibições e as motivações pelos quais eles devem obedecer.


ECLESIASTES

1. O livro se divide em quatro partes: a primeira, a central, a segunda e o epílogo.

2. Primeira parte [1.1 — 3.15]. Reflexões bem organizadas sobre a vida, acompanhadas de um poema enternecedor sobre o tempo.

3. Parte central [3.16 — 11.8]. Alguns provérbios aparecem. De vez em quando uma parábola e poesia também.

4. Segunda parte [11.9 — 12.8]. Há uma mudança de tom. A ideia é dar esperança ao jovem, pois a velhice chega depressa demais.

5. O epílogo [vv.9-14]. Esta seção é a justificativa de como o pregador ensinou ao povo provérbios e ensinos verdadeiros e com clareza.


COMENTÁRIO

introdução


Palavra Chave

Sabedoria: Grande instrução; ciência, erudição, saber.


Lembro-me dos ditados populares que ouvia dos meus pais: “Águas passadas não movem moinhos”; “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”; “Quem espera sempre alcança”, e muitos outros. Essas pequenas expressões contêm conselhos de uma cultura popular impregnada de valores éticos, morais e sociais, que acabam por dirigir as regras da vida em sociedade.

Mais do que qualquer outra fonte, a Bíblia está recheada dessas pérolas. São bons conselhos que revelam a sabedoria divina. Tais máximas bíblicas são expressas em linguagem figurada, das mais variadas formas (parábolas, fábulas, enigmas e provérbios). Por isso, neste trimestre, conheceremos o que a Bíblia revela sobre os conselhos divinos contidos nos livros de Provérbios e Eclesiastes. Veremos ainda como esses conselhos se revelam na vida dos que temem ao Senhor.



I. JOIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL

1. O livro de Provérbios. A Bíblia diz que Salomão compôs “três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco” (1Rs 4.32). O texto sagra do identifica Salomão como o principal autor do livro de Provérbios (Pv 1.1), mas não o único. O próprio Salomão exorta a que se ouça “as palavras dos sábios” (Pv 22.17), e declara fazer uso de alguns dos provérbios desses sábios anônimos (Pv 24.23).

O livro revela que havia alguns provérbios de Salomão que circulavam nos dias do rei Ezequias, e que posteriormente foram compilados pelos homens deste piedoso rei (Pv 25.1).

Por último, o livro de Provérbios revela que Agur, filho de Jaque, de Massá, é o autor do capítulo 30. Já o capítulo 31 é atribuído ao rei Lemuel de Massá. O livro pertence ao gênero literário hebreu conhecido como sapiencial, isto é, literatura da sabedoria.

2. O livro de Edesiastes. Eclesiastes, juntamente com Cantares, Jó, Salmos e Provérbios, também faz parte do gênero literário conhecido como “Literatura Sapiencial”. Sua autoria é atribuída a Salomão (Ec 1.1). Embora escrito pelo filho de Davi e pertença ao mesmo gênero literário, o livro de Eclesiastes possui um estilo diferente de Provérbios. Ele se apresenta como um discurso usado em assembleias ou templos. Alguns intérpretes acreditam que se trata de uma coletânea utilizada por Salomão em seus discursos.

Ao contrário do que muitos pensam, o livro de Eclesiastes não expõe uma espécie de ceticismo ou desencanto existencial. Salomão faz um balanço da vida do ponto de vista de alguém que teve o privilégio de vivê-la com intensidade, mas que descobre ser ela totalmente vazia se não vivida em Deus. A própria sabedoria, tão celebrada nos Provérbios, quando posta a serviço de interesses pessoais e objetivos mesquinhos é tida como tola.





SINOPSE DO TÓPICO (I)



Provérbios e Eclesiastes são livros de sabedoria judaica que revelam os desígnios eternos para a vida.






II. A SABEDORIA DOS ANTIGOS



1. A inteligência dos sábios. Já observamos que pelo menos duas referências do livro de Provérbios fazem citação das “Palavras dos Sábios” (Pv 22.17; 24.23). Mas quem são esses sábios? O texto não os identifica. Todavia, o Primeiro Livro dos Reis fala acerca de outros sábios, igualmente famosos, e como Salomão os sobrepujou em sabedoria (1Rs 4.29-31).

2. A sabedoria de Salomão. O escritor americano Eugene Peterson mostra a singularidade da sabedoria salomônica em diferentes áreas da vida. Mais especificamente nos Provérbios, há uma amostra de como honrar os pais, criar os filhos, lidar com o dinheiro, conduzir a sexualidade, trabalhar e exercitar liderança, usar bem as palavras, tratar os amigos com gentileza, comer e beber saudavelmente, bem como cultivar emoções e atitudes em relação aos outros de modo pacífico. Peterson ainda mostra que o princípio da sabedoria salomônica destaca que o nosso modo de pensar e corresponder-nos com Deus reflete a prática cotidiana de nossa existência. Isto significa que nada, em nossa vida, precede a Deus. Sem Ele nada podemos fazer.






SINOPSE DO TÓPICO (II)



A sabedoria dos antigos, e particularmente a de Salomão, versava sobre diferentes áreas da vida humana.






III. AS FONTES DA SABEDORIA



1. A sabedoria popular. Os livros poéticos mostram, entre outras coisas como louvores e orações, muito da sabedoria do povo de Israel. Ciente dessa verdade, Salomão apresenta máximas populares para compor os seus Provérbios (Pv 22.17; 24.23). Podemos entender que Deus dá inteligência aos homens para que estes possam analisar as situações da vida e tirar delas conclusões que servirão para si mesmos e para outras pessoas, em forma de conselhos e advertências, como ocorre no livro de Provérbios.

2. A sabedoria divina. O texto bíblico destaca que Salomão “falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais, e das aves, e dos répteis, e dos peixes. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria” (1Rs 4.33,34). De onde vinha tanta sabedoria? O texto bíblico revela que Salomão orou pedindo a Deus sabedoria (1Rs 3.9), e que o Senhor respondeu-lhe integralmente (1Rs 3.10-12). Esta é a fonte da sabedoria de Salomão e explica o porquê de ninguém conseguir superá-la.






SINOPSE DO TÓPICO (III)



A fonte de toda sabedoria do rei Salomão era o Senhor nosso Deus.






IV. O PROPÓSITO DA SABEDORIA



1. Valores éticos e morais. Na introdução do livro de Provérbios, encontramos um conjunto de valores éticos e morais que revelam o propósito desses conselhos. Ali, consta todo o objetivo proposto pelo livro: (1) Conhecer a sabedoria e a instrução; (2) entender as palavras da prudência; (3) receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade; (4) dar aos simples prudência e aos jovens conhecimento e sensatez; (5) ouvir e crescer em sabedoria; (6) adquirir sábios conselhos; (7) compreender provérbios e sua interpretação, bem como também as palavras dos sábios e suas metáforas (Pv 1.1-6).

2. Valores espirituais. Além de apontar valores éticos e morais, ao afirmar que o “temor do Senhor é o princípio da ciência; [e que somente] os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7), o cronista sacro abaliza os valores espirituais que sobressaem nas palavras de Provérbios. Da mesma forma, o livro de Eclesiastes aponta para Deus como a razão de toda a existência humana. Fora dele não há base segura para uma moral social. Os livros de Provérbios e Eclesiastes formam uma tessitura milenar no contexto religioso judaico que, adaptado à nossa realidade, apresentam conselhos práticos para a vida cotidiana de todos os homens.






SINOPSE DO TÓPICO (IV)



O propósito da sabedoria nos livros de Provérbios e Eclesiastes é constituir um conjunto de valores éticos, morais e espirituais para a vida.






CONCLUSÃO



A literatura sapiencial, representada neste trimestre pelos livros de Provérbios e Eclesiastes, revela que o temor do Senhor é o fundamento de todo o saber. Ninguém pode ser considerado sábio se os seus conselhos não revelarem princípios do saber divino. Segundo a Bíblia, um sábio não se caracteriza apenas por ter muita informação ou inteligência, mas é alguém que aprendeu o temor do Senhor como a base de toda sua vida e, por isso, sabe viver e conviver (Tg 3.13-18).


VOCABULÁRIO



Desencanto Existencial: Desgosto ou decepção com a realidade vivida, isto é, com a vida.
Tessitura: Modo como estão interligadas as partes de um todo; organização, contextura.
Sétuplo: Numeral que vale sete vezes o outro.
Epítome: A síntese, o resumo.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA



Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.


EXERCÍCIOS



1. O que o livro de Provérbios revela acerca de Salomão?

R. O livro revela que havia alguns provérbios de Salomão que circulavam nos dias do rei Ezequias. Posteriormente, eles foram compilados pelos homens desse rei (Pv 25.1).



2. Embora pertença ao mesmo gênero literário de sabedoria judaica, qual a diferença entre Eclesiastes e Provérbios?

R. Diferentemente de Provérbios, Eclesiastes apresenta-se como um discurso usado em assembleias ou templos.



3. Além de louvores e orações, o que os livros poéticos mostram?

R. Muito da sabedoria do povo de Israel.



4. Cite pelo menos três objetivos propostos na introdução do livro de Provérbios.

R. Conhecer a sabedoria, a instrução; entender as palavras da prudência; adquirir sábios conselhos.



5. Os livros de Provérbios e Eclesiastes formam uma tessitura milenar no contexto religioso judaico. Para nós, o que eles falam hoje?

R. Adaptados a nossa realidade, eles apresentam conselhos práticos para a vida cotidiana.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I



Subsídio Bibliológico



“Livros da Sabedoria

São considerados livros da sabedoria três dos livros poéticos: Jó, Provérbios e Eclesiastes, embora Jó seja realmente um livro de espécie única.

Essa classificação é baseada no fato de tratarem esses três livros dos problemas que mais interessam à humanidade. Jó trata do problema do sofrimento, Provérbios, do problema do dever moral, e Eclesiastes, do problema da felicidade.

Os livros chamados de Sabedoria são diferentes da literatura profética de Israel porque expressam melhor a filosofia dos pensadores do que as determinações das mensagens de Jeová. Não se encontra neles a frase: ‘Assim diz o Senhor’, quando falam dos problemas da vida e das conclusões dos homens.

Os sábios anunciaram as verdades como um tratado de filosofia moral, usando palavras de profundeza mais elevada do que seus conhecimentos, de modo que só tempos depois é que puderam ser interpretadas.

Provérbios e Eclesiastes apresentam principalmente esse fato” (MELO, J. L. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999, p.12).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II



Subsídio Lexicográfico



“Sabedoria [de Cristo]

Embora no Antigo Testamento a sabedoria seja personificada no livro de Provérbios e mostrada como tendo existido eternamente em Deus (Pv 8.22-30), ela é centrada em uma pessoa, o Senhor Jesus Cristo (1Co 1.30; Cl 2.2,3; cf. Lc 11.49).

Cristo, em sua natureza humana, cresceu em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.52), mas em sua natureza divina, repousava sobre ele o Espírito sétuplo cujo principal atributo é a sabedoria (Is 11.2). Como resultado os homens perguntaram, ‘Donde veio a este a sabedoria’ (Mt 13.54; Mc 6.2), não percebendo que alguém maior que Salomão estava ali (Mt 12.42). O apóstolo Paulo escreve que Ele é o poder e a sabedoria de Deus, destacando que a vida e a morte de Cristo eram o sábio plano de salvação de Deus (1Co 1.24).

Os gregos, com sua filosofia, buscavam a sabedoria (1Co 1.22) e produziram grandes homens como Platão e Aristóteles, mas não vieram a conhecer a Deus. Em contraste, Deus, em sua infinita sabedoria, usou a Palavra da cruz para revelar o modo como o homem pode ser salvo. O evangelho provou ser um tropeço para os judeus, que estavam tentando obter a salvação através das boas obras (Rm 9.30-33); e ‘uma loucura ou insensatez’ (gr. moria, os pensamentos de um simplório, simples demais para ser aceito como o verdadeiro conhecimento da salvação) para os gregos cultos. Os judeus ficavam ofendidos com o pensamento da crucificação, e por serem tão impotentes a ponto de precisarem que alguém morresse pelos seus pecados. Os gregos consideravam a simples fé em uma expiação substitutiva um modo fácil demais para a salvação. Contudo, a morte expiatória do Senhor Jesus Cristo é o epítome de toda a sabedoria (Ef 3.10), uma vez que ela resolve o maior problema do mundo e do homem, isto é, o pecado” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1712).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO



O valor dos bons conselhos



Neste trimestre, teremos a oportunidade ímpar de estudar os livros de Provérbios e Eclesiastes. São duas pérolas das Sagradas Escrituras. Provérbios nos ensina a viver de modo sábio e Eclesiastes nos mostra o verdadeiro sentido da vida.



O livro de Provérbios

O livro de Provérbios é um verdadeiro compêndio de sabedoria em forma de parábolas. São sentenças curtas, porém carregadas de significados e verdades que foram aprendidas e ensinadas no dia-a-dia dos israelitas. Ao estudar este livro, precisamos observar algumas particularidades importantes:

1. Salomão não foi o único autor dos provérbios, embora ele tenha escrito uma grande parte (cf. 1.1; 10.1; 25.1). O próprio Salomão declara: “... também estes são provérbios dos sábios” (Pv 24.23). Não podemos negar que Salomão foi um dos homens mais sábios do seu tempo e que proferiu 3 mil provérbios (1Rs 4.32), todavia há outros autores das citações, como Agur (Pv 30.1) e o rei Lemuel (Pv 31.1). É importante também observar que seus autores pertenceram a épocas distintas.

2. Os provérbios têm a sua origem nos ditos populares. Todavia, os provérbios bíblicos são breves declarações que expressam os conselhos divinos para nós. Podemos afirmar que cada provérbio é uma parábola resumida e o livro todo é a Palavra de Deus. É Deus falando por intermédio das circunstâncias da vida.

3. Existem várias formas literárias dentro do livro, como, por exemplo, parábolas, poemas, antíteses e comparações.

O propósito do livro é ensinar os leitores a viverem de forma justa, correta e ética. O objetivo é levar as pessoas a expressarem, no seu dia-a-dia, a sabedoria de Deus. Embora o livro também trate das questões corriqueiras da vida, ele é um convite à busca da sabedoria que vem do Alto, a sabedoria divina.



O livro de Eclesiastes

Ao ler Eclesiastes 1.1 e o capítulo 2, não temos dúvida de que Salomão é seu autor. Além disso, tanto a tradição judaica quanto a cristã conferem a autoria do livro a Salomão.

Eclesiastes é um livro biográfico e durante a sua leitura percebemos que não existe uma sequência lógica. A impressão que temos é que os textos foram surgindo de tempos em tempos, como em um diário. É o relato triste de um homem que, embora sábio, viveu parte da sua vida longe de Deus. O propósito é mostrar, e em especial aos jovens, que o sentido da vida não está nos bens materiais, no conhecimento, no prazer, na fama. O verdadeiro sentido da vida está em Deus, o Criador.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

As doenças do nosso século - As curas que a Bíblia oferece - 3º Trimestre 2008

Lições Bíblicas CPAD

Sumário das Revistas de 2008 - Jovens e Adultos


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3º Trimestre

Título: As doenças do nosso século - As curas que a Bíblia oferece
Comentarista: Wagner dos Santos Gaby



Lição 3: Vivendo sem medo










Lição 13: Cristo, única esperança desta geração - 28 de Setembro de 2008

Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos



3º Trimestre de 2008


Título: As doenças do nosso século - As curas que a Bíblia oferece
Comentarista: Wagner dos Santos Gaby


Lição 13: Cristo, única esperança desta geração
Data: 28 de Setembro de 2008

TEXTO ÁUREO


Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rm 15.13).

VERDADE PRÁTICA


A esperança do cristão não é vã como a dos ímpios. Seu fundamento está nas promessas de Deus e na fidelidade de nosso Senhor Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA


Segunda - 1 Co 13.13
As três virtudes do cristianismo: fé, esperança e amor


Terça - 1 Pe 1.3
O crente foi gerado para uma viva esperança


Quarta - Sl 146.5
Bem-aventurado aquele cuja esperança está no Senhor


Quinta - Lm 3.26
Bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor


Sexta - Rm 5.5
A esperança não traz confusão


Sábado - Rm 8.24
A esperança que se vê não é esperança

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Romanos 8.18-25.

18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19 - Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
20 - Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
21 - na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 - Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
23 - E não só ela, mas nós mesmos que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
24 - Porque, em esperança, somos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?
25 - Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.

INTERAÇÃO


Professor, chegamos ao final de mais um trimestre. Durante esse período enfrentamos grandes desafios, educamos, formamos opiniões, incentivamos os alunos à piedade cristã e cumprimos a nossa missão. Deus o abençoe pelo seu esforço e dedicação neste ministério. Às vezes, parece que estamos lutando sozinhos, ou remando contra a maré, mas há muitos outros servos de Deus cumprindo, assim como nós, esta gloriosa missão educacional. Não desanimes! Como recomendou Paulo ao jovem ensinador Timóteo: “Persiste em ler, exortar e ensinar”, (1 Timóteo 4.13). No próximo trimestre estaremos juntos mais uma vez, conforme a graça e direção de nosso Senhor Jesus Cristo.

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
  • Descrever as esperanças desta geração.
  • Interceder por esta geração.
  • Confiar unicamente em Cristo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor, para que o aluno aprenda de modo eficiente, é necessário um conjunto de operações didáticas. Essas ações pedagógicas incluem: 1) da parte do professor: a) domínio do assunto; b) método didático; c) planejamento da aula; d) adequação significativa do conteúdo ministrado à realidade do educando; e) linguagem didática; 2) da parte do aluno: a) interesse e disposição para aprender; b) desenvolvimento das atividades sugeridas; c) empatia com o professor; 3) da parte do ambiente de ensino: a) salas adequadas; b) disposição da mobília; c) ambiente acolhedor; d) estímulos visuais e cognitivos.

COMENTÁRIO


introdução

Palavra Chave
Esperança: Ato de esperar o que se deseja.

A palavra “esperança” está relacionada a duas virtudes do cristianismo: fé e amor (1 Co 13.13). No Antigo e Novo Testamento, o termo procede de uma raiz cujo significado é “esperar”, “ter expectativa”, e “aguardar”. Diz respeito à pessoa que aguarda com fé e paciência a provisão ou a salvação do Senhor (Gn 49.18; Sl 39.7; 62.5; Is 40.31; At 24.15; Hb 10.23; 1 Pe 1.21). A explicação mais convincente acerca da esperança está em Romanos 8.24, que diz: “Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?”.

I. AS PRETENSAS ESPERANÇAS DESTA GERAÇÃO

1. Esperança nas riquezas (Jó 31.24; At 16.19; 1 Tm 6.17). O homem pós-moderno tem posto sua esperança nas incertezas dos bens materiais. Imagina que através do vil metal poderá realizar seus sonhos, desejos e projetos. Todavia, mais cedo ou mais tarde, acaba se deparando com problemas que não podem ser resolvidos através das riquezas; e assim, perde o sossego e a paz (Ec 2.11,18-26). Por isso, o apóstolo Paulo admoesta taxativamente os cristãos ricos: “Não ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus” (1 Tm 6.17). Atentemos para o que nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Aquele que confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a rama” (Pv 11.28).
2. Esperança na fraternidade humana. A esperança de muitos humanistas, pedagogos, filósofos e líderes de ONGs está fundamentada na educação, fraternidade, cooperação e tolerância entre as pessoas. De fato, esses valores são elogiáveis e necessários a qualquer civilização. Os homens devem buscar esse ideal, assim como o faz a Igreja de Cristo através do poder do Evangelho (Rm 1.16). Porém, a esperança por uma sociedade mais justa e menos violenta, mais humana e menos individualista não pode ser sustentada na crença de que o homem por si mesmo seja capaz de criar um paraíso terrestre, como inutilmente crêem os humanistas. Lembremo-nos de que a Bíblia condena aqueles que confiam plenamente no homem em vez de confiarem em Deus (Jr 17.5). O erro desses projetos está em colocar o homem como o centro de todas as coisas, em vez de sujeitá-lo a Deus, como o transformador da vida humana. Diz a Bíblia: “Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor” (Jr 1 7.7).
3. Esperança no desenvolvimento sustentável. A população mundial cresceu vertiginosamente nos últimos trinta anos. Consequentemente, o mundo tornou-se um lugar mais industrializado e com grandes concentrações de pessoas nos centros urbanos. Porém, o desenvolvimento econômico e industrial trouxe consequências indesejáveis à natureza: poluição, desmatamento, efeito estufa, degelo, entre outras calamidades. A ganância do homem esgota, a cada década, os recursos naturais que tornam possível a existência humana na Terra. Diante desse quadro apocalíptico, têm surgido movimentos e instituições que asseguram que a esperança para o homem e a Terra é o desenvolvimento sustentável, isto é, o desenvolvimento humano, industrial e tecnológico sem prejuízo ao meio ambiente.
Quando o homem conserva e administra os recursos naturais, está obedecendo a um mandamento divino (Gn 1.28-30; 2.20; 3.17,18). Nós, cristãos, compreendemos e aceitamos nossas responsabilidades pessoais e coletivas quanto ao cuidado que devemos ter com o Planeta. Todavia, tudo isso entendemos como um mandamento divino, e não como nossa única esperança. Nossa verdadeira esperança está em Cristo, que em breve redimirá, não apenas os filhos de Deus, mas toda a Criação (Rm 8.19-23).

SINOPSE DO TÓPICO (I)

A geração pós-moderna firma, em vão, suas esperanças nas riquezas, na fraternidade humana e no desenvolvimento sustentável.

II. CRISTO, ESPERANÇA DESTA GERAÇÃO

Durante este trimestre temos estudado as principais doenças que castigam este século: ansiedade, medo, depressão, consumismo, ambição, angústia, culto ao corpo, drogas, inversão de valores e mundanismo. Vimos que apesar das advertências divinas, os homens continuam buscando soluções nas ciências, nas tecnologias, nas culturas, nas ideologias e, especialmente, nas religiões. Embora não se negue que haja certo valor intrínseco em algumas dessas soluções, se comparadas ao que Cristo realiza espiritual, psíquica e moralmente no homem, elas não passam de muletas. Cristo é a única solução, segura e definitiva, para este século enfermiço!
1. Em Cristo está a libertação do pecado (Jo 8.32,36). Há vários remédios que auxiliam no tratamento de algumas enfermidades como a ansiedade, o estresse e a depressão, no entanto, a cura definitiva está em Cristo. Jesus é o único que remove a causa de todos os males, o pecado, e desfaz todas as obras do Diabo (Jo 8.36; 1 Jo 3.8). O pecado é a origem de todo e qualquer desajuste físico, emocional ou espiritual (Rm 3.23). O homem, para ser verdadeiramente livre, precisa ser tratado e curado definitivamente do pecado, essa doença mortal, ignorada pela ciência, não reconhecida pela psicologia e desprezada pela educação.
2. Em Cristo está a libertação das doenças da alma. Jesus Cristo é o único remédio eficaz contra as doenças da alma. Ao tratar do enfermo, ele oferece: a)alívio para o oprimido e cansado (Mt 11.28,29); b) libertação para o escravo do pecado e dos vícios (Jo 8.32,36); c) paz para o ansioso e angustiado (Mt 6.25; Jo 14.1, 27; 16.33); d) contentamento para o consumista (Mt 6.19-34); e) perdão para o pecador (1 Jo 1.7); f) certezas para o cético (Jo 3.4-21; 10.38); g) esperança para os desafortunados (Mt 5.3-12); e h) cura para os doentes (Mt 8.16,17). Jesus sara a todos, indistintamente!
3. Em Cristo está a esperança para esta geração. A presente geração está presa ao relativismo, ao materialismo e às doenças emocionais, espirituais e morais. A crise é tão profunda que as pessoas desconfiam das instituições e das autoridades públicas, privadas e religiosas. Tateiam de um lado a outro à procura de um porto ou de águas tranqüilas para aportar, mas encontram apenas o individualismo, a ganância, a violência, o descaso e a opressão. Em quem confiar? Em que porto deve o homem ancorar suas esperanças? Na filosofia? Quantas existem e mesmo assim não se sabe em qual delas acreditar. No desenvolvimento tecnológico? Nos homens? Estes há muito perderam os rumos da ética, misericórdia, bondade e respeito pelo outro. Na ciência? Parece que ela serve mais aos propósitos das grandes corporações que ao interesse dos indivíduos. No misticismo religioso? Este se tornou irracional, incapaz de sustentar o juízo e a fé nos pêndulos de suas doutrinas. A constatação simples e incontestável é que: O homem sem Deus vive sem esperança ou em esperança vã (Jó 8.13; 11.20; 27.8; Ef 2.12; 1 Ts 4.13). A única esperança para esta geração está na Pessoa bendita de nosso Senhor Jesus Cristo, Deus único e Salvador, Todo-Poderoso (1 Tm 1.1). Ele é o “Deus de esperança” que nos enche “de todo gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rm 15.13; 2 Ts 2.16). O evangelho que pregamos é a anunciação da esperança, em Cristo, para uma geração em desespero (Cl 1.5,23, 27).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Em Cristo está a libertação do pecado, das doenças da alma e a esperança desta geração.

CONCLUSÃO

Como constatamos durante este trimestre, a sociedade em que vivemos está enferma. Cristo é o único e eficiente remédio contra os males que adoecem as nações. Nossa geração não precisa de mais cultura, mais tecnologia, mais filosofia e mais ciência. Necessita sim, de Cristo Jesus nosso Senhor. “Salvai-vos desta geração perversa” (At 2.40).

VOCABULÁRIO


Enfermiço: Que anda sempre enfermo.
Expectativa: Esperança fundada em supostos direitos, probabilidades ou promessas.
Intrínseco: Que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


PIPER, J.; TAYLOR, J. A supremacia de Cristo em um mundo pós-moderno.RJ: CPAD, 2007.

EXERCÍCIOS


1. Cite três pretensas esperanças desta geração.
R. Nas riquezas, na fraternidade humana e no desenvolvimento sustentável.

2. Descreva a mensagem de Paulo àqueles que põem sua esperança nas riquezas.
R. “Não ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus” (1 Tm 6.17).

3. Qual a origem de toda e qualquer doença?
R. O pecado.

4. Quem é a única esperança para esta geração?
R. Cristo Jesus.

5. Faça um breve relato de sua experiência ao estudar as lições deste trimestre.
R. Resposta pessoal. (Professor, verifique).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO


Subsídio Apologético

“A verdade e a supremacia de Cristo
Não há nenhuma dúvida de que a cultura contemporânea está em crise, precipitando-se rumo à destruição. Questões que antes eram consideradas assuntos definidos agora vêm à tona. Há cem anos, seria difícil prever um debate genuíno sobre a natureza e a definição do casamento, a moralidade de matar-se uma criança em meio a um processo de parto, ou se um homem é ‘religioso demais’ para desempenhar um cargo no serviço público. No entanto, estas questões não somente estão sendo debatidas, mas praticadas. O casamento entre homossexuais está tendo lugar, o aborto é um procedimento comum, e os candidatos na política regularmente sujeitam as suas convicções ao comando daqueles que os manipulam”.
(PIPER, J.; TAYLOR, J. A supremacia de Cristo em um mundo pós-moderno. RJ: CPAD, 2007, p.53.)

APLICAÇÃO PESSOAL


“O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz” (Sl 29.11). O Senhor dá força inigualável ao seu povo. Força que procede não da correnteza das águas, ou do sopro forte do vento, mas da sua bondade e misericórdia. A força do Senhor sobre você é uma bênção inaudita.
Ser abençoado pelo Senhor é ser contemplado pela sua bondade. O Senhor lhe dá tudo o que é bom. Uma simples brisa que sopra no rosto em pleno verão; o singelo perfume da flor na primavera; tudo demonstra a benignidade do Senhor.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2 Tm 2.15)