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sábado, 28 de janeiro de 2012

SE POIS O FILHO VOS LIBERTAR VERDADEIRAMENTE SEREIS LIVRE




Em Jo 8.31-36 e Gl 5-6.1-10 encontramos algo especial sobre discipulado, conhecimento da verdade e liberdade, na comunhão cristã. Vamos às partes para que possamos compreender o todo. Jesus em Jo 8.31,32 afirma aos judeus que haviam crido nEle: “Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Essas palavras de sentido e significado forte e impactante assustaram os judeus que não as compreenderam de imediato. Afinal, eles eram homens que, como descendentes de Abraão, julgavam-se conhecedores da verdade, expressa na lei mosaica, então, como poderiam ser escravos e carecerem de palavras de verdade que os libertariam? Que absurdo aquele homem estava dizendo a eles? Eles não podiam suportar tamanha afronta religiosa! E aí Jesus teve que lhes explicar. E o que Jesus esclarece? Eis a resposta: (v.34)...“todo o que comete pecado é escravo do pecado”. E quem é escravo, precisa de libertação e somente Ele, Jesus, pode libertar para sempre: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (v. 36).
I – O SER HUMANO VIVE NAS TREVAS ESPIRITUAIS E É ESCRAVO DO PECADO 
II – O SER HUMANO SOMENTE É LIBERTO QUANDO CONHECE A VERDADE
III – CONHECER A VERDADE É CONHECER A GRAÇA E O AMOR DE DEUS 
A Graça e o Amor de Deus são derramados às pessoas, por revelação em Jesus Cristo, para salvar os seres humanos, livrando-os da escravidão do pecado.Então, que fique mais que explícito: a verdade que liberta não é outra senão o AMOR e a GRAÇA de Deus, por Seu Filho Jesus, o Cristo.
IV – SOMENTE CRISTO LIBERTA, MAS A LIBERDADE DEVE SER USADA PARA SE AMAR, OU SEJA, A LIBERDADE É LIMITADA PELO AMOR
Em Gl 5.13-26 o apóstolo Paulo orienta quanto ao fato de que fomos chamados à liberdade, mas que não devemos usar a liberdade para dar lugar à carnalidade, ao contrário, que antes, sejamos servos uns dos outros, movidos pelo amor (v.13). Para Paulo (v. 14) toda a lei se cumpre em um só preceito: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. E admoesta (v.15): “Se vós, porém, VOS MORDEIS e DEVORAIS uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos”. Em Rm 13.8-10 o apóstolo reforça este entendimento quando expressa:" A ninguém fiqueis devendo coisa nenhuma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo, de sorte que o cumprimento da lei é o amor".
V – QUEM É LIVRE ANDA NO ESPÍRITO E NÃO SE PERMITE SATISFAZER OS DESEJOS CARNAIS, POIS DELES NÃO É MAIS ESCRAVO
Gl 5.16-21 esclarece muito bem:
1) A carne milita contra o Espírito e o Espírito contra a carne, posto que são opostos entre si.
2) Quem é livre, está sob a graça – livrou-se da opressão da lei – e está sendo guiado pelo Espírito.
3) Quem é guiado pelo Espírito compreendeu a real dimensão da graça e se sabe livre, mas sabe que a liberdade concedida graciosamente deve ser utilizada para servir a Deus e ao outro. A liberdade existe para servir!
4) Quem é livre não está mais sob o domínio das obras da carne (v. 19-21), posto que não mais pratica nenhum desses vícios: a prostituição, as impurezas, a lascívia, a idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas.
5) Paulo já havia advertido e torna a prevenir que quem  pratica essas coisas NÃO HERDARÁ O REINO DE DEUS.
VI – QUEM É LIVRE ANDA NO ESPÍRITO E SE APRESENTA COM AS VIRTUDES DO SEU FRUTO
Gl 5. 22 afirma que o fruto do Espírito é: 
Amor/ Alegria/Paz/ Longanimidade/Benignidade/Bondade/Fidelidade/Mansidão e Domínio Próprio. Então, quem tem a unção de Deus e a presença marcante do Espírito Santo não é - necessariamente - o que cai sob a ação de uma forte pregação ou sob o toque de um Ministro de Deus, ou o que fala em línguas estranhas, como é habitual ocorrer em alguns cultos de natureza pentecostal, mas quem se mostra com palavras, gestos e atitudes amorosas, alegres, pacíficas, pacientes e tolerantes, delicadas, humildes, gentis, bondosas, altruístas, solidárias, fiéis, mansas, maduras e equilibradas. Você se apresenta assim? Então, com certeza, você tem o Espírito Santo! Não se confunda, saiba discernir, e você verá a  Cristo como Ele  é... "... o caminho, a verdade e a vida..." (Jo 14.6)! Ele, somente Ele,  no Pai,  é o único e verdadeiro caminho que revela e dá sentido e significado à vida.
Finalmente, o apóstolo Paulo assegura que o amor é o dom supremo, e que das virtudes cristãs –  fé, esperança e amor  -  a maior delas é o amor “ agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor;  porém o maior destes é o amor” (1 Co 13.13).
Em síntese: em comunhão com Cristo, não somos mais escravos. Essa liberdade conquistada pela Graça, nos conduz em uma nova vida,  não para longe, mas para perto de Cristo, e, então, passamos a amar, a abençoar e a nos doar ao outro. Em Cristo somos livres, sim, mas livres para servir! Sem a compreensão exata desta verdade, o que vemos nas igrejas? Assistimos a insubmissões, rebeldias, murmurações, críticas, maledicências, arrogâncias, presunções, e outras atitudes de superioridade, pois muitos são os que entendem que são livres para fazer o que bem quiserem e que não mais precisam estar submetidos a regras, regimentos, normas e estatutos. A lei foi abolida. Viva a graça! Será que têm a mente cauterizada e ainda não entenderam a mensagem de Cristo que salta aos olhos em todo o Novo Testamento? Se Jesus te libertou, és livre! És livre do pecado e das influências do pai da mentira, por isso, deves amar mais, falar mais a verdade e se submeter às autoridades constituídas sobre ti (Rm 13.1-7), dentro e fora da igreja, e, principalmente, deves Servir mais!

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