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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Habacuque




Autor: Por causa de sua oração-salmo (cap. 3) e da instrução ao “mestre de música”,

alguns deduzem que o profeta era um dos cantores do Templo. Contudo, não passa de

conjectura.

Período: Indeterminado. O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu).

Muitos estudiosos situam a profecia no reinado de Jeoaquim.

Tema principal: Os mistérios da providência.

Texto-chave: 1:3.

SINOPSE

O livro começa com o profeta em estado de perplexidade devido ao mistério da

maldade não castigada do mundo. Os primeiros dois capítulos compõem-se

principalmente de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.

I. O profeta queixa-se perante Deus da violência pecaminosa em toda parte —

nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4

II. Recebe a resposta, que revela o plano divino de utilizar os babilônios (caldeus)

como instrumento de juízo contra as nações perversas, 1:5-11

III. O problema moral não é esclarecido ao profeta. Como pode o Deus santo usar

pagãos perversos para destruir gente mais justa que eles? A maldade e a violência

continuarão para sempre?, 1:12-17

IV. O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta

de que o propósito do Senhor será cumprido em breve e é animado a esperar esse

cumprimento, 2:1-3; segue-se uma frase que tem sido lema da igreja cristã, 2:4

V. Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de cinco

maldições contra a falta de honradez (2:6), a ganância (2:9), os empreendimentos

de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15) e a idolatria (2:18-20), de

que é objeto a grande potência mundial

VI. Finalmente, pronuncia uma oração sublime (salmo de louvor), no qual fala da

majestade e da glória do Senhor e declara firme confiança nos planos divinos,

3:1-19

Passagens notáveis

A estrela da manhã da Reforma, 2:4 (v. Rm 1:17; Hb 10:38).

O triunfo das missões, 2:14.

Maldição contra os que embriagam a outros, 2:15.

A fé que conquista tudo, 3:17,18.

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