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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Jeremias 33:3 Clama a mim, e responder-te-ei,...

Segunda-feira 5 de Março começa a Campanha "CLAMA A MIM E RESPONDERTE-EI" 

Pr. Jorge - Clama a mim e responder-te-ei... (Jeremias 33:3)




Pastor Marivaldo Clama a mim e responder-te-ei... (Mens. Jeremias 33:3) Parte 1


Pastor Marivaldo Clama a mim e responder-te-ei... (Mens. Jeremias 33:3) Parte 2




PASTOR ELIAS LIMA - Clama a mim e responder-te-ei...  ( JEREMIAS 33: 3 )  



Estudo: Jeremias 33:3“Clama a Mim, e responder-te-ei; anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”

1. A importância de clamar – muitos alcançaram vitórias clamando ao Senhor em situações difíceis ou angustiantes


2. A importância de parar para ouvir – o Senhor quer responder nossas orações, mas principalmente, quer revelar a Sua vontade através dos clamores.


3. As coisas que não sabemos – grandes e firmes, podemos perdê-las, se não pararmos para ouvir a voz de Deus. Sl 29 – a voz de Deus...


4. Jacó clamou em Betel – pediu proteção, prosperidade – o que ele não sabia, é que de sua descendência seria formado o povo (as 12 tribos de Israel)


5. Moisés clamou que Deus lhe mostrasse a Sua glória – o que ele não sabia, era que a glória do Senhor se estamparia em seu rosto, pairaria sobre a sua tenda, acompanharia a sua vida...


6. Ana clamou pela sua situação – o que ela não sabia, era que Deus precisava de um homem sobre a nação de Israel.


7. Neemias clamou por Jerusalém – o que ele não sabia, é que ele seria a resposta para a sua própria oração


8. Daniel e seus amigos – ele não sabia que havia tal guerra no mundo espiritual e que um ser tão maravilhoso o tocaria


9. A samaritana – pediu água que a livrasse da vergonha de ir buscar todos os dias, exposta a comentários, etc. O que ela não sabia, era que o Senhor precisava de uma missionária em Samaria.


10. Os discípulos pediram que Jesus os ensinasse a orar – o que eles não sabiam, é que o Senhor se manifestaria com tamanhos sinais quando orassem (o templo tremeu, Pedro foi livrado da prisão, etc.)
- O que não dizer de quantos que, clamando ao Senhor por um momento, foram surpreendidos com revelações incríveis, operações inesperadas, mudanças tremendas em suas vidas, famílias, situações.

MALAQUIAS




Autor: Nada se sabe acerca da vida desse profeta, exceto o que se encontra no livro.

Talvez tenha sido contemporâneo de Neemias. as condições descritas na profecia

correspondem àquela época.

Estilo: Enérgico e fora do comum. O Senhor é representado como se dialogasse com

seu povo. “Mas vocês perguntam” contrasta com “diz o Senhor dos Exércitos” nos três

primeiros

capítulos.

Tema principal: Descrição vívida do período final da história do AT, que mostra a

necessidade de grandes reformas que preparem o caminho para a vinda do Messias.

Texto-chave: 3:8.

SINOPSE

I. O lado obscuro do panorama

Os pecados de um povo sem honra e ingrato e de um sacerdócio infiel.

1. Roubar a Deus

a) Ao deixar de corresponder ao amor divino, 1:2

b) Ao desonrar o nome de Deus, 1:6

c) Ao apresentar ofertas impuras, 1:7,8,13,14

d) Por causa do mau exemplo, os sacerdotes tornaram-se pedras de tropeço, em vez

de líderes espirituais, 2:1-8

e) Ao honrar pecadores, 2:17; 3:15

f) Ao não dar os dízimos, 3:8

g) Ao justificar a impiedade, 3:14

2. Pecados sociais

a) Tratos enganosos, 2:10

b) Casamentos com incrédulos, 2:11

c) Deslealdade para com a esposa, 2:14-16

d) Feitiçaria, impureza, opressão, 3:5

II. O lado brilhante do panorama

1. Promessas gloriosas

a) A vinda do mensageiro da aliança, 3:1-4

b) O derramamento de uma grande bênção, 3:10-12

c) Os santos serão o tesouro pessoal do Senhor, 3:16-18

d) Ao amanhecer de um novo dia, a justiça triunfará, 4:2,3

e) A aparição de um reformador espiritual antes da vinda do dia do Senhor, 4:5,6

Passagens notáveis, cap. 3

O mensageiro purificador da aliança, v. 1-4.

As bênçãos superabundantes, v. 10.

O tesouro pessoal de Deus, v. 16,17.

Zacarias



Autor: Zacarias

O filho de Baraquias, 1:1.

Pouco se sabe acerca desse profeta. Foi contemporâneo de Ageu e uniu-se a ele para

animar os judeus a reconstruir o Templo, Ed 6:14.

Ainda era jovem quando começou a profetizar, 2:4.

Na Septuaginta (v. 4215), muitos salmos são atribuídos a Zacarias e Ageu.

Período: Dois meses após a profecia de Ageu (comp. Ag 1:1 com Zc 1:1).

Estilo: Figurativo.

O profeta de visão ampla

Tal como Ageu, viu a condição pecadora e a indiferença espiritual do povo, contra as

quais dirigiu comovedoras exortações, que ajudaram na reconstrução do Templo.

Sua profecia, porém, teve alcance maior. Olhando através dos tempos, viu a chegada do

Messias soberano e o amanhecer de um dia mais brilhante para Sião.

Textos-chave: 1:3; 4:6.

Esperança futura: “Mesmo depois de anoitecer, haverá claridade”, 14:7.

SINOPSE

I. Exortação inicial, 1:1-6

II. Seção I: Série de oito visões, 1:7, 2, 3, 4, 5, 6:15

1. O homem entre as murteiras e os cavalos, 1:7-17

2. Os quatro chifres e os quatro artesãos, 1:18-21

3. O homem com a corda de medir, cap. 2

4. A purificação do sumo sacerdote, cap. 3

5. O candelabro de ouro e as duas oliveiras, cap. 4

6. O pergaminho que voava, 5:1-4

7. A mulher no cesto, 5:5-11

8. As quatro carruagens, 6:1-8; a coroação do sumo sacerdote, 6:10-15

III. Seção II: Resposta à delegação de Betel acerca dos jejuns — ao final, os jejuns

converter-se-ão em festa, caps. 7 e 8

IV. Seção III: Predições acerca de um período da história dos judeus e visão final

do Reino de Deus, caps. 9, 10, 11, 12, 13, 14

Elemento messiânico — o Messias soberano

A primeira vinda, em humildade, 9:9.

O Príncipe de paz, 9:10.

Crucificado, 12:10.

O Pastor esquecido por suas ovelhas, 13:7.

Passagens notáveis

O segredo do êxito em empreendimentos espirituais, 4:6-10.

A vinda do Príncipe de paz, 9:9,10.

A fonte de purificação, 13:1.

AGEU




Autor: O “profeta do Templo”, nascido provavelmente durante os setenta anos do

cativeiro na Babilônia. Talvez tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega

de Zacarias, Ed 5:1; 6:14.

Tema principal: Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do

Templo, unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos

com a obra.

Texto-chave: 2:4.

Contexto histórico: O remanescente que havia regressado do Exílio estava mais

preocupado com assuntos próprios e com o embelezamento de suas casas que com a

reconstrução da casa de Deus. A obra estava parada havia anos, 1:4.

SINOPSE

I. Repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais

porque o Templo fora deixado em ruínas, 1:3-11

II. Palavras de ânimo por ocasião da retomada da obra de reconstrução do

Templo, 1:12-15

III. Promessas inspiradoras aos idosos que se entristeciam por causa da

inferioridade da estrutura que edificavam comparada à do Templo de Salomão,

2:3. (O profeta apontou-lhes a manifestação vindoura do poder divino e a aparição do

Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, 2:7-9.)

IV. Recordação de que o povo era indigno de erigir uma casa ao Senhor dos

exércitos, 2:10-14

V. Predições da condenação das nações pagãs e palavras de louvor a Zorobabel,

instrumento escolhido de Deus, 2:20-23

Passagens notáveis, 2:4-9

A presença divina, fortalecedora, v. 4.

O poder divino, que faz estremecer, v. 6.

A glória divina, consoladora, v. 7.

A paz divina, vindoura, v. 9.

Sofonias




Autor: Sofonias

Descendente direto do rei Ezequias, 1:1.

Profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá, 1:1.

Crê-se que profetizou por volta do início do reinado de Josias, antes do avivamento

religioso que se estendeu sobre o reino nesse período (v. 2Rs 22 e 23).

A tradição diz que Sofonias estava associado com a profetisa Hulda e com Jeremias no

início da reforma do reino.

Tema principal: Os perscrutadores juízos de Deus.

Texto-chave: 1:12.

Conteúdo: O livro é extremamente sombrio em sua linguagem e está cheio de ameaças e

denúncias. Mas o sol irrompe através das nuvens: no último capítulo, o profeta prediz a

vinda de um dia de alegria, em que os judeus se converterão em louvor entre as nações

da terra.

SINOPSE

I. Anúncio dos juízos vindouros sobre Judá, cap. 1

II. Chamado ao arrependimento, 2:1-3

III. Ameaças de juízo sobre as nações vizinhas, 2:4-15

IV. “Ai” pronunciado sobre os pecadores de Jerusalém devido à corrupção e à

cegueira espiritual deles, pois insistem na maldade, apesar de todos os juízos

executados sobre as nações pagãs, 3:1-8

V. Predição de um juízo universal, do qual só escapará um remanescente piedoso,

3:8-13

VI. A futura glória de Israel, quando o Senhor libertar seu povo e o tornar famoso

em toda a terra, 3:14-20

Habacuque




Autor: Por causa de sua oração-salmo (cap. 3) e da instrução ao “mestre de música”,

alguns deduzem que o profeta era um dos cantores do Templo. Contudo, não passa de

conjectura.

Período: Indeterminado. O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu).

Muitos estudiosos situam a profecia no reinado de Jeoaquim.

Tema principal: Os mistérios da providência.

Texto-chave: 1:3.

SINOPSE

O livro começa com o profeta em estado de perplexidade devido ao mistério da

maldade não castigada do mundo. Os primeiros dois capítulos compõem-se

principalmente de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.

I. O profeta queixa-se perante Deus da violência pecaminosa em toda parte —

nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4

II. Recebe a resposta, que revela o plano divino de utilizar os babilônios (caldeus)

como instrumento de juízo contra as nações perversas, 1:5-11

III. O problema moral não é esclarecido ao profeta. Como pode o Deus santo usar

pagãos perversos para destruir gente mais justa que eles? A maldade e a violência

continuarão para sempre?, 1:12-17

IV. O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta

de que o propósito do Senhor será cumprido em breve e é animado a esperar esse

cumprimento, 2:1-3; segue-se uma frase que tem sido lema da igreja cristã, 2:4

V. Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de cinco

maldições contra a falta de honradez (2:6), a ganância (2:9), os empreendimentos

de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15) e a idolatria (2:18-20), de

que é objeto a grande potência mundial

VI. Finalmente, pronuncia uma oração sublime (salmo de louvor), no qual fala da

majestade e da glória do Senhor e declara firme confiança nos planos divinos,

3:1-19

Passagens notáveis

A estrela da manhã da Reforma, 2:4 (v. Rm 1:17; Hb 10:38).

O triunfo das missões, 2:14.

Maldição contra os que embriagam a outros, 2:15.

A fé que conquista tudo, 3:17,18.

NAUM




Considerado por alguns estudiosos a continuação do livro de Jonas.

Autor: Muito pouco se conhece acerca dele. Seu nome significa “compassivo” ou

“cheio de consolação”.

Período: Anterior à queda de Nínive.

Tema principal: A destruição de Nínive.

Contexto histórico: Parece que os assírios, após o arrependimento produzido pela

pregação de Jonas, voltaram a cair em grande idolatria. Eles saquearam outras nações, e

sua capital foi comparada a uma caverna de leões cheia de presas, 2:11,12.

Propósito: Pronunciar vingança divina sobre a sanguinária cidade e consolar Judá com

promessas de libertação futura, 3:1; 1:13-15.

SINOPSE

I. Visão da majestade do invencível poder de Deus, que romperá o jugo dos assírios

e libertará Judá, cap. 1

II. Emocionante descrição do assédio de Nínive, cap. 2

III. Maldição contra a sanguinária cidade e predição de sua completa ruína, cap. 3

Nota: Alguns expositores consideram 2:4 uma alusão ao automóvel moderno, mas essa

interpretação é forçada.

Miquéias




Autor: Miquéias, natural de Moresete, em Judá, profetizou durante os reinados de

Jotão, Acaz e Ezequias.

Foi contemporâneo de Isaías, 1:1.

Pertencia a Judá, mas falou tanto a Judá quanto a Israel.

Seu nome significa “o que é como o Senhor”.

Sua unção, 3:8.

SINOPSE

I. Divisões gerais

1. Ameaças de juízos vindouros, caps. 1, 2, 3

2. Promessas proféticas de libertação, caps. 4 e 5

3. Exortações e confissões de pecados nacionais; ao mesmo tempo, promessas de

restauração, caps. 6 e 7

II. Pecados específicos são condenados

1. Idolatria, 1:7; 5:13

2. Planos perversos e artimanhas, 2:1

3. Cobiça, 2:2

4. Ganância dos príncipes, dos profetas e dos sacerdotes, 3:2-11

5. Feitiçaria, 5:12

6. Falta de honradez, 6:10-12

7. Corrupção universal, 7:2-4

8. Traição, 7:5,6

III. Esperança futura

1. O estabelecimento de um reino justo, 4:1-8

2. A vinda do Messias, 5:2

3. Reforma e restauração da nação, 7:7-17

4. O triunfo completo da graça divina, 7:18-20

Livro citado...

Pelos anciãos, salvando assim a vida de Jeremias, Jr 26:16-19; Mq 3:12.

Pelo Sinédrio, a Herodes, o Grande, por ocasião do nascimento de Cristo, Mt 2:5,6;

Mq 5:2.

Por Cristo, ao enviar os discípulos, Mt 10:35,36; Mq 7:6.

Passagens notáveis

Definição da verdadeira religião, 6:8.

Anúncio do lugar do nascimento de Cristo, 5:2.

Deus se esquece dos pecados dos crentes, 7:18,19.

JONAS




Essa narrativa tem sido ridicularizada como mito pelos incrédulos e é considerada lenda

ou parábola por alguns estudiosos.

Os judeus a aceitavam como histórica (v. Josefo, Antiguidades IX.10:2).

Jesus Cristo assegurou a veracidade de Jonas, Mt 12:39-41; Lc 11:29,30.

Autor: Natural da Galiléia, foi um dos primeiros profetas, 2Rs 14:25.

Ao ser enviado como missionário a Nínive a fim de admoestar os inimigos de seu país,

obedeceu com muita relutância (v. 1997).

Caráter de Jonas (v. 1997)

Consagrado em parte, estranha mistura de força e fraqueza.

Obstinado, 1:1-3.

Piedoso, 1:9.

Valoroso, 1:12.

Dedicado à oração, 2:1-9.

Obediente após o castigo, 3:3,4.

Fanático e egoísta, decepcionado com o arrependimento dos ninivitas, 3:4-10; 4:1.

Demasiadamente preocupado com a própria reputação, 4:2,3.

SINOPSE

I. O profeta desobedece à ordem divina; sua fuga e castigo, cap. 1

II. Sua oração e libertação, cap. 2

III. Obedece à segunda comissão, cap. 3

IV. Sua queixa infantil; grande revelação da misericórdia divina combinada com a

repreensão ao profeta, cap. 4

Lições espirituais

O perigo de fugir ao dever.

A tentação do patriotismo egoísta e do fanatismo religioso.

Deus emprega homens imperfeitos como canais da verdade.

A vasta misericórdia de Deus.

OBADIAS



Profecia que gira em torno de antiga disputa entre Edom e Israel. Os edomitas,

descendentes de Esaú, tinham má vontade para com Israel pelo fato de Jacó haver

adquirido de seu irmão o direito de primogenitura, Gn 25:21-34; 27:41.

Autor: Nada se sabe acerca dele.

Texto-chave: 10. Os edomitas não permitiram que Israel passasse pelo seu país,

Nm 20:14-21, e regozijaram-se pela tomada de Jerusalém, Sl 137:7.

SINOPSE

I. A sentença de Edom

Causada por seu orgulho e por sua maldade contra Jacó, 1-16

II. A libertação do povo escolhido

Inclusão de Edom no reino futuro, 17-21; Nm 24:18

Lição espiritual: O especial e providencial cuidado de Deus para com os judeus e a

certeza do castigo para os que os perseguem.

AMÓS




Autor: Amós

Era cidadão de Tecoa, na tribo de Judá. Seu nome significa “carga” ou “carregador”.

Foi boiadeiro e recolhedor de figos silvestres, 7:14.

Sua chamada, 7:15.

A intenção de fazê-lo calar, 7:10-13.

Período: Profetizou durante os reinados de Jeroboão II, de Israel, e Uzias, de Judá.

Estilo: Simples, porém pictórico. O livro contém metáforas chocantes.

Ilustrações

A fadiga da misericórdia de Deus para com os pecadores comparada a uma carroça

sobrecarregada, 2:13.

A pressão do dever do profeta comparada ao rugido do leão, 3:8.

O escape difícil do remanescente de Israel comparado ao pastor que livra da boca do

leão as pernas ou um pedaço da orelha, 3:12.

A escassez da Palavra de Deus comparada ao homem no mundo natural, 8:11,12.

Amós comparado a Cristo

Em sua ocupação, um trabalhador, 7:14.

Em sua humildade, reconhecendo sua origem humilde, 7:15.

Em seu método de ensino por meio de ilustrações.

Ao afirmar sua inspiração divina — a expressão “Assim diz [ou declara] o Senhor”

ocorre quarenta vezes em sua profecia.

Ao ser acusado de traição, 7:10; Jo 19:12.

Na pressão do dever que estava sobre ele, 3:8; Jo 9:4.

Ao denunciar o egoísmo dos ricos, 6:4-6; Lc 12:15-21.

SINOPSE

I. Juízos vindouros sobre as nações vizinhas, 1:3-15; 2:1-3

II. Discursos ameaçadores

1. Contra Judá, 2:4,5

2. Contra Israel, 2:6-16

III. O convite a Israel para que busque a Deus com sinceridade, cap. 5

IV. A condenação da vida na opulência, 6:4-14

V. Série de cinco visões

1. A visão dos gafanhotos, 7:1-3

2. A visão do fogo, 7:4,5

3. A visão do prumo, 7:7-9

4. A visão do cesto de frutas maduras, 8:1-3

5. A visão do santuário derrubado, 9:1-10

VI. Visões interrompidas pela intenção de intimidar o profeta, 7:10-13

VII. Predição da dispersão e da restauração de Israel, 9:9-15

JOEL




Autor: Joel, profeta de Judá. Muito pouco se sabe acerca dele, 1:1. Seu nome significa

“o Senhor é Deus”.

Período: Indeterminado.

Estilo: Elevado. O livro está escrito de maneira enérgica e elegante.

Tema principal: O arrependimento nacional e suas bênçãos.

Contexto histórico: Uma praga de gafanhotos e uma seca severa. Vistas como castigos

pelos pecados do povo. A praga era uma profecia das invasões vindouras dos exércitos

dos inimigos de Judá.

Expressão-chave: “O dia do Senhor”, 1:15; 2:1,11,31; 3:14.

SINOPSE

O dia do Senhor

I. Tempo de juízo sobre o povo por causa de seus pecados

1. A praga de gafanhotos, 1:4-9

2. A seca severa, 1:10-20

3. A invasão dos inimigos, 2:1-10

II. Chamado ao arrependimento e à oração, 2:12-17

III. Promessas de libertação futura, 2:18-20

IV. Será uma época de grande bênção

1. Na natureza, copiosas chuvas garantirão abundantes colheitas, 2:23,24

2. O derramamento do Espírito Santo promoverá um grande avivamento, 2:28-32

(v. At 2)

V. No vale de Josafá

1. As nações gentias serão julgadas, 3:1-16

2. Sião receberá uma bênção gloriosa, 3:17-21

Passagens notáveis

O arrependimento de todo o coração, 2:12-17.

Promessas do derramamento do Espírito nos últimos dias, 2:28-32.

OSÉIAS




Autor: Oséias, filho de Beeri, 1:1. Contemporâneo de Isaías e Miquéias. Sua mensagem

é dirigida ao Reino do Norte.

Apto para sua tarefa

Acredita-se que fosse natural do norte e que por isso conhecia as más condições

existentes em Israel. Isso deu peso especial à sua mensagem.

Casou-se, ao que parece, com uma mulher que lhe foi infiel. Alguns estudiosos

duvidam da existência desse casamento, mas, se realmente aconteceu, o capacitou a

descrever vividamente a atitude de Deus para com Israel, sua “mulher adúltera”,

1:2,3; 2:1-5. O estilo, porém, é figurado, e a narrativa das experiências com a esposa

pode ser alegórica.

Mensagem espiritual: A apostasia equivale ao adultério espiritual.

1. Deus, o esposo, 2:20; Is 54:5.

2. Israel, a esposa infiel, 2:2.

SINOPSE

I. A apostasia de Israel

Simbolizada pela experiência do profeta em seu matrimônio, caps. 1, 2, 3

II. Discursos proféticos

1. Descrição da reincidência e da idolatria do povo, mesclada com ameaças e

exortações, caps. 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13

2. Chamada formal ao arrependimento e promessas de bênçãos futuras, cap. 14

Ilustrações da deplorável condição de Israel

O vale de Acor, por uma porta de esperança, 2:15 (v. Js 7:24-26).

“Aliou-se a ídolos”, 4:17.

“Mistura-se com as nações” (já não é a nação separada e santa), 7:8.

“Um bolo que não foi virado” (farinha de um lado, expressando tibieza de coração), 7:8.

“Estrangeiros sugam sua força” (debilitado pelas más companhias), 7:9.

“Seu cabelo vai ficando grisalho” (velhice prematura e deterioração inconsciente), 7:9.

“Israel é devorado” (perda da identidade nacional), 8:8.

“Como algo sem valor” (vaso sem serventia e inútil ao Senhor), 8:8.

“Gostam muito de extorquir” (falta de honradez nos negócios), 12:7.

Passagem notável

O arrependimento e suas bênçãos, cap. 14.

DANIEL




Livro afim: Apocalipse.

Autor: Daniel. Tal como Ezequiel, esteve cativo na Babilônia. Foi trazido perante o rei

Nabucodonosor na juventude e instruído na língua e nas ciências babilônicas

(caldaicas), 1:17,18 (v. 4307).

Vida similar à de José: Foi elevado ao cargo mais alto no reino, 2:48; manteve sua vida

espiritual em meio a uma corte pagã, 6:10.

Tema principal: A soberania de Deus sobre os assuntos dos homens em todas as

épocas. As confissões do rei pagão quanto a esse fato constituem os versículos-chave do

livro, 2:47; 4:37; 6:26.

SINOPSE

I. Narrativa autobiográfica e história local

Contém eventos comovedores e incomparáveis de intervenções divinas no AT. O livro

faz referência a seis conflitos morais dos quais participaram Daniel e seus

companheiros.

1. Primeiro conflito. entre a intemperança pagã e a abstinência escrupulosa a bem da

saúde

A abstinência é vitoriosa, 1:8-15

2. Segundo conflito. entre a magia pagã e a sabedoria celestial na interpretação de

sonhos

A sabedoria divina é vitoriosa, 2:1-47

3. Terceiro conflito. a idolatria pagã confrontada com a lealdade a Deus

A lealdade a Deus é vitoriosa, 3:1-30

4. Quarto conflito. o orgulho de um rei pagão confrontado com a soberania divina

Deus é o vencedor — o rei é lançado fora a comer erva, 4:4-37

5. Quinto conflito. o grande sacrilégio contra as coisas sagradas

A reverência é vitoriosa. A escrita na parede. Belsazar é destronado, 5:1-30

6. Sexto conflito. entre o complô perverso e a providência de Deus para com os santos

A providência é vitoriosa. Deus fecha a boca dos leões, 6:1-28

II. Visões e profecias

Relatam como a poderosa mão de Deus muda o cenário no panorama da história,

caps. 7, 8, 9, 10, 11, 12

Interpretação: Daniel e Apocalipse contêm muita linguagem figurada, de difícil

interpretação. A adaptação das profecias de Daniel e Apocalipse aos fatos da história

humana tem produzido ilimitado conflito de opiniões. A verdadeira interpretação dos

detalhes das visões nem sempre é clara.

Dois fatos reconhecidos pela maioria dos estudiosos

1. As profecias representam uma revelação parcialmente velada de eventos futuros da

história secular e sagrada.

2. As visões assinalam o triunfo final do Reino de Deus sobre todos os poderes

satânicos e do mundo.

No capítulo 7, para muitos comentaristas, as quatro bestas representam os quatro

grandes impérios. Babilônico, Medo-Persa, Grego e Romano (v. 1-7), seguidos da visão

do Messias prometido.

No capítulo 8, revela-se outro período da história medo-persa e grega sob a figura de

uma besta.

O capítulo 9 contém a oração de Daniel e uma profecia velada do tempo da chegada do

Messias.

Os capítulo 10, 11 e 12 contêm predições adicionais de longo alcance e revelações de

acontecimentos futuros. Esses três capítulos têm sido campo de batalha de

controvérsia teológica, com muitas e variadas interpretações.

Passagens notáveis

O propósito de Daniel, 1:8.

A pedra da montanha, 2:44,45.

A resposta dos três jovens hebreus, 3:16-18.

A festa de Belsazar, cap. 5.

Daniel na cova dos leões, 6:1-24.

A visão do juízo, 7:9-14.

Promessa aos ganhadores de almas, 12:3.

EZEQUIEL




A exemplo de Daniel e Apocalipse, pode ser considerado um livro de mistério. Contém

muita linguagem figurada, difícil de interpretar. Muitos de seus ensinos, porém, são

claros e de grande valor.

Autor: Seu nome significa “Deus fortalece”.

Expressão-chave: “Eu sou o Soberano, o Senhor”.

SINOPSE

I. A preparação e a chamada do profeta, caps. 1, 2, 3

1. Era filho de sacerdote, 1:3

2. Foi levado cativo para a Babilônia, 1:1 (v. 2Rs 24:11-16)

3. Visão de Deus, cap. 1

4. Sua chamada, 1:3

5. Sua comissão e sua capacitação com poder, caps. 2 e 3

6. Alimento espiritual, 3:1-3 (v. Ap 10:10)

7. Sua tarefa, ser atalaia espiritual, 3:4-11,17-21

8. Ezequiel recebeu o mais alto grau de inspiração. a expressão “Assim diz o Soberano,

o Senhor” repete-se ao longo do livro

II. Descrição da condição apóstata de Judá antes do Exílio

1. Referências a visões, advertências e predições acerca da culpabilidade do povo e da

destruição de Jerusalém, caps. 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19,

20, 21, 22, 23, 24

2. O juízo divino sobre as sete nações vizinhas, caps. 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32

III. Predições e promessas acerca dos meios pelos quais a glória da nação será

restaurada, caps. 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48

1. Ao escutar as advertências dos guardas espirituais e arrepender-se do pecado, cap. 33

2. Pela remoção dos falsos pastores e vinda do Bom Pastor, que alimentará o rebanho,

cap. 34

3. Pelo avivamento e pela ressurreição espiritual no vale dos ossos secos, caps. 36 e 37

4. Pela destruição dos inimigos da nação, caps. 38 e 39

5. Pela edificação de um novo santuário, caps. 40, 41, 42

6. Pela volta da glória do Senhor, 43:4,5; 44:4

7. Pelo ministério de um sacerdócio leal, 44:9-31

8. Pelas águas vivificantes que emanam do santuário, cap. 47 (v. Ap 22:1,2)

Outros eventos relatados no livro

A glória do Senhor retira-se do Templo, 10:16-18; 11:23.

A queda de Jerusalém, 33:21.

Profetizada a volta da shekinah, 44:4.

Passagens notáveis

O coração novo, 11:19; 36:25-28.

Responsabilidade pessoal, 18:20-32.

A argamassa fraca, 13:10-15.

Deus busca um homem íntegro, 22:30 (v. Jr 5:1).

Os ouvintes sentimentais, 33:30-32.

Capítulos para ministros, caps. 13, 33 e 34.

O avivamento, cap. 37.

LAMENTAÇÕES



É a continuação do livro de Jeremias.
Na Septuaginta (v. 4215), encontram-se as palavras introdutórias “E sucedeu”, depois
que Jerusalém foi levada cativa e que Jeremias se sentou a chorar e a lamentar sobre a
cidade.
Nas Escrituras hebraicas, os capítulos 1, 2, 4 e 5 contêm cada um 22 versos, e cada
verso começa com uma das 22 letras do alfabeto hebraico, em ordem.
No capítulo 3, os primeiros três versos começam com a letra alef, os três segundos, com
a letra bet, e assim por diante.
O capítulo 5 contém 22 versos, mas não em forma de acróstico.
Tema principal: É uma série de elegias em forma de acróstico, como se fossem escritas
para um funeral nacional — descrevem a tomada e a destruição de Jerusalém.
Texto-chave: 1:12.
SINOPSE
I. Ruína de Jerusalém e sofrimento dos exilados, devido aos seus pecados, cap. 1
II. O Senhor, defensor de Israel desde os tempos antigos, abandonou seu povo ao
terrível destino, cap. 2
III. Dor de Jeremias pelas aflições de seu povo, sua confiança em Deus e
perseguição que enfrentou, cap. 3
IV. A glória passada de Israel em contraste com a aflição presente, cap. 4
V. Oração pedindo misericórdia, cap. 5

JEREMIAS





Contém a biografia e a mensagem do “profeta chorão”.

Período: Os dias obscuros do reino de Judá, a partir do décimo terceiro ano de Josias (o

último dos reis bons) até vários anos após o Exílio.

Temas principais: A reincidência, a escravidão e a restauração dos judeus.

Vida de Jeremias

Sua família, 1:1.

Seu nascimento e sua eleição divina como profeta, 1:5.

A chamada na juventude, nos dias do rei Josias, 1:2-6.

Cheio do poder divino, 1:9.

Sua comissão, 1:10.

A promessa da presença divina, 1:19.

Pressionado pelo dever, 20:9.

Sustentado pela Palavra de Deus, 15:16.

Sua perseguição profetizada, 1:19.

Colocado no tronco, 20:2.

Colocado em uma cisterna cheia de lama, 38:6.

Levado ao Egito, 43:5-7.

SINOPSE

I. A chamada do profeta, cap. 1

II. Repreensões, advertências e promessas aos judeus, caps. 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,

11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20

III. Denúncia de governantes e também de falsos pastores e falsos profetas, caps.

21, 22, 23

IV. Predições de juízos divinos, a destruição de Jerusalém e os setenta anos de

cativeiro, caps. 25, 26, 27, 28, 29

V. Promessas de restauração dos judeus, caps. 30, 31, 32, 33

VI. Profecias ocasionadas pelos pecados de Zedequias e Jeoaquim, caps. 34, 35, 36,

37, 38, 39

VII. A condição miserável dos que ficaram em Judá e as profecias contra eles, caps.

40, 41, 42, 43, 44

VIII. Consolo a Baruque, cap. 45

IX. Profecias acerca das nações hostis, caps. 46, 47, 48, 49, 50, 51

Mensagem espiritual

Pontos importantes

A fonte e a cisterna, 2:13.

A indelével mancha do pecado, 2:22.

Deus busca um homem, 5:1.

Os caminhos antigos são melhores, 6:16.

A oportunidade perdida, 8:20.

O chamado com lágrimas ao arrependimento, 9:1.

A depravação do coração humano, 17:9.

O barro e o oleiro, cap. 18.

Os falsos pastores, cap. 23.

Como encontrar a Deus, 29:13.

A nova aliança, 31:31-34.

A mutilação da Palavra de Deus, 36:21-24.

Jeremias rejeitado

Por seus vizinhos, 11:19-21.

Pela própria família, 12:6.

Pelos sacerdotes e profetas, 20:1,2.

Por seus amigos, 20:10.

Por todo o povo, 26:8.

Pelo rei, 36:23.

ISAÍAS





Autor: Isaías

Filho de Amoz. Profetizou nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, 1:1.

Sua chamada e unção, 6:1-8.

Sua família, 7:3; 8:3,4.

Considerado o maior profeta do AT 1) por ser preeminentemente o profeta da redenção

e 2) porque muitas das passagens de seu livro estão entre as mais formosas da

literatura.

Alguns eruditos modernos estudam sua profecia poética do mesmo modo que o

botânico analisa minuciosamente as flores. Por esse método, a beleza e a unidade do

livro, como em uma rosa, ficam quase esquecidas, à medida que as diferentes partes são

divididas para exame.

SINOPSE

I. Seção I. 1—39

Refere-se principalmente a eventos que conduziram ao cativeiro.

1. Exortações e advertências do juízo divino, mescladas com predições de dias

melhores e da vinda do Messias, caps. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12

2. Profecias acerca das nações vizinhas — Assíria, Babilônia, Moabe, Egito, Filístia,

Síria, Edom, Tiro etc., caps. 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23

3. Escritos acerca dos pecados e do sofrimento do povo, promessas de salvação, um

cântico de confiança em Deus e o cuidado deste por sua vinha, caps. 24, 25, 26, 27

4. Maldições contra Efraim e Jerusalém, especialmente por confiarem nas alianças com

estrangeiros, caps. 28, 29, 30, 31

5. Promessas de um rei justo e do derramamento do Espírito, a exaltação do justo e a

transformação do deserto em jardim do Senhor, caps. 32, 33, 34, 35

6. A libertação de Ezequias das mãos dos assírios e o prolongamento de sua vida,

caps. 36, 37, 38, 39

II. Seção II

A segunda parte do livro contém predições, advertências e promessas referentes a

eventos posteriores ao Exílio, os quais se estendem por séculos, através da dispensação

cristã. Essa parte da profecia é especialmente rica em referências messiânicas.

Palavra-chave: “Salvação” — o nome Isaías significa “salvação do Senhor”.

Salvação

Sua fonte, 12:3.

Alegria por causa dela, 25:9.

Seus muros, 26:1.

Eterna, 45:17.

Seu dia, 49:8.

Os pés de seus atalaias, 52:7.

Sua difusão, 52:10.

Seu braço, 59:16.

Seu capacete, 59:17.

Suas vestes, 61:10.

Sua luz, 62:1.

Sete coisas perduráveis

1. A Rocha, 26:4.

2. Os juízos, 33:14.

3. A alegria, 35:10.

4. A salvação, 45:17.

5. A compaixão, 54:8.

6. A aliança, 55:3.

7. A luz, 60:19.

V. 4310.

Ver tb: Lc 4:17, Jo 1:23, At 8:30, At 28:25, Rm 15:12

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CÂNTICO DOS CÂNTICOS



Esse livro tem sido severamente criticado por causa de sua linguagem sensual. Seu

direito a um lugar na Bíblia é defendido por religiosos de todas as épocas. Muitos o

consideram uma alegoria espiritual do afeto que existe entre Deus e seu povo escolhido,

ou entre Cristo e a igreja.

O livro é um poema oriental. As expressões ardentes só podem ser devidamente

interpretadas pela mente espiritual madura.

Autor: Salomão, de acordo com a tradição.

SINOPSE

O noivo representa a Cristo; a noiva representa a igreja.

I. Comunhão espiritual entre a noiva e o Noivo celestial, 1:1—2:7

II. A noiva perde seu companheiro e o busca, 2:8—3:5

III. Discursos ardentes do noivo e da noiva acerca do amor mútuo e os elogios de

um ao outro, 3:6, 4, 5, 6, 7, 8:14

Expressão-chave: “O meu amado”, título que os crentes dão a Cristo, 2:16.

Texto afim: Sl 45.

Ilustrações complementares

O Noivo celestial

Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Ct 4:7.

Seu regozijo por ela, Is 62:5.

Deu sua vida por ela, Ef 5:25.

Virá reclamá-la, Mt 25:6.

A noiva

Ama o noivo, Ct 2:16.

Sente a própria indignidade, Ct 1:5.

Purificada e vestida com vestes imaculadas, Ap 19:8.

Adornada com as jóias da graça divina, Is 61:10.

Convida para as bodas, Ap 22:17.

O banquete do casamento

Preparado pelo Pai, Mt 22:2.

Preparativos caros, Mt 22:4.

O convite é uma grande honra, Ap 19:9.

O convite, desprezado por muitos, Mt 22:5.

O convite estende-se a todas as classes, Mt 22:10.

O convidado que não usar as vestes nupciais pode ser excluído, Mt 22:11-13.

ECLESIASTES




Título: Emprestado da Septuaginta (v. 4215). Na Bíblia hebraica, é chamado Kohelet.

Embora o significado da palavra seja incerto, tem sido traduzida em português por

“pregador”, ou alguém que dirige uma reunião.

Autor: Indeterminado, ainda que comumente se aceite que tenha sido Salomão, 1:1,2.

A julgar pelo que a Bíblia conta sobre sua vida, muitas das experiências relatadas em

Eclesiastes parecem corresponder às desse rei.

Texto-chave: 12:13.

Expressões-chave: “Inutilidade” e “debaixo do sol”, cada uma ocorrendo mais de 25

vezes.

Conteúdo: O livro contém as reflexões e experiências de um filósofo cuja mente estava

em conflito sobre os problemas da vida.

Após discorrer sobre as próprias desilusões, apresenta o enfoque do materialismo —

epicurista não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres da vida.

À medida que essa idéia aparece repetidamente ao longo do livro, é evidente que o

escritor luta contra ela, ao mesmo tempo em que expressa verdades profundas acerca do

dever e das obrigações do homem para com Deus.

Finalmente, parece sair de suas especulações e dúvidas até alcançar a conclusão nobre

de 12:13. “Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial

para o homem”.

SINOPSE

I. Cap. 1 e 2

1. Introdução

Reflexões sobre a rotina monótona da vida, 1:1-11.

2. A busca de satisfação e felicidade pelo homem natural

a) Não se encontra na aquisição de sabedoria, 1:12-18

b) Não se encontra no prazer mundano, 2:1-3

c) Não se encontra na arte ou na agricultura, 2:4-6

d) Não se encontra nas grandes possessões, 2:7-11

3. Conclusões

a) O sábio é superior ao insensato, 2:12-21

b) Do epicurista. não há nada melhor do que comer, beber e gozar a vida, 2:24-26

II. Cap. 3

O ponto de vista do homem natural acerca da cansativa rotina da vida.

1. Há um tempo para tudo, v. 1-8

2. A conclusão do materialista, v. 13-22

III. Cap. 4

1. O estudo dos males sociais afasta da fé, v. 1-15

2. Conclusão. tudo é sem sentido e inútil, v. 16

IV. Cap. 5

1. Conselhos acerca dos deveres religiosos, v. 1-7

2. A insignificância das riquezas, v. 9-17

3. A conclusão é. comer, beber e gozar a vida, v. 18-20

V. Cap. 6

A falta de sentido de uma vida longa, v. 3-12

VI. Cap. 7

1. Série de ditos sábios, v. 1-24

2. Conclusões acerca da mulher má, v. 25-28

VII. Cap. 8

1. Deveres civis, v. 1-5

2. A incerteza da vida, v. 6-8

3. A certeza do juízo divino e as injustiças da vida, v. 10-14

4. A conclusão epicurista, v. 15

5. A obra de Deus e o homem, v. 16,17

VIII. Cap. 9

1. Coisas similares sucedem aos justos e aos maus; o túmulo é a meta da vida, o

homem é uma criatura de circunstâncias. Conclusão epicurista. “Comamos e bebamos,

porque amanhã morreremos”, v. 1-9

2. A sabedoria é preeminente, ainda que às vezes não seja apreciada, v. 13-18

IX. Cap. 10

Vários ditos sábios, o contraste entre a sabedoria e a insensatez etc.

X. Cap. 11

1. Conselhos acerca da generosidade, v. 1-6

2. Conselhos ao jovem, v. 9,10

XI. Cap. 12

1. Descrição poética da velhice, v. 1-7

2. Últimas palavras do mestre (ou pregador) e conclusão final acerca do dever

primordial do homem, v. 8-14

PROVÉRBIOS




Coleção de máximas morais e religiosas que instruem acerca da maneira correta de

viver. Também contêm discursos breves sobre sabedoria, justiça, temperança, trabalho,

pureza etc.

Nesses ditos concretos e expressivos, descreve-se o grande contraste entre a sabedoria e

a insensatez, entre a justiça e o pecado.

Autores: Acredita-se que Salomão escreveu grande número dos provérbios, ainda que

talvez os que componham o livro não sejam originariamente seus. Os capítulos 30 e 31

trazem as palavras de Agur e de Lemuel.

Propósito: Dar instrução moral, especialmente aos jovens.

Texto-chave: 1:4.

Expressão-chave: “O temor do Senhor”. Ocorre cerca de catorze vezes.

SINOPSE

I. Conselhos paternais e advertências, com exortações acerca da obtenção de

sabedoria, caps. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

II. Chamado da sabedoria, caps. 8 e 9

III. Provérbios de Salomão — contraste entre o bem e o mal, a sabedoria e a

insensatez, caps. 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20

IV. Máximas proverbiais e conselhos, caps. 21, 22, 23, 24

V. Provérbios de Salomão, copiados por homens do rei Ezequias, caps. 25, 26, 27,

28, 29

VI. Palavras de Agur, o profeta, cap. 30

VII. Palavras do rei Lemuel. conselho de uma mãe, 31:1-9; descrição da esposa

ideal, 31:10-31

Passagens notáveis

Sabedoria: seu chamado, 1:20-23; cap. 8; sua fonte, 2:6; sua preciosidade, 3:13-26; a

coisa principal, 4:5-13; o tesouro mais valioso, 8:11-36; sua festa, 9:1-6.

Tópicos abordados

Ira, 14:17,29; 15:18; 16:32; 19:11.

Generosidade, 3:9,10; 11:24-26; 14:21; 19:17; 22:9.

Correção dos filhos, 13:24; 19:18; 22:6,15; 23:13,14.

Os tentadores, 4:14; 9:13; 16:29.

O temor do Senhor, 1:7; 3:7; 9:10; 10:27; 14:26,27; 15:16,33; 16:6; 19:23; 23:17; 24:21.

Insensatos: caluniadores, 10:18; de vida curta, 10:21; desordeiros, 10:23;

hipócritas, 12:15; irritáveis, 12:16; zombam do pecado, 14:9; falam insensatez, 15:2;

insensíveis, 17:10; perigosos, 17:12; iludidos, 17:24; intrometidos, 20:3; desprezam

a sabedoria, 23:9; estúpidos, 27:22; autoconfiantes, 14:16; 28:26; incautos, 29:11.

Amizade, 17:17; 18:24; 19:4; 27:10,17.

Conhecimento divino, 15:11; 21:2; 24:12.

Diligência, 6:6-11; 10:4,5; 12:27; 13:4; 15:19; 18:9; 19:15,24; 20:4,13; 22:13; 24:30-34;

26:13-16.

Opressão, 14:31; 22:22; 28:16.

Orgulho, 6:17; 11:2; 13:10; 15:25; 16:18,19; 18:12; 21:4,24; 29:23; 30:13.

Prudência, 12:23; 13:16; 14:8,15,18; 15:5; 16:21; 18:15; 27:12.

Zombadores, 3:34; 9:7; 14:6; 19:25; 24:9.

Contenda, 3:30; 10:12; 15:18; 16:28; 17:1,14,19; 18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.

Temperança, 20:1; 21:17; 23:1-3,20; 23:29-35; 25:16; 31:4-7.

A língua, 4:24; 10:11-32; 12:6,18,22; 13:3; 14:3; 15:1-7,23; 16:13,23,27; 17:4;

18:7,21; 19:1; 20:19; 21:23; 26:28; 30:32.

Ganho injusto, 10:2; 13:11; 21:6; 28:8.

Riqueza, 10:2,15; 11:4,28; 13:7,11; 15:6; 16:8; 18:11; 19:4; 27:24; 28:6,22.

Mulheres más, 2:16-19; 5:3-14,20,23; 6:24-35; 7:5-27; 9:13-18.

Mulheres virtuosas, 5:18,19; 31:10-31.

Lição espiritual

Salomão foi guia mais que exemplo. Mostrou o caminho da sabedoria, mas na última

parte de sua vida não andou por ele. Seu filho, Roboão, seguiu seu exemplo, em vez de

seus conselhos, tornando-se um governante insensato e mau.