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sábado, 3 de março de 2012

TIAGO




Autor: Indeterminado. Há, no NT, três homens preeminentes chamados Tiago. Em

geral aceita-se que o Tiago chamado por Paulo “irmão do Senhor” (Gl 1:19) seja o autor

da carta (v. 3836).

Destinatários: Evidentemente, os judeus convertidos que viviam fora da Terra Santa e

também os judeus devotos da Diáspora, 1:1.

Tema principal: A religião prática, manifestada nas boas obras, em contraste com a

simples profissão de fé.

Textos-chave: 1:27; 2:26.

Aparente conflito doutrinário entre Paulo e Tiago Qualquer conflito doutrinário entre a

carta de Tiago e a de Romanos é puramente imaginário. Paulo, acossado por mestres do

judaísmo nas igrejas, naturalmente deu grande ênfase à justificação pela fé sem as

observâncias cerimoniais. Quando escreveu a Tito, porém, o tema principal da carta foi

a importância das boas obras, mostrando desse modo perfeita harmonia com os ensinos

de Tiago. É evidente que este, quando parece depreciar a fé, se refere apenas ao

assentimento intelectual da verdade e não à “fé salvadora a que se refere Paulo”.

SINOPSE

Essa carta não se presta facilmente a um esboço, mas o texto, na maior parte, pode ser

dividido em dois títulos. “A religião verdadeira” e “A religião falsa”.

I. Características da religião verdadeira

1. Alegria e paciência em meio às provas, 1:2-4

2. Fé constante e firmeza de ânimo, 1:5-8

3. Aceitação da provisão divina para a vida, 1:9-11

4. Suportar a tentação, 1:12

5. Reconhecer as fontes da tentação e os resultados de ceder a ela, 1:13-15

6. Reconhecer como divina a fonte de todas as bênçãos, 1:16-18

7. O ouvido espiritual, o cuidado ao falar e a paciência diante da provocação, 1:19,20

8. O abandono de toda maldade e o recebimento, com mansidão, da verdade salvadora,

1:21

9. A busca da verdade e sua prática, 1:25

10. A generosidade prática e a pureza, 1:27

11. As boas obras, 2:18-25

a) Como demonstração de fé, v. 18

b) Cooperando com a fé e aperfeiçoando-a, v. 21-25

12. A sabedoria celestial, 3:17,18

II. Características da falsa profissão de fé

1. Ouvir a Palavra com indiferença e negligência, 1:22-24

2. A religião vã, acompanhada por uma língua indomável, 1:26

3. O favoritismo, que honra o rico e despreza o pobre, 2:1-9

4. A obediência parcial à Lei, 2:10-12

5. A inclemência, 2:13

6. A simples profissão de fé, desacompanhada de atos de misericórdia e de ajuda, 2:14-

16

7. A fé inativa, 2:17,18

8. O assentimento intelectual da verdade sem mudança de caráter, 2:19,20

9. A língua indomável e sua influência destruidora, 3:1-8

10. Louvores e maldições procedentes da mesma boca, 3:9-12

11. A inveja, a ambição egoísta e a sabedoria satânica, 3:14-16

12. As contendas e as paixões perversas, 4:1,2

13. As orações não respondidas e o mundanismo, 4:3,4

14. O orgulho, a obstinação, a impureza, mente dividida e a impenitência, 4:5-9

15. A calúnia e o juízo injusto, 4:11,12

16. A presunção de planejar o futuro, 4:13-16

17. A negligência ao dever, 4:17

III. Advertências, exortações e instrução

1. Advertências contra o rico, 5:1-6

a) Acerca de sua futura miséria, v. 1,2

b) Acerca da riqueza acumulada e da retenção do salário do pobre, v. 3,4

c) Acerca da busca do prazer e da perseguição ao justo, v. 5,6

2. Exortações acerca da vinda do Senhor, 5:7-12

a) Devemos ser pacientes e constantes, sem nos queixarmos uns contra os outros, v. 7-

10

b) Devemos seguir o exemplo dos profetas e de Jó: sofrer pacientemente, v. 10,11

c) Devemos esquivar-nos completamente de jurar, v. 12

3. Instruções acerca da oração, da confissão das ofensas e sobre ganhar almas,

5:13-20

a) A oração nos tempos difíceis e a favor dos enfermos, v. 13-15

b) A confissão das ofensas e a oração intercessora, v. 16a

c) A oração eficaz, ilustrada por Elias, v. 16b-18

d) O dever de ganhar almas, v. 19,20

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