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sábado, 24 de agosto de 2013

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Capítulo 2: Teoria do Design Inteligente: Mitos & Fatos

2.4: Mito 2. TDI é preguiça intelectual, então "vamos pescar"!

 
Mito 2. Propor e defender a TDI é vergona e preguiça intelectual! (Figura 1Figura 1. Nada mais a ensinar em Ciência se a TDI for aceita?
Uma vez me perguntaram: O senhor não tem vergonha de propor a estudantes uma teoria em que já está tudo resolvido, foi o Designer e pronto, e vamos pescar (Figura 2)? Esta pergunta, notem, é sobretudo enganosa, pois carrega consigo total ignorância sobre a história da Ciência e o pressuposto básico da ciência. Assim, a resposta a ela é simples e direta: O grande problema da pergunta é a própria pergunta! Porque faz-se uma pergunta baseada em uma afirmação falsa, a que afirma ser certo que o fato de admitirmos o Designer resolveria tudo e que nos deixaria a todos preguiçosos, sem nada mais a fazer em Ciência. Que admitir o Designer seria então coisa de preguiçoso intelectual, o qual dando um péssimo exemplo, ensinaria a seus estudantes a serem também, como o são os teóricos da TDI, preguiçosos. Desmotivados a fazer ciência, vamos então todos pescar: "class dismissed"!
Mas não se deixe enganar pela falácia da pergunta. Primeiro porque não há vergonha ou preguiça alguma em defender a TDI, pelo contrário, é um privilégio, e hoje ainda, de poucos! Pois propor e defender a TDI na academia é defender a Ciência com C. É procurar livrar a Ciência de sua amarra naturalista, de seu tapa-olho, de seu maior engôdo! Da maior falácia científica de todos os tempos. É ainda preguiça alguma. Pois é tarefa árdua, intelectualmente desafiadora. É contrapor com o paradigma predominante, um quase consenso, uma "Teoria do Quase-tudo", entrincheirada há 150 anos nas nossas mentes e livros, calcificada na mente dos que já frequentaram uma escola pública ou foram alcançados pela mídia em geral, que lêem por exemplo a Folha ou a Veja, ou a Super Interessante, ou assistem o Fantástico.
É desafiar um gigante, erros não são perdoados. Propor e defender a TDI é um grande privilégio, mas é ser um "maluco beleza". É se defender da acusação de "herege" e assim a tarefa exige conhecimentos profundos multidisciplinares, de química, física, bioquímica, biologia, de cosmologia, filosofia e história da ciência, arqueologia, genética, e geologia. É tarefa então para os buscam erudição ampla, que leva a uma procura constante e incessante por mais e mais conhecimento. É tarefa para quem está pronto a reconhecer a enormidade do desafio e a se preparar para a diversidade de qualificações de seus oponentes. Propor e defender a TDI não é tarefa, então, para neófitos, vacilantes, ou preguiçosos intelectuais. É coisa de gente grande como Willian Dembski, Jonathan Wells, Paul Nelson, Michael Behe, David Berlinsck, Willian Johmson, e Antony Flew, entre outros grandes cientistas e acadêmicos em todo o mundo. Um desafio intelectual que o preguiçoso defensor da TDI (Figura 2) trava na mais alta esfera do conhecimento humano. Argumentos medievais obscurantistas que emanem de fundamentalistas religiosos ou seus escritos sagrados não são, portanto, úteis.
Figura 2. Ilustrando o mito do: "se a TDI for aceita, então oba, vamos pescar".
Tarefa bem menos árdua é defender, porém, o paradigma predominante. Bem menos desafiadora é a teoria para nossos alunos, pois já de antemão falamos que só existe matéria e energia e a la Hawking espaço neste Universo e damos, portanto a eles, opção alguma a não ser concluir que foi mesmo. Vergonhoso é ter que ensinar que peixe mutante virou réptil, que dino virou canário e que urso, nadando de boca aberta, virou baleia! Vergonhoso é disser, em alto e bom tom, que inúmeros dados sólidos acumulados nos últimos 150 anos confirmam a FATO inquestionável da evolução, e da ação exclusiva das Forças Naturais na Vida e no Universo, e que ...a genômica comparada é a cereja no topo do sorvete evolucionista,1 e citar uma meia dúzia de artigos filtrados, interpretados e algumas vezes censurados pela ótica míope do paradigma predominante, e acrescentar que os principais pesquisadores e periódicos sustentam esta tese (como se pudesse ser diferente) e ponto final, ninguém questiona, quando os dados e fatos científicos, de fato, mostram justamente o contrário.
Preguiça intelectual demonstra mesmo quem foge do debate, ou procura censurá-lo, suprimi-lo, ou classificá-lo como "não coerente com a política editorial de nossa revista", usando o subterfúgio fácil do descrédito, da subjetividade, da difamação mitológica medieval e obscurantista de argumentos e proponentes.
Outra falácia é admitir que concluir pelo designer nos deixa sem nada mais a fazer em Ciência. Isto é uma grande mentira, e a pergunta revela grande ignorância sobre os fundamentos mais primordiais da própria Ciência! Pois veja o exemplo dos Pais da Ciência. Os grandes criadores de quase todas as principais áreas científicas, como Newton, Boyle, Pascal, Faraday e tantos outros. Todos eles foram aberta e claramente defensores do Design Inteligente e da existência de um Designer, o qual entendiam teria orquestrado o Universo e a Vida. E esse fundamento mestre para os Pais da Ciência -é lógico e evidente- não os impediu em nada em investigar o Universo e a Vida. Pelo contrário, foi exatamente o pressuposto que tinham de que o Universo teria sido criado por um ser inteligente, racional e legislador, e por um único, e portanto, com uma única lógica e coerência, por uma mente inteligente, coerente e racional, a qual teria estabelecido, como legislador que era, leis precisas e exatas para governar seu reino (o Universo), e ainda mais o entendimento que nós, seres criados à sua imagem e semelhança, teríamos então, como ele, a capacidade de analisar racionalmente e adequadamente esse Universo - ordenado e racional (Figura 3)-e portanto bem comportado, que impulsionou os homens a criarem a Ciência, para através dela investigar os mecanismos que regem o Universo e a Vida.
Figura 3. O Universo matemático e racional em que vivemos.
Ou seja, admitir o designer é voltar as origens da boa e velha Ciência, da Ciência com C, da Ciência de Newton, de Boyle, e Pascal, e tantos outros. É fazer exatamente o mesmo que fez a imensa maioria dos Pais da Ciência quando a criaram e com ela estabeleceram as bases de todo a investigação científica e todas as suas principais áreas de investigação que hoje temos em Ciência, como fez Boyle, o Pai da Química. Boyle (Figura 4) separou a Química da Alquimia, foi um Cientista com C em sua essência, e ao mesmo tempo um Cristão também com C, fazendo por exemplo grande esforço para a divulgação, impressão e tradução, pasmem todos os ateus, daquele livro proscrito, a Bíblia.
Figura 4. Robert Boyle (1627-1691) é considerado o Pai, ou um dos pais da Química. Ele escreveu um dos maiores clássicos da literatura científica (The Sceptical Chymist: or Chymico-Physical Doubts & Paradoxes) publicado em 1661 em Londres, onde fez uma distinção clara entre a Química e a Alquimia. Orgulho santo de ser como Boyle -um inteligentista- e de como ele ser também um "Químico Cético" e ter, como ele teria certamente hoje, dúvidas e encontrar paradoxos insolúveis na "alquimia da evolução".   
E quanto a mim, me junto a Boyle, mas também a J. J. Thomson (Figura 5), o descobridor dos elétrons e o Pai da física atômica e da Espectrometria de Massas que também -como eu- era um racionalista e inteligentista de carteirinha, e que uma vez escreveu, pasmem, na Nature: "As we conquer peak after peak we see in front of us regions full of interest and beauty, but we do not see our goal, we do not see the horizon; in the distance tower still higher peaks, which will yield to those who ascend them still wider prospects, and deepen the feeling, the truth of which is emphasized by every advance in science, that 'Great are the Works of the Lord'." (Thomson 1909, Nature, vol. 81, p. 257). Ou seja, em bom português, Thomson diz que qual é a verdade que é "corroborada" em cada avanço que a Ciência faz? Teria sido que há só matéria e energia e espaço nesse Universo, como os "grandes eruditos" desse século tem afirmado? Teria sido que a Ciência acabaria se assim não fosse? Não! Thomson disse que a verdade é esta, de que "grandes são as obras (o Universo e a Vida) do Senhor (a mente inteligente segundo a interpretação filosófica e teológica de Thomson, e a minha também!).
Figura 5. J. J. Thomson, o Pai da Espectrometria de Massas, vendo -como eu vejo- pico após pico com seu espectrômetro de massas, que "grandes são as obras do Senhor". 
Defender a TDI é, portanto, revitalizar a Ciência. É se juntar em Química a Boyle, em espectrometria de massas, a Thomson! É como cientista e professor, motivar os alunos a fazerem uma Ciência livre e despreconceituosa. É imitar os Pais da Ciência. É seguir os dados, doa a quem doer. É combater gigantes e grandes preconceitos. É procurar colocar a ciência de volta a sua boa e velha origem! É tentar remover da Ciência o seu "tapa-olho" naturalista que hoje a impede de ver o óbvio, e a faz prospectar inultimente por respostas aonde simplesmente elas não existem. É evitar que a ciência insista no erro, e insistir no erro -todos sabemos- é burrice!
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1 Evolução e Religião, Sergio D. Pena, Ciência Hoje On-Line, 8/11/2009. Em sua coluna no Ciência Hoje o famoso geneticista brasileiro Sérgio D. Pena disse: "...É absolutamente incontestável o fato da evolução (fatos absolutamente incontestáveis são Dogmas, isso não é Ciência). Não se trata de uma simples teoria da evolução (com certeza é muito mais do que uma teoria, é uma crença). Dados paleontológicos (leia sobre o registo fóssil nesse web-book), geológicos e fisiológicos (a la comparação de bicos de passarinhos, veja sobre a Falácia dos tentilhões de Darwin) já forneceram ampla evidência da origem única da vida na Terra (LUCA inviável e a árvore da Vida, que é na realidade uma floresta, leia sobre essas falácias nesse web-book também) e de sua evolução progressiva (leia sobre a Explosão Cambriana, que nada tem de progressiva) para formar as milhões de espécies (temos mais diversificações intra-espécies e menos filos hoje do que no passado) de animais e plantas que aqui habitam. Mas a genômica comparada foi a cereja no topo do sorvete, o elemento que nos deu a prova final da verdade incontestável (verdade incontestável é de novo coisa de religioso, coisa de fanatismo religioso) da evolução."
Leia esse web-book e os destaques acima e, veja por exemplo a comparação genômica "fajuta" que fizeram entre homens e chimpanzés e responda: Genômica comparada: Cereja ou Abacaxi?

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